Querida Muralha.
Veja o quanto eu te amava.
Sempre com carinho e muito amparo.
Ouvia suas grandes histórias e falácias.
Mostrada a vista de suas linhas cravadas.
Meu sonho era ouvir e contar meus maiores anseios.
Mais deixaria você, de ser apenas o que vejo?
Não deixaria de ser uma muralha.
Mesmo que minta para si mesmo, não deixaria de ser o que vejo.
Sua hostilidade que me assombra.
E a mesma que trás a tona.
Como poderia eu deixar de te amar?
Ainda levo comigo, as pedra que usei pra te encontrar.
Você seria capaz de suas próprias pedras arrancar, para que pudesse me salvar?
Mas nunca hesitei em te amar.
Mas a muralha, nunca jamais deixará de ser o que sempre será.
Poemas de Sally Delphie.
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Poemas de Sally Delphie
Poetrypoemas e reflexões de Sally Selohie que já viveu e vive eternamente nesse mundo improvável.
