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Boas tardes!

Tô conseguindo revisar mesmo! Irra. Lá vamos. Queria soltar TUDO de uma vez e acabar logo, mas o tempo é curto.

Uma nota breve: teremos pontos de vista diferentes nesse capítulo e no próximo. Não consigo ser a primeira pessoa em momentos tão sérios e por isso decidi mudar.

Espero que gostem.

Perdoem erros que podem ficar desapercebidos.

Boa leitura!

Kirk

_Ei! -Segurei Sam pelos ombros. _Ei... Sam. Sam, sou eu, Kirk. -A fiz me olhar nos olhos. Olhei rápido para Chin e Noey que seguravam Art e Ben, os dois estavam quietos, fiquei mais tranquilo.

A movimentação na frente da empresa estava enorme, tentei não olhar para o corpo de Mon enquanto a atendiam porque precisei apoiar Sam.

Só Deus sabia o que estava se passando na cabeça dela e eu rezei para que ela não agisse como fez há alguns anos em relação a Saint.

E eu também conhecia Sam.

_Precisamos ir logo. -O médico disse. _Conseguimos reanimar, mas não sei até quando ela aguenta se não formos logo.

A mistura de sons, sirenes, buzinas, gritos, tudo me deixava zonzo. Abracei Sam e a tirei dali em direção ao meu carro, ela olhava na direção de Mon. Tentou correr até lá, mas dois policiais a barraram e eu a segurei.

_Precisamos estar no hospital quando ela chegar, Sam! -Gritei com ela, minha amiga me olhou. Seus olhos estavam perdidos, a expressão de dor me matou por dentro. Olhei a logo da ambulância, já sabia para qual hospital iríamos. _Chin, você assume! -Joguei o crachá para ele. _Chame Kade e entregue os meninos a ela, feche os departamentos inferiores e não deixe ninguém que não esteja autorizado entrar na empresa. Ative as travas.

Chin saiu imediatamente com Noey em seu encalço. Vi Yha sendo amparada em seu estado de choque e torci para ela ficar bem logo. As marcas dos pneus estava no chão, a batida foi mesmo forte.

Notei que eu tremia quando ajudei Sam a se sentar no banco, ela socou o painel do meu carro diversas vezes. Odiei vê-la assim, a dor que ela escancarava no choro agoniado era imensa. Custei avisar a todos do ocorrido e quando consegui, Sam fez a loucura de destravar a porta.

_SAM! -Gritei. Ela desceu do carro descalça e atravessou a alameda, do outro lado eu vi uma BMW antiga parada com a frente amassada, os dois caras que estavam lá, ao verem Sam entraram e ela os alcançou. Pegou um deles pela roupa e bateu com a cabeça dele no vidro. O segundo conseguiu fugir sem sequer reagir.

Avisei a polícia e não demorei a ouvir as sirenes. Observei Sam batendo no homem e gritando, perguntando quem foi. Meu estômago embrulhou, senti náuseas, minha cabeça girou. Cheguei perto e vi o rosto machucado dele.

Segurei o vômito.

_SAM! -Gritei. _Sam... a tirei de cima dele assim que me aproximei. _Sam.. precisamos ir. Mon precisa de você. Eu já avisei a policia.

Eu nunca pensei que a veria nesse estado. Nunca. Nem em relação a Saint e Nita ela ficou assim, completamente transtornada.

Voltamos para o carro. Sam tremia, não ousava dizer uma palavra sequer. No hospital, dei graças a Deus ao ver o pai dela lá junto dos pais de Mon, supus pelo estado em que estavam.

_Eu... -Ela tentou dizer antes de se agarrar no pescoço de seu pai.

Levei as mãos a cabeça, me senti imponente. A ambulância chegou segundos depois, desceram às pressas com Mon, a médica estava sobre ela fazendo massagem cardíaca, outro médico tentava entubar Mon, os acessos estavam sendo feitos, eu vi Sam praticamente cair de joelhos ao ver a adorável garota naquele estado.

À primeira vista | MONSAM Onde histórias criam vida. Descubra agora