42. Compras 📚

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Carol e eu estamos indo embora juntas, assim que fomos liberados da escola e como minha melhor amiga me ama, me chamou para passar a tarde na casa dela, para aproveitar da minha companhia para eu ajudar ela com a lição de matemática, que desde mais cedo já veio falar comigo sobre, para que eu ajudasse ela e resolver a atividade, porque sabe que em matemática, me dou bem. O engraçado, que química envolve matemática, mas eu não dou conta de resolver uma mínima conta sequer.

Quem merece saber tabela periódica e seus valores? Ninguém! E de uma coisa eu tenho certeza, eu vou não usar química para nada da minha vida, muito menos fazer alguma daquelas contas idiotas.

— Meu irmão não vai estar casa, então podemos fazer um monte de coisas. — Carol diz, contente pelo fato de Bryan não estar na casa.

— Estou sem planos ainda.

— Estou criando alguns. Estava pensando, vamos passar no shopping? Eu quero...

— Estou sem grana. — adianto ela, cortando sua fala.

— Pede pra sua mãe. Ela voltou a fazer tudo o que você quer. — Carol diz uma verdade. Depois da conversa que tive com a minha mãe, ela voltou a ser a mesma de antes, me mimando como filha úncia.

— Vou ver. Talvez eu mande mensagem pra ela e peça.

— Isso mesmo. Quero passear hoje, aproveitar que agora tenho você inteirinha pra mim de novo. — achei graça do que disse.

— E seu namorado?

— Ah, vamos sair esse final de semana. E não, ele não é meu namorado ainda. É meu ficante.

— Mesma coisa. — dei de ombros. — A úncia diferença é que não usam aliança.

— É, mas ele não é meu namorado ainda.

— Quer namorar com ele então? — dei um sorriso travesso pra ela.

— Claro! Ele é gato!

— Meu Deus, Carolina. — ri, negando com a cabeça e colocando a mão no rosto. Tirei. — Vão fazer o que final de semana?

— Ele disse que ia me levar para almoçar e que depois iamos passear em um parque aí, que é novo na cidade. Aí talvez a gente faça alguma coisa de noite também.

— Que final de semana produtivo.

— Melhor do que nada, né. — ficamos em silêncio por poucos segundos. — E como você tá em relação ao seu professor babaca? — foi delicada e atenciosa ao perguntar.

— Fui chamada na diretoria. — soltei, tão de repente, que  ela não esperava. Carol se assustou e parou de andar.

— Você o quê?!

— Calma, não aconteceu nada. — tranquilizo ela. Voltamos a andar. — Bem, aconteceu, mas ninguém descobriu sobre nós dois.

— Então o que foi fazer lá?

— Sabrina foi nos dedurar pra diretora, mas por sorte, a gente não foi entregue. Ela tirou uma foto minha e dele, quando fomos em um barzinho juntos e ela mostrou essa foto pra diretora, onde a gente se beijava.

— Mas a diretora viu que eram vocês? — perguntou, preocupada.

— Na foto dava para ver que era ele, mas como estava na minha frente, não deu pra ver que era eu quem ele beijava. — digo, parecendo que tirei um peso das suas costas.

— Você teve sorte então. Muita sorte né, de não estar aparecendo você na foto.

— Sim.

— Mas o que a diretora falou quando viu a foto?

𝐌𝐄𝐔 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐒𝐒𝐎𝐑 𝐁𝐀𝐁𝐀𝐂𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora