CAPÍTULO 6

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Agora que vocês já sabem como foi o início da minha carreira vou contar um pouco mais da minha história, que poderia estar acontecendo em Dubai, Nova York, Londres, Machu Picchu (tenho certeza que você travou para ler isso), enfim, nesses lugares que as pessoas costumam taxar de melhores lugares do mundo, mas aqui não amiguinhas e amiguinhos, essa história se passa no Brasil, na cidade de São Paulo, como não é nenhuma história envolvendo o tráfico ou com chefes gostosos que eu gosto muito, vai se passar no centro de São Paulo, mas mesmo acontecendo em São Paulo, vai ter mafioso gostoso, vamos começar as apresentações.

Me chamo Viollet Lancaster, mais conhecida como Doutora Diaba, calma gente, não sou uma médica que manda as pessoas para o inferno, como vocês já sabem, sou uma advogada que manda as pessoas para a cadeia, que também pode ser considerado um inferno, há e também as tiro da cadeia né, provar a inocência dos meus clientes é minha fonte diária de rivotril, mas voltando as apresentações, tenho 32 anos, solteira, independente com um filho lindo, inteligente, maravilhoso (com várias qualidades que gostaria de expor, mas vocês vão descobrir no decorrer do livro) ele tem 7 anos e se chama Malik Lancaster Meyer.

Como vocês podem ver eu vou narrar minha própria história, falar sobre a minha vida de libertinagem, chega de falar dos caras que pegam todas, vamos falar de uma mulher independente que pega todos também, e que se dane a sociedade machista que querem nos menosprezar por não sermos acatadas e do lar, mesmo que no final a pessoa se torne acatada e do lar, mas por livre e espontânea vontade. HAHAHAHAHA.

Eu sei que vocês gostam de emoção, então vou dar um leve spoiler antes de começar, eu vou virar cachorrinha de um homem. Calma gente, essa referência é pelo simples fato de que quando lemos livros sobre safados cafajestes libertinos que acham que nunca vão amar ninguém, eles acabam por ficar dependentes dessas pessoas e querendo ou não acabam se tornando cachorrinhos delas, por isso falei isso. É vergonhoso? Talvez, mas vai acontecer, vou me apaixonar pelo homem mais odioso da face da terra, mas antes vou curtir muito minha vidinha de libertinagem, porque homem é que nem biscoito, vai um e vem 18. HAHAHAHA.

O COMEÇO

Todo o começo envolve uma historinha triste não é mesmo minha gente, lá vai a minha.

Eu tinha apenas 15 anos quando conheci o Enrico. Eu era conhecida como a Viollet João, o porquê disso? Eu gostava de rock, gostava de me vestir como um homem, baby look do nirvana, bermuda e all star, fora da escola jogava futebol, fazia capoeira, minha mãe até tentou me colocar na aula de dança e no balé, eu até gostava, mas preferia as coisas de menino, até eu conhecer o Enrico.

Gente o Enrico era o popular da escola, branquinho, cabelo liso e escuro, um sorriso que hipnotizava qualquer um, não tinha uma única menina naquela escola que não o quisesse, vou tentar resumir a historinha feliz e triste.

Com 15 anos comecei a me relacionar com o Enrico, uma colega da escola chegou em mim e falou que o Enrico queria ficar comigo, inicialmente achei que era uma grande mentira, eu era a Joãozinho da escola e ele era o playboy popular, bom lógico que aceitei né minha gente, eu me vestia como um menino, mas gostava de meninos.

O primeiro beijo foi sensacional, eu gostei muito e ele também, pois falou que queria de novo, depois que fiquei com ele me transformei, é isso gente, virei menininha, aposentei minhas roupas de rock e comecei a me vestir e me arrumar como uma donzela, ficávamos todos os dias na escola e era maravilhoso, quando estávamos a 6 meses juntos ele me pediu em namoro, não do jeito tradicional, ele simplesmente falou:

- "Depois Dos 5 meses já é namoro né? " (Ridículo como só ele consegue ser)

Namorei exatamente 10 anos com o Enrico, é isso mesmo apenas namoramos e entre tantas idas e vindas, eu tinha tanto chifre que não caberia em 100 cabeças só para vocês entenderem, meu amor pelo Enrico era uma doença, eu o amava tanto que aceitava o mínimo dele, ele pegava todo meu dinheiro, me humilhava, espalhava que era solteiro e que eu vivia no pé dele, detalhe a gente namorando; Ele fazia questão de falar para os outros que eu corria atrás dele como uma cachorrinha. Eu achava que morria de amor por ele e que o meu maior sofrimento era estar ao lado dele, até que descobri a gravidez, estava carregando meu príncipe e quando ele nasceu eu soube o que era amor de verdade e também soube o que era sofrer de verdade; meu príncipe ficou 8 dias na UTI, os 8 dias mais sofridos da minha vida.

Bom uma hora temos que enxergar as coisas né, quando o Maliki tinha 7 meses descobri mais uma traição e aquilo foi o fim, terminei, comecei a estudar direito, meio que acabei com a vida do meu ex judicialmente e hoje vivo feliz, todo amor que tenho é para o meu filho e minha família; para mim os homens só servem para meu mero prazer, me julguem, porém não me importo, tenho bloqueio emocional, não sei gostar e nem amar outro homem, dizem as más línguas que uma hora vou acabar me apaixonando, espero que essa hora não chegue nunca.

Mas vamos ao que interessa, vamos a história da advogadadiaba que se apaixona pelo demônio babaca, nada mais nada menos que MaysonVittorio Mackenzie, mais conhecido como Advogado demônio ou tubarãodos tribunais, este atua junto com a promotoria do estado, fazendo da vida dosAdvogados de defesa um verdadeiro inferno.

Doutora DiabaOnde histórias criam vida. Descubra agora