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Você andou até a cozinha e preparou algo pra comer enquanto o gatinho albino miava em cima do balcão esperando sua amada ração, quando você colocou a tigela com ração no chão ele voou até ti e quase lhe expulsou da cozinha pra comer.
— Nossa... - Murmurou surpresa e logo riu se virando para se sentar. Comeu e após isto lavou oque sujou e pegou a tigela limpa do chão, o gatinho só faltou voar em cima de você.- Calma fofo! Pra que agredir.
— MIAAAAaaAAAU! - Os pelos albinos ficaram extufados e ele tentou pular na tigela.
— Pode ir parando, bixin extressado. - Você disse e acariciou a cabeça do mesmo que se acalmou aos poucos, um sorriso fino brotou em seus lábios. - Você anda muito estressado em fofo.
— Maiu...~
Você sorriu e se afastou colocando a tigela na pia, e nesta quebra de tempo minúscula o gatinho começou a miar querendo mais atenção você não ligou muito e continuou a limpar até que os miados cessaram, você não ligou novamente e permaneceu ali. Seus olhos se arregalaram e um grito assustado saiu de sua boca ao sentir braços pequenos envolverem suas pernas.
Tomando toda a coragem do mundo você olhou vendo dois bracinhos bronzeados em volta de suas coxas, as mãozinhas estavam entrelaçadas em sua coxa direita apertando com força como se não fosse soltar nunca mais. Franziu o cemho e inclinou um pouco o corpo o virando pra trás de leve, avistou uma cabeleireira platinada.
— Que merda é essa?... - Você murmurou baixo sentindo seu coração bater forte. - Ei, criança!
A criança ergeu a cabeça de leve e lhe encarou sonolenta, o garotinho de olhos roxo opaco lhe encarou fazendo um bico extremamente fofo com o cenho franzido, alguns fios platinados estavam sobre seu rosto fazendo ele assoprar vez ou outra por isto, na intenção de retirar de seus olhos.
Mesmo sem entender muito você tirou as mãozinhas dele de duas coxas e o afastou, em seguida se agachou em frente a ele que não aguardou mais nenhum segundo para lhe abraçar entrando no meio de suas pernas. Seus olhos se arregalaram ao notar as orelhas presentes na cabeça do pequeno, também viu um rabo balançando de um lado pro outro.
— Garoto como você entrou aqui? Cadê seus pais? - Você perguntou confusa sentindo o garoto esfregar o rosto em sua barriga enquanto as mãozinhas pequenas estavam tentando se entrelaçar em seu corpo.
— Faz silêncio... tô com dor de cabeça. - Murmurou contra sua pele. Um suspiro confuso e frustrado saiu de seus lábios e você assentiu decidindo cuidar dele primeiro e depois perguntar.
Sem muita escolha você segurou o garotinho o pegando no colo e se levantou com o mesmo que se agarrou ao seu corpo, o mesmo estava se tremendo pois estava sem roupa e o ar-condicionado estava ligado. Você não compreendia mais nada do que estava acontecendo.
Levou ele até o banheiro deu um banho quente, em seguida o secou e vestiu uma camisa de seu amigo Kakucho que as vezes dormia na sua casa após beberem muito, vez ou outra vocês ficavam na brotheragem sabe, nada sério. Deu um remédio para dor de cabeça pro platinado que bebeu caindo de sono.
— Tô com sono... - Disse baixo choramingando com as orelhinhas baixas. - Dói.
— Calma, logo vai passar, certo? - Ele assentiu choroso e lhe abraçou deitando a cabeça sobre seus seios começando a cochilar. Você sorriu e o pegou no colo levando até sua cama e o deitando ali passando o endredom por cima de seu pequeno corpinho bronzeado.
(Quebra de tempo)
Já havia se passado algumas horas e nada do garoto acordar, você já estava ficando preocupada, mas relaxou ao ver o platinado se remexer na cama enquanto resmungava algo indecifrável. Os olhinhos do mesmo se abriram lentamente e sua boca se abriu, ele bocejou esfregando o rosto no travesseiro com as orelhinhas abaixadas.
— Hum? - Ele olhou para os lados parecendo procurar algo, e quando não achou pareceu entrar em desespero. - Cadê...?
— Oque tanto procura? - Você perguntou e ele olhou rapidamente para você parecendo aliviado, e sem lhe deixar fazer nada ele pulou em cima de você lhe abraçando. - Calma ae rapaz, você tá bem?
— Tô sim! - Disse e ergeu a cabeça para lhe encarar, as orelhinhas estavam erguidas focadas em ouvir tudo oque você dissesse.
— Qual é o seu nome? - Você perguntou já sem aguentar a curiosidade.
— Sou Izana, Izana Kurokawa. - Ele disse e sorriu. - E você, qual é o seu nome?
— Pode me chamar de S/n. - Você disse simples. - Oque faz aqui? Cadê seus pais? Quem lhe trouxe?
— Eu moro aqui, eu não tenho pais, e você me trouxe. - Respondeu o platinado esfregando o rosto em sua barriga.
— Quando foi que eu trouxe você pra cá?! - Você indagou confusa.
— Hoje de manhã ué.
— Perai, explica direito! Eu sou meio lerdinha.
— Você adotou um gato hoje de manhã, esse gato sou eu! - Ele apontou pra si mesmo. - Eu sou um neko.
— Neko? - Ele assentiu é você franziu o cenho. - Oque é isso?
— Pesquise na Internet, deixa eu terminar de explicar. - Ele disse e bocejou coçando o olho direito. - Você me adotou, e agora é minha dona!
— Sua dona? - Ele assentiu lhe encarando choroso. Você o olho confusa. - Oe? Por que tá chorando?
— Você vai me abandonar né? Eu sabia.. - Disse entre lágrimas se afastando de ti.
— Ou, Calma ae eu não vou te abandonar. - Você disse se agachando em frente a ele erguendo a mão até sua face bronzeada e limpando as lágrimas.- Eu nunca faria isso.
— Mas-- Você o interrompeu o puxando para um abraço apertado.
— Eu vou cuidar de você Izana, vou te dar todo o amor possível. - Você disse determinada, e o platinado se entregou ao choro gritando alto enquanto suas mãozinhas rodeavam seu corpo lhe envolvendo.
Ele continuou chorando e você não se preocupou, pois sabia que desta vez o choro era de alegria. O abraço durou uns longos minutos, até o choro do menor cessar e você afastar de leve seu corpo para o encarar.
— Tá mais calmo? - Ele assentiu limpando o rosto.- Ótimo.
— Você vai mesmo ficar comigo? - Você assentiu e ele sorriu. - Eu prometo que vou cuidar de você!
