Gustavo estava sentado no sofá, ao lado de meu pai, que tinha torcido o pé no tênis. Assustei-me ao ver Clarice em casa. Eu achava que ela tinha ido visitar a mãe, como era seu costume aos domingos e dias de folga. Só deveria voltar à noite, mas ao que parecia ela em tinha saído do seu quarto, que ficava numa edícula. Era sobre isso que os homens falavam quando me juntei a eles. Provavelmente meu pai queria saber os detalhes sobre a noite passada. Mas mudaram de assunto quando me aproximei.
Logo que notei Clarice mexendo em coisas na cozinha, encarei Gustavo, irritado. Não podíamos ter uma briguinha naquele momento, mas meus olhos soltavam faíscas. Ele deveria ter me alertado antes sobre a presença dela - que na certa ouvira aquela putaria toda no meu quarto. E como era esperta, juntaria os pontos e saberia das nossas tramoias sexuais.
Contudo, ele ficou calmo como sempre, sem se importar comigo. Seu sorriso malicioso era tanto uma resposta ao meu chilique secreto quanto ao que meu pai perguntava quando apareci diante deles:
- Então, Gustavo, melhor da indisposição? Na certa você foi pra balada e levou uma chave de pernas, não é?
- Sim, você nem imagina, amigo. Uma gata dando em cima de mim, ontem.
- E você, filho, não saiu ontem? O mundo tá cheio de garotas para você, na sua idade em aproveitava muito.
Estranhei esse comentário do meu pai. Ele nunca havia falado assim comigo antes. Parecia conversa de bar, com algum desconhecido, sobre as futilidades da vida - e não para quem deu a própria vida.
Apenas respondi: - Quem disse que eu não aproveito a vida, pai? Só porque sou discreto, não significa que não a aproveito!
Meus olhos passavam de um a outro com a naturalidade mais falsa que se poderia ter. Mas ambos pareceram gostar sinceramente da minha conclusão. Gustavo, principalmente.
- Tá certo, Bruno! Bem, vou subir e tomar uma ducha, e passar uma pomada no meu pé que ainda ta doendo. - Ele levantou-se e saiu da sala.
Eu, que estava sentado em outra poltrona, aproximei-me do amigão do meu papai, sentando-me ao seu lado. Sem receio algum, ele avançou sobre mim, metendo o rosto no meu pescoço, fungando; um dos braços enfiou às minhas costas; a outra mão beliscou o meio das minhas pernas por cima da bermuda. Foi tudo tão rápido que levei um susto; afastei-me para o canto do sofá, dando uma rápida espiada para o alto da escada, mas meu conquistador simplesmente ignorou que estávamos expostos no meio da sala, às três da tarde.
- Deixa disso - ele sussurrou, chegando-se com malícia. Seu pai não vai descer, relaxa! E assim é muito mais excitante, você não acha?
Mal acabou a frase, e já estava com os braços novamente em torno de mim. Isso era viver perigosamente, na certa. Brincar com fogo dá nisso, eu tinha acordado um monstro, que sempre me surpreendida indo mais longe do que tinha ido antes. Pois não é que ele arregaçou seu calção, botou a jeba toda babada para fora, e me mandou dar uma chupada? Pedi que fôssemos ao meu quarto, mas ele me ignorou. Repetiu a frase, num tom bem mais autoritário. Dessa vez, não esperou que eu pensasse muito, foi logo puxando meus cabelos e levando minha boca até seu cacete. Fazer o quê? Tive de realizar meu melhor trabalho, morrendo de medo que alguém aparecesse. Mas depois de cinco minutos mesmo eu já estava completamente entregue a nossa brincadeira: fiquei de joelhos no carpete, diante dele, alisando suas coxas grossas, enquanto ele me dizia coisas fortes, de macho fodedor, entre sussurros.
Ficamos assim mais uns dez minutos, quando algo fez barulho, ao longe, e eu imediatamente parei a mamada e me arrumei no sofá, como menino educado. Não era nada. Gustavo deu de ombros, eu dei um sorriso, e voltei a meter a boca naquele cacetão, já pedindo leitinho na cara. Mas eu sabia que ele não queria gozar ainda. Ele era como eu, gostava de prolongar ao máximo a ejaculação, até que não fosse mais possível segurar a torrente de leite. Que nome bonito, esse! Torrente de leite! Gostei, se eu escrever um livro, chamá-lo-ei assim.
Bem, Gustavo não gozou com minha mamada, mas seu pau cuspia melado que não acabava mais. Era um sorvetão que sempre ia derretendo sem contudo perder a forma. Quando tempos depois tentei me livrar dessa relação, a imagem da sua jeba vertendo baba e mais baba jamais saiu da minha mente. Aí fiquei resolvido a lutar por ele, não permitir que ninguém pegasse meu homem. Claro que nunca consegui prendê-lo; ele meteu a jeba em quase tudo que era buraco por aí. Mas quando eu estava com ele, me deixava levar feito poeira ao vento.
