Em um mundo alienígena desértico, porém, com seu solo em um tom de azul que parecia brilhar, não podia saber se era noite ou se o planeta tinha atmosfera, pois se podia ver as estrelas e algumas nebulosas distantes. As nebulosas eram assustadoras e impressionantes, por suas cores vermelhas e roxas, e por suas ameaçadoras formas como se fossem atingir o planeta a qualquer instante. A paisagem não possuía grandes construções e nem formações geográficas, deixando claro que aquele planeta era muito árido.
Um grupo de homens esperava por algo. Eles estavam trajando armaduras futurísticas pretas, muito bem lustradas, parecendo até um espelho e elas pareciam pesadas pelas formas de suas placas no peito, nas pernas e nos braços. Todos estavam com capacetes na mesma cor das armaduras e na frente dos capacetes tinham visores, que não se permitia ver os rostos dos soldados, pois os visores eram como o resto da armadura, fazendo as nebulosas serem refletidas neles. Todos portavam imensos fuzis pretos, que pareciam novos, pois não tinham sinais de uso. Estava claro que aquele grupo era composto por soldados, não por seus equipamentos, mas sim pelo jeito deles se portarem; disciplinados e impecáveis, muito diferente de mercenários ou civis portando armas. Todos pareciam preocupados com algo pelo jeito que eles olhavam para o horizonte. Eles esperavam por algo muito importante, que com certeza explicava a presença deles naquele lugar tão inóspito.
— Alguma resposta? — perguntou um dos soldados, que pelo jeito de andar e olhar em volta era o líder do pequeno grupo.
— Não, Senhor — respondeu um soldado, que começou a digitar em um teclado holográfico azul próximo a sua mão. — Podemos solicitar extração e destruir o planeta em um lugar mais seguro.
O líder soltou uma risada de deboche.
— Ela prometeu completar a missão... e assim o fará. Podem confiar nela. Sua fama não são histórias de ninar. — O líder dos soldados apontou para o horizonte. — Olhem! Ela conseguiu.
Uma imensa explosão podia ser vista a quilômetros dali, que era seguida por um estrondo e uma onda de poeira azul, que chegou até os soldados, os forçando a protegerem os rostos, por instinto, pois seus visores nos capacetes os protegiam. Alguns soldados ficaram mais preocupados e o que perguntou se podia chamar a extração, quase o fez, mas o líder o impediu repousando uma mão sobre seu ombro.
— Será que ela sobreviveu? — perguntou um soldado, enquanto a poeira se dissipava.
— Com certeza — respondeu o líder, soltando o fuzil no chão com cuidado.
Todos voltaram a observar o horizonte. Eles tinham esperança de ver alguém caminhando com o grande cogumelo de fogo logo atrás.
O líder apontou para o horizonte e gritou, sem esconder a alegria:
— Olhem! Ela sobreviveu!
A silhueta de uma mulher ia surgindo no horizonte. Ela usava uma roupa azul-clara e se podia notar que, seus cabelos eram longos, loiros e estavam amarrados em rabo de cavalo. Por não usar um capacete ou um respirador, ela revelava que aquele planeta possuía algum tipo de atmosfera. Ela parecia cansada e parecia segurar uma pistola.
— Sabia que a Samus Aran poderia derrotar o inimigo! — comemorou o líder dos soldados, fazendo todos relaxarem e comemorarem com gritos de vitória.
Ao se aproximar, Samus deixava claro que a luta tinha sido terrível, pois ela tinha perdido sua armadura, só sobrando sua Zero Suit, que tinha alguns rasgos e manchas de terra azul luminosa do planeta.
— Posso solicitar extração? — perguntou o soldado, que parecia ser o responsável pela comunicação do grupo.
— Agora pode — respondeu o líder.
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Amor Pela Câmera
RomanceLeia 2 capítulos da minha obra. Para saber mais sobre a vida da Alyana Rubi, acesse o link no meu perfil aqui no Wattpad. Uma pequena sinopse: "...Ela fechou os olhos e uma sensação de estar caindo em um vazio dominou seu ser. Não havia nada, era es...