Don't believe in fairy tales

Colisão

Sam POV

O ar está nublado enquanto ela caminha por entre a multidão. Precisando de descanso, ela se dirige ao bar, com a intenção de pagar a conta da noite e ir para casa. Uma jovem está sentada sozinha na extremidade do bar. Ela não está vestida para sair à noite, seu cabelo em um coque casual faz com que Sam pare para observá-la.

A mulher espera pacientemente que o barman se aproxime, como se estivesse com muito medo de levantar a voz para exigir sua atenção. Ela parece hesitante e Sam se pergunta se esta é sua primeira vez em um bar. Ela certamente parece jovem o suficiente. O bar está lotado, e o barman não mostra sinais de diminuir a velocidade por tempo suficiente para prestar atenção à morena paciente. Resumidamente, Sam pensa em se oferecer para pagar uma bebida para a mulher. Embora brevemente. Por mais confiante que seja, Sam nem sempre tem o hábito de conversar com estranhos em bares. De qualquer forma, a mulher parece pensativa, qualquer abordagem certamente seria indesejável.

Assim que o pensamento ocorreu, Sam provou estar correto. Um homem se aproxima e, após alguns minutos de conversa unilateral dolorosa, é rejeitado com fluidez. Sam vê a interação com ávido interesse. Com o motivo de se aproximar do bar esquecido, ela pede outra bebida, capturando facilmente a atenção do barman. Seu olhar mais uma vez cai para a jovem que agora parece que pode começar a chorar a qualquer momento. Tendo visto o suficiente, Sam engole sua bebida e sai do bar. Deslizando para o assento ao lado da morena, Sam mais uma vez chama o barman que indica que irá atendê-la em seguida.

Enquanto espera, aproveita para observar a mulher mais de perto. Ela é surpreendentemente bonita e Sam brevemente se pergunta como ela não chamou a atenção de todos no momento em que entrou. Ela deve sentir o olhar de Sam sobre ela porque ela olha para cima e finalmente seus olhos se encontram. Sam oferece um sorriso - Se você quiser pedir uma bebida, o barman estará aqui em breve. -

A morena parece confusa com as palavras abruptas de Sam. - Eu não bebo. - Ela diz em um tom surpreendentemente confiante.

A curiosidade desperta mais uma vez e Sam se pergunta como proceder sem cruzar o claro limite definido. Olhando para seu moletom rosa e rosto nu, Sam mais uma vez especula sua idade. Ela definitivamente tinha pelo menos a idade da faculdade, considerando o moletom da Universidade Chulalongkorn. Considerando a idade para beber, ela ainda pode ser muito jovem para pedir álcool.

- Muito nova? Que responsável. - Sam diz bem-humorado.

- Não sou menor de idade, tenho 23 anos! - ela morde de volta.

A carranca que acompanha sua declaração é adorável e, apesar de seu tom rude com Sam, a mulher mais velha não pode deixar de sorrir feliz porque a mulher não parece mais estar à beira das lágrimas.

- É bom ouvir isso. Não quis ofendê-la, apenas curiosidade. a mulher mais jovem relaxa um pouco com a declaração apaziguadora de Sam. - Correndo o risco de ofendê-la mais uma vez, tenho que perguntar. Por que ir a um bar de todos os lugares se você não bebe? -

Ela hesita: - Eu precisava de uma mudança de cenário. Ouvi dizer que beber é uma maneira eficaz de esquecer uma semana difícil.

Quão inesperado, - Pode ser. No entanto, para esquecer você realmente tem que pedir uma bebida primeiro. - Sam diz divertida.

Com um timing excelente, o barman finalmente se aproxima. Sam pede o de sempre e antes de dispensar o barman ela se vira para a mulher - Então, posso te pagar uma bebida? -

A mais nova hesita antes de acenar com confiança - Eu vou querer o que você está comendo. - Divertido, Sam diz ao barman para pegar uma vodka cranberry para ela.

As bebidas chegam. Ela olha para os negroni com curiosidade - Eles não são os mesmos? -

Sam sorri se desculpando. - Minha bebida é um gosto adquirido. Eu trouxe algo mais doce e menos intenso para você. -