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Tom deveria estar bravo comigo por eu estar estranha, mas eu tenho meus direitos de estar assim.

Já era o dia de natal e teríamos de fazer uma ceia.

--O PERU PORRA-- sai correndo pela casa junto com Gustav.

--CARALHO, CARALHO-- gustav gritava ao meu lado.

--meu deus que cheiro de queimado-- bill diz entrando na cozinha.

--então..--eu e Gustav saímos da frente onde temos visão para bill olhar o peru queimado, ele olhou e colocou as mãos na boca com um olhar de chocado e logo depois chegou tom ficando paralisado olhando a cena do peru queimado.

--PUTA MERDA-- tom diz finalmente.

--que foi-- georg entra na cozinha e fica paralisado junto com tom e bill.

--fudeo-- disse eu e gustav se olhando.

Todos se olhamos e Caímos na risada, mais tarde naquele dia teríamos um ensaio de fotos, eu e tom não tínhamos dado um beijo a 2 semanas, isso estava me deixando louca e podia ver que o deixava também.

Fomos rapidamente para o ensaio onde teríamos de tirar fotos com nossos instrumentos e tinhamos que vestir roupas que escolhiam a nós. Terminamos e fomos vestir nossas próprias roupas.

Eu fui ao banheiro me trocar, entrei em uma cabine para tirar a roupa e por a minha, assim que sai vi tom encostado na pia.

Eu iria passar por ele mas logo senti algo segurar minha mão e me puxar para perto de si.

--me solta por favor-- falei.

--te soltar? Quer que eu te solte-- tom me encarou e eu desci meu olhar em seu pircing.

--sim-- falei, minha mente falava uma coisa e eu falei outra coisa.

--lourinha não me deixe assim, faz semanas que não conversamos direito-- ele falou se aproximando cada vez mais de minha boca.

Meu olhar estava apenas em sua boca, naquela boca que me fazia cada vez eu agarrá-lo, ficamos nos encarando por um tempo.

Eu o prendo em um beijo cheio de vontade, eu queria isso e tom estava maluco para que isso acontesece logo, aquele beijo tinha uma mistura de sentimentos onde nem eu e nem tom sabia oque era, ele me pegou em seu colo colocando eu em cima da pia enquanto me beijava. Ele apertava minha cintura me fazendo colar nossos corpos.

Ele desceu o beijo em meu pescoço fazendo eu ter arrepios ao sentir seu pircing gelado em meu pescoço.

--tom temos de ir-- falei deixando vários selinhos em sua boca.

Tom me olha se virando de costas para que eu suba nelas, saímos do banheiro e nenhum dos meninos falou algo, apenas entramos no carro e o clima parecia estar bem mais calmo e gostoso, diferente de como estava, que era tenso.

Chegamos em casa e fomos esperar dar meia noite para podermos comer, tom e georg claramente não esperaram para comer.

Mas tarde naquele dia eram já umas três e meia da manhã eu me sentei na varanda e logo veio tom se sentar ao meu lado.

--gostou da vista?-- tom quebra o nosso silêncio.

--sim-- falei em logo pairou um silêncio entre a gente.

--minha mãe ta grávida-- eu disse quebrando nosso silêncio e observando a vista e tom logo me olha sem nenhuma expressão--a gravidez é de alto risco-- eu disse e o encarei e vi sua expressão mudar para uma cara de preocupado.

--mas como assim de alto risco?-- tom pergunta.

--talvez o bebê e nem minha mãe resista se tiver esta criança-- falei e senti meus olhos encherem de lágrimas.

--pensa em voltar para Alemanha?-- tom diz.

--talvez--digo-- eu não tenho certeza, talvez eu tenha de voltar para ajudá-la-- eu o olho e tom me encara confuso.

--mas e seu padrasto? Andreas-- falou

--está com ela mas não é a mesma coisa né--digo e deixo escapar uma lágrima.

Ficamos ali e tom me puxa para perto depositando um beijo em minha testa.

Eu e tom nos levantamos e iamos para nossos quartos, vi tom entrando em seu quarto.

--ei-- chamei e Ele me olhou confuso--dorme aqui comigo-- digo e o mesmo vem correndo feliz.

Eu peguei uma camisa de tom que tinha seu cheiro e me deitei na cama e logo depois que tom tira sua camisa ele deita em meu lado.

Ele me puxa para um beijo antes de dormimos e eu belisco seu pircing o provocando, que saudade disso.

--não me provoque lourinha-- falou ele olhando minha boca.

--ainda nem comecei-- falei debochada.

Eu me deito virada para o próprio oque o deixa intrigado, logo ele me abraça me trazendo para perto.

--tom-- me virei a ele e vi que me olhava.

Eu o puxei lhe dando um beijo molhado, e logo descendo meu beijo a seu pescoço, parei e me virei novamente. Senti ele ficar paralisado.

--vau deixar o tom tom assim? --falou ele.

--sim--fechei os olhos sentindo ele se aproximar.

𝗠𝘆 𝗚𝘂𝗶𝘁𝗮𝗿 𝗕𝗼𝘆 𝗔𝗻𝗱 𝗦𝗰𝗿𝗼𝘁𝘂𝗺| 𝗧𝗼𝗺 𝗞𝗮𝘂𝗹𝗶𝘁𝘇Onde histórias criam vida. Descubra agora