Abril de 1975.

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O primeiro amor.

Foi o mais doce, o mais puro, envergonhado, tímido e imaculado.
Sem malícia, sujeira, e mágoas.
Aquele que me fez aprender o que era ser gente, e o que se sente.

Um sentimento que mexe com a gente.
Implacável, incomparável, insondável.
Como um presente.
Que se é dado para gente, gente obstinada, insaciável e incompetente.

Uma graça de graça.
Que meu coração entrelaça.

Poemas de Sally Delphi.




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