Capítulo 3.

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         P.O.V CAMILA CABELLO:

Habitar em um mundo que depende de você para se manter próspero e harmonioso é amedrontador. Todos esperam que você dê o seu melhor, e infelizmente, nem sempre o seu melhor é de fato o melhor.

Como membro da soberania Cabello, cresci ouvindo que devo ser a melhor em tudo, que não posso errar em nada, nem que eu perca minha última gota de sangue, mas que eu morra acertando e sendo a melhor em absolutamente tudo.

Errar tá fora de cogitação, desistir não é uma alternativa e chorar nunca foi uma opção.

E se porventura ocorrer algum erro? Todas as nações iram se voltar contra minha pessoa e me massacrar psicologicamente, mesmo que eu seja a maior autoridade que regi essa terra. Eu sei muito bem disso, nenhum erro, nenhuma falha, muito menos injustiça é admissível.

Sempre li nos livros deixado por meus antepassados, que todo rei ou rainha Cabello, deve morre para si, esquecer do amor próprio e viver em função da justiça e do equilíbrio, nem que acarrete dor e a própria morte.

Diferente de muitos eu tenho o destino traçado por Zeus desde o dia do meu nascimento, desde esse dia já havia designado a minha função na terra, que no caso é governa-la ao lado das minhas irmãs.

Eu não sou uma simples lady, sou a soberana de sobre todas as nações, vivendo no controle absolutista da minha família, uma mulher que sempre teve que abdicar da própria vida.

Entretanto, que fazer quando o erro não é meu, porém, todas as consequências cairá arremessada sobre ti? Sem esquecer de mencionar que não tenho a escolha de esquecer o problema, muito menos deixar para resolver depois?

Esse é mais um caso que eu não fiz exatamente nada de errado, mas as consequências estão batendo desesperadamente na minha porta.

Uma guerra territórial ocorre entre o Chile e a Bolívia, e como seus reis não haviam entrado em um bom senso o caso foi repassado para mim.

Como a rainha ungida por Zeus, eu tenho o "privilégio" de que quaisquer atrito que não seja resolvido entre os reinados, é minha obrigação tomar a frente, apaziguar as desavenças e ainda resolver o conflito de maneira harmonia e justa.

Eu decretei em uma carta redigida por mim, que dizia as seguintes palavras: "Com o poder acima de todos os outros, Eu a Vossa excelência Karla Camila Cabello, decreto-lhes com o poder designado a minha família por Zeus, que as terras será novamente divididas e que dessa vez em partes igualitárias, assim como ordeno que a guerra seja cessada imediatamente."

Ass: Vossa excelência Karla Camila Cabello.

Quando a carta chegou até os reis eles não acataram ao meu decreto, muito menos cumpriram a ordem, perpetuando a guerra, essa desobediência sim irá acarretar várias consequências. Tenham certeza que eles vão pagar direitinho por essa desobediência, ainda vão pagar com juros e correções.

Quase infartei quando meu mensageiro trouxe a notícia que a guerra ainda ocorria. Nunca senti tanto ódio na minha vida, meu corpo tremia quase em uma convulsão por tamanha raiva, o meu coração palpitava nas batidas do rancor.

Como assim uma ordem minha foi ignorada? Facilmente posso decepar a cabeça desses insolentes, invadir seus países e lhes tomar tudo, afinal tudo é meu e para glória do meu império.

Minhas irmãs e eu somos as semi-deusas dessa terra, todos devem se curvarem e obedecerem ao nosso glorioso poder absolutista. Apesar de tudo, eu sei que essa não é a melhor escolha, não quero matar mais uma geração, estou tentando ao máximo pensar em soluções que não envolva a cabeça dos dois reis em minha sala como decoração.

Winterland ( Camren G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora