Capitulo 8

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Catarina

Não podia ser, Vasco me beijou e eu não fiz nada para impedir.

- Desculpa Catarina eu não queria....
- Não faz mal Vasco, não tem mal.

O que aconteceu foi muito estranho, ainda hoje o conheci e já nos estávamos a beijar. Todo o resto do caminho viemos calados, um silêncio constrangedor. Chegamos à minha rua e ficamos olhar um para o outro.

- Bem chegamos, amanha vais à faculdade Catarina?
- Sim vou, eu nunca falto.
- Podias faltar por causa do Gabriel.
- Eu não me rebaixo por causa de um rapaz que não merece. Ate amanha, tenho que ir a minha avo precisa de mim.
- OK ate amanha.

Entrei em casa e vi minha avo sentada no sofá a chorar e a ver fotos de uma mulher.

- avo que tens, que aconteceu?
- hoje faz 2 anos que a tua mãe morreu.
- eu sei avo, eu queria ir sozinha à campa dela, posso?
- claro que podes, eu fui de manha depois de teres saído para a escola, mas cuidado filhinha.
- está bem avo, eu venho.

Estou a ir para o cemitério, quando eu vi o Vasco ao pé de uma campa. Fui para a campa da minha mãe, ainda tinha as flores da minha avo, rosas brancas com varias flores.

- mãe queria que tivesses ao meu lado agora, preciso de ti, eu sei que a avo é como uma mãe mas eu preciso de uma mãe verdadeira como os outros adolescentes. Queria contar tudo, queria dividir a minha vida contigo, estes dois anos tem sido difíceis para mim sem ti, sem o teu abraço, sem os teus conselhos, sem os teus beijinhos de boa noite, eu preciso de ti.

Prometo tudoOnde histórias criam vida. Descubra agora