[Capítulo 04]. Destruindo o Palácio Real

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Mo Fei era um ímã de problemas, ou melhor, ele causava esses problemas. 

Um dia, ele foi convidado para um banquete em um reino luxuoso. O terceiro príncipe daquele reino, porém, se interessou pela beleza de olhos coloridos.

Como um homem casado e civilizado, Mo Fei o recusou educadamente, mas o homem insistiu em cortejá-lo a ponto de querer força-lo. Perdendo a paciência, fez o terceiro príncipe também perder algo: sua cabeça.

No momento, Mo Fei se encontrava com o pescoço numa guilhotina. Seria decapitação em praça pública, mas ele estava sorrindo divertido com aquela situação.

Ninguém entendia o que aquele maluco estava pensando.

— Gostaria de falar suas últimas palavras? — O rei perguntou.

Jogando os cabelos para trás, gritou com um humor brilhante.

— Marido! Me salve!

Mas, para sua falta de sorte, Rong He estava dormindo naquele momento e seu pescoço estava debaixo da lâmina — particularmente, estava sem corte. Seria uma morte dolorosa.

Felizmente, seu nome era Mo Fei e ele tinha planejado inúmeros coisas em sua mente.

Por exemplo, antes de se deixar ser preso, ele colocou bombas em todo o castelo pois havia descoberto que crianças eram tratadas como escravas sexuais dos nobres. Havia também um veneno alucinógeno nas capas dos travesseiros e nos colchões, um pigmento preto que causava coceira extrema.

Sem esquecer também do óleo passado em todas as escadarias depois de libertar todos os empregados e deu-lhes dinheiro suficiente para passar o resto da vida numa boa fazenda do interior.

Ninguém esperava por isso, mas Mo Fei começou a ficar entediado. Alguém recitava os crimes que ele havia cometido em sequência até que ele levantou a mãos e o próprio rei começou a flutuar.

Os termos pejorativos lançados a ele não poderiam ser descritos nessa pequena coletânea, assim como a quantidade de tomates jogado nele. (Era um pequeno mundo medieval, diga-se de passagem)

Então, ele decidiu também fazer todos flutuar e os xingamentos continuaram. Todos pareciam desesperados, mas Mo Fei continuou a rir.

O carrasco ao lado dele, pegou o machado para cortar a corda, mas viu a lâmina parar rente ao pescoço daquele 'bruxo'.

E, de repente, todos escutaram a explosão. O castelo real foi totalmente derrubado no chão, expelindo por todo lado, uma quantidade insana de ouro.

Quando Rong He chegou já era tarde. Havia somente 'fogos de artifício' no céu e um louco rindo de sua façanha.

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