- Agora senta, filhão, no cacete do papai!
Tentei novamente pedir que fossemos para o quarto, mas ele agarrou meus braços, apertando-os e deixando-os vermelhos, me erguendo do carpete e me fazendo sentar de costas para si. Seu pau mal se encaixou no meu cu, Gustavo segurou em minha cintura e foi me chacoalhando para cima e para baixo, cada vez mais rápido. Eu gostava da sua violência, mas minha sensibilidade exacerbada era contraria a que ele fosse sempre e somente assim. Até seus beijos pareciam de um lobo devorando a caça. Sem percebermos, nossa fodida estava ficando barulhenta, o contato de nossas carnes fazia um slep slep difícil de conter. Então decidiu dar uma parada. Fiquei sentado em seu colo com seu cacete me preenchendo, e com custo consegui me aninhar em seu peito por alguns minutos. Sua respiração possante vinha diretamente no meu ouvido. Embora ele sempre quisesse fazer parecer que era um garotão sempre pronto para umazinha, o sexo depois dos quarenta e tantos começava a dar mais trabalho.
De repente, um novo barulho, desta vez vindo do andar de cima. Só poderia ser meu pai, retornando à sala. Num pulo, Gustavo se levantou, e mandou que em silêncio eu o seguisse. Saímos da sala, mas ficamos atrás da parede, observando. Enquanto eu me agachava para olhar a escada, Gustavo aproveitar a situação para enfiar seu pau em mim e socar com vigor. Era mesmo meu pai. Descia a escada todo distraído, havia tomado banho, estava de camiseta, bermuda e chinelos. Ele se aproximou do sofá, sentou e ligou a tv. Meu amante me puxou pela mão, me guiando pelo corredor da minha grande casa. Passamos em frente à biblioteca, que era o escritório da família. Entramos, ficamos quietos. Assim que fechamos a porta, Gustavo me agarrou, me virou de costas, e socou o cacete em mim, tudo num segundo. Dei um leve grito, mas ele tapou minha boca, e suas estocadas iam aumentando.
Senti que era hora, comecei a tocar uma punheta. Tomei a iniciativa de pegar na mão do meu homem e leva-la até meu pau. Gustavo aceitou a proposta e foi me punhentando freneticamente, enquanto eu rebolava e fazia aquela jeba entrar ainda mais.
- Ahhhhhhhhhhhhh, papai, ahhhhhhhhhh papai, me fode, papai! "Assim você acaba me matando!" Huuum, assiiiiiim, assiiiiim!!!!
Minha porra saiu em jatos. Gustavo ficou com a mão melecada, mas levou-a até meu rosto, sujando-o; depois, quando foi sua vez de esporrar, ordenou que eu me ajoelhasse e abrisse a boca.
- Ahhhh, filhão, mama o leite do papai, mama! Assim, mama tudo, não deixa nada vazar, seu puto. Ahhhhhhhhhhhhhhh!!!
Obedeci em tudo, e engoli sem perder nenhuma gosta.
Nos arrumamos e voltamos para a sala.
Meu pai continuava vendo tv, deitado, quase dormindo no sofá. Quando aparecemos, perguntou onde estávamos, e inventamos uma desculpa.
Gustavo, sacana como sempre ainda, completou:
- Dia chato, pena não ter nada de bom pra fazer!
Fiquei calado, lambendo os lábios com o gosto de porra na boca.
**********
Bem, aqui termina a história de Bruninho e Gustava, escrita em 2015. Na época, publiquei em vários lugares e muita gente comentava que eu deveria estender para um romance, o que não era má ideia.
Hoje não sei se a ideia é tão boa. Prefiro permanecer nos contos, por enquanto. Eu só preciso criar vergonha na cara e terminar de escrevê-los. kkkkkkk (Cada k é uma lágrima!)
Obrigado a todos pelas leituras e curtidas.
Beijos!
VOCÊ ESTÁ LENDO
GUSTAVO, O MELHOR AMIGO DO MEU PAI
Romance[CONTO GAY COMPLETO] REPOSTADO TAL QUAL ESTAVA ANTES DE SER EXCLUÍDO PELO WATTPAD QUEM NUNCA SENTIU ATRAÇÃO POR ALGUÉM CONSIDERADO DA FAMÍLIA? BRUNINHO SENTIA ISSO NA PELE. AFINAL GUSTAVO ERA O MELHOR AMIGO DE SEU PAI. ALTO, FORTE, GOSTAVA DE MUITA...