Where will love take us?

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- Eu preciso te pedir desculpas, Matt

- Não precisa se desculpar Lind

- Mas foi um erro, estávamos loucos demais...

Ele se aproxima e pega em minhas mãos

- Estar com você nunca é um erro - Eu fico envergonhada - O que eu te disse sábado a noite era tudo verdade - Ele tira sua mão da minha e coloca no meu pescoço - Eu realmente gosto de você

Logo ele me puxa e me beija, eu nunca esperei tanto por um beijo. Ele deposita sua outra mão em minha cintura, nosso beijo termina em dois selinhos

-  Eu também gosto de você, Matt - Digo ainda em seus lábios

Ele sorri e eu logo o empurro na minha cama, subindo por cima dele

- Lind... - Ele diz como uma arfada

Eu continuo beijando ele enquanto começo a me movimentar lentamente, suas mãos descem sobre o meu corpo parando em minha bunda, ele a aperta de leve

Quando eu fui tentar retirar sua camiseta, alguém bate na porta

Eu começo a beijar seu pescoço

- Alguém tá aí? - Aparentemente era Christopher...

- Chr-Chris? - Eu continuava a me movimentar - Para Lind - Ele sussurrou

Eu dou uma risadinha maliciosa e saio do seu colo

- O que você quer Christopher? - Digo após abrir a porta

- Matt! - Ele cruza os braços - Eu estou atrás de você a um tempinho

- Já achou Christopher, agora tchau - Ia fechar a porta mas ele não deixa

- Eu duvido que a supervisora vai gostar de vocês no mesmo quarto...

- Ele tem razão, melhor eu ir - Ele me dá dois selinhos - Tchau Lind

- Tchau Matt - Digo sorrindo e ele vai embora
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Querido diário, estou confusa...
Matt acabou de deixar meu dormitório, a gente se resolveu e acabamos nos beijando, quase que até mais que isso, se Christopher não tivesse nos interrompido.
Eu não sei mas isso parece estranho, ele saiu do meu dormitório muito facilmente, ele nem relutou ou algo assim, apenas aceitou a pressão que Christopher fez.

Lindsay Laurent
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Eu fui interrompida pelo toque do meu celular, alguém estava me ligando e quando fui ver quem era, me deparei com a foto de Richard

- Alô? - Digo confusa

- Oi minha filha, tudo bem por aí?

- Tudo sim, eu acho

- Eu estava pensando muito em você nesses últimos dias, seria legal se eu fosse te visitar, não é?

- M-me visitar? - Digo nervosa - Não precisa se incomodar, Richard. Eu estou muito feliz aqui

- Mesmo assim minha filha, você tá escondendo algo de mim?

- Eu?? Não tenho nada a te esconder, Richard - Digo ainda mais nervosa

- Acho bom, fico feliz que esteja feliz. Depois conversamos melhor sobre isso

- Hmm, tudo bem então

- Tchau Lindsay

- Tchau Richard

Ele desliga

Eu espero que Richard nunca venha me visitar, a vida sem ele é muito melhor, me sinto livre por não ter aquela pressão de antes.
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Flashback 14 anos atrás

Eu era muito pequena, estava com a minha babá, Joana e minha mãe Candice. Estávamos brincando na minha antiga casa de bonecas que ficava em meu quarto, até que ouço meu pai chegando em casa, ele estava estranho

Logo minha mãe percebeu

- Querida, irei falar com seu pai, não saia daqui - Ela olha pra Joana como se tivesse dado uma ordem

Joana logo assente

- Tá bem mamãe. Vamos brincar Jojo - Ela assente mas continua preocupada, parece que ela sente que algo vai acontecer

Minha mãe logo sai do meu quarto e tranca a porta

Depois de um tempinho, sons de coisas quebrando e gritos eram presentes. Alguém então começa a forçar a maçaneta

- Abre aqui pra mim Lindsay, é o papai

- Minha pequena, vamos brincar de esconde-esconde. Você vai se esconder e em nenhum hipótese você pode sair do seu esconderijo, ao menos que eu te ache - Ela dá ênfase

Eu logo penso em qual lugar eu me esconderia, decidi ir pra debaixo da minha cama. Joana pega uma cadeira e coloca na maçaneta da porta, o som de alguém forçando a maçaneta só aumentaram

Eu acabei não sabendo o desfecho dessa história, já que acabei dormindo. Quando acordei, escutei um som de choro, saio rapidamente de debaixo da cama

Quando saio, tenho a visão da minha mãe chorando com vários hematomas em seu corpo. Logo olho para meu pai, ele estava olhando a cena como se estivesse encantado com o que ele tinha feito

Quando ele percebe que eu estava o olhando, ele olha pra mim com um olhar maldoso e um sorriso que me atormenta até hoje. Foi aí que eu percebi que o meu destino era o mesmo que o da minha mãe...
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Eu simplesmente saio do transe de repente, minhas lágrimas escorriam de uma forma que pareciam um tipo de ácido. Minha respiração estava muito acelerada, sentia que meu coração ia sair pela boca

Eu decido ir tomar um banho pra me acalmar, pego uma toalha e sigo pro chuveiro

Enquanto a água quente do chuveiro escorria pelo meu corpo, eu só conseguia imaginar o quanto minha mãe sofreu. Eu admiro a forma como ela me criou tentando fazer com que eu não sofresse e deixando a dor só para ela, mas eu também me sinto culpada por isso

Agora eu entendo o porque ela fez aquilo...
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