— Mamãe? Está aqui em cima?
— Sim, Ji-hye.
Sorrindo, Ji-hye correu para o lado de sua mãe, uma mulher jovem e bonita, tal qual era agora, assim como era quando mais nova, quando deu a luz a ela.
— Um grande casarão, não? — A mulher sorriu, misteriosa, olhando para uma casa do outro lado da rua. Abraçando sua filha de lado, ela sorriu ainda mais. — Me enoja que esteja morando lá.
— Essa mulher é realmente uma grande puta.
— Ji-hye! — Dong-eun repreendeu a filha, levemente. Embora a mulher não parecesse nem um pouco sincera. — Linguagem, minha filha.
— Sério, mãe? — A menina revirou os olhos e cruzou os braços, apontando com a cabeça em direção a mansão. — Não é verdade de qualquer forma?
— Está bem, está bem. Não falarei disso com você mais.
— Poxa, Dong-eun. Vai realmente me deixar de fora? — A mulher a olhou, e a menina imediatamente se corrigiu. — Tudo bem, mamãe.
Suspirando, a mulher passou suas mãos inconscientemente por seus braços, e a menina a parou, pondo suas mãos em cima das dela. A menina conhecia bem sua mãe, e sabia que esse momento era importante pra ela, mas existe limites para tudo.
— Tudo bem, tudo bem. Onde está o seu pai? Você falou com ele? — Pegando a mão da filha, Dong-eun se virou e desceu escada a baixo com Ji-hye.
— Sim, mas ele parecia meio ocupado, não falou muito. Deve estar preparando nossas coisas. Escutei a voz da vovó e do Yeo-jun, nós não deveríamos comer com eles?
— Ainda há algumas coisas inacabadas. Não se preocupe, logo tudo se resolverá. — Passando pela dona do prédio e acenando em cumprimento, mãe e filha se aproximaram do carro, prontas para sair. — E eu já não lhe disse como você deve tratar Yeo-jun?
— Para, por favor. Eu não vou chamar ele de tio, nunca. Ele não é meu tio.
— Mas você o ama, não?
— Claro que amo, mas ele não precisa ser meu tio para eu amá-lo. — Pondo o cinto de segurança, a menina abaixou o espelho da carro, fingindo arrumar sua franja.
A mulher olhou para a filha, de cima a baixo, e sorriu de lado.
— Está bem então.
— Eu posso ouvir você sorrindo, mãe.
— Você está imaginando coisas, garota.
— MÃE.
A mulher apertou o cinto e deu partida, dirigindo com destino a sua família.
Embora os vidros estivessem fechados, suas risadas poderiam ser ouvidas em alto e bom som.
— Eu vou contar para o meu pai!
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𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐔𝐍 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐅𝐄 | The Glory
FanfictionComo uma ação do passado poderia modificar tanto o futuro? Sim, é isso que Moon Dong-eun adolescente pensava toda vez que olhava para sua barriga inchada, 9 meses depois de sair do inferno que chamavam de escola. Neste passado, ela fora abusada por...