O cavalheiro e o Vagabundo [Tenya Iida x S/n Male]

capítulo 01

-⁠☆ Um pequeno contratempo -⁠☆

-⁠ O relógio de parede marcava exatas 11:55 da tarde, faltava tão pouco para seu horário de almoço, necessitava de seus lipídeos totalmente repostos em seu corpo, já estava por volta de 05 horas inteiras em funcionamento. O problema não era aquele, o problema era o funcionamento em excesso de sua quirk, havia modificado por inteiro seu corpo, afinal, era um de menor, e não poderia trabalhar para dar de comer a seus irmãos, o governo impede que o jovem, um de menor trabalhe, mas não move um migalha de poeira para saber se estava por passar necessidades.

-⁠ O relógio tinha marcado 11:56, o tempo parecia passar como uma lesma. Sua quirk, metamorfo; permitia que pudesse modificar qualquer parte de seu corpo, sua voz e até mesmo sua força física e agilidade, mas obviamente, dependendo de quanto você modificou e quando esforço você fez usando esse novo corpo, o tempo limite iria diminuir, ao todo aguentaria por volta de 06 horas 30 minutos e 25 segundos, havia escrito em seu braço para não se esquecer e memorizar. O menor havia apenas modificado seu rosto, pelos corporais, voz e altura, afinal, não poderia ser um adulto com 1,75 de altura, não é?

- O garoto perambulava pelas seções de nada para fazer, seu trabalho não era ficar sentado no caixa, então teria que ficar andando por aí, fingindo que trabalha esse últimos minutos sufocantes. Enquanto andava pelas seções, o disfarçado chegou ao setor de bebidas e laticínios, onde também estava Tenya Iida. O quatro olhos usava uma farda escolar, mas isso não fazia sentido, era sábado, não deveria estar com um uniforme de estudante em pleno sábado, isso era que o garoto pensava ao olhar para o azulado, que tinha um semblante sério e confuso em seu rosto, ele parecia não saber se decidir ou nem entender o que estava fazendo.

- Com poucos minutos ainda o restando e sem nada para fazer, acabou por optar a opção de ajudar o garoto confuso e bem bonito para seus olhos. Se aproximava com passo leves e silenciosos, mantendo uma distância segura, ajeitou seu uniforme e colocou um sorriso em seu rosto.

---- Senhor? Nece.... Necessita de alguma ajuda? - O sorriso acabou virando um sorriso amarelo, não tinha terminais o ensino fundamental, tinha parado de estudar ao 10 anos, por mais que soubesse de várias coisas, também não conseguia se lembrar de muitas coisa. Se amaldiçoava mentalmente por gaguejar com a maldita insegurança por conta de uma palavra que tinha o mesmo sinônimo de "Precisa".

- O quatro olhos que estava de costas para o menor agora tinha de virado pra te olhar cara a cara, suas bochechas ficaram rosadas por conta da vergonha, provavelmente também se amaldiçoava por cometer erros tão .... Burros. Por mais que se amaldiçoasse, ele também agradecia essa alma bondosa que havia decidido te ajudar.

---- Sim, eu necessito de ajuda. Obrigado. Eu consegui encontrar tudo que estava na lista, menos a bebida desejada pela minha mãe, é claro que não possa ter, mas ela abriu recentemente, então eu suponho que não tenha acabado ainda.

---- Eu.. compreendo. Me diga qual é a bebida desejável, e eu irei tentar te... Guiar, até ela... - Ridículo! Que tipo de frase é essa? Era isso que o garoto pensava, mas ela se escondia perfeitamente abaixo de seu sorriso amarelo.

---- Oh! Eu já havia me esquecido, me desculpe. O nome da bebida é "Umeshu", minha mãe deseja ela por conta do seu doce, que segundo ela, é bastante agradável. Ela falou que essa bebida é apreciada até mesmo por aqueles que não aprecia álcool.

---- Eu sei onde fica essa daí! Ela está atrás dessas daqui! - Ele chegou perto da fileira onde o garoto estava olhando anteriormente. Tsubaki mostrou para várias garrafa de bebidas alcoólicas fortes, fazendo com o azulado ficasse confuso. ---- Olha, essa  bebida como você mesmo disse, é apreciada por não amantes de álcool, então os patrões decidiram colocar essa bebida atrás das fortes, para caso eles viessem atrás das mais fracas, fossem tentados a comprar as outras, é uma forma de estratégia, você entendeu, né? - O disfarçado começou a rir desengonçado, não tinha manha para explicar, mas conseguia entender suas próprias explicações.