frágil.

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Querida mamãe.

Saiba que estou eu estou morrendo de saudade da senhora.

Max também está sentindo sua falta, ele amava quando a senhora trazia aqueles petiscos caninos para ele.

Eu tenho uma triste história para lhe contar.

(Sei que a senhora puxaria a minha orelha se estivesse viva e soubesse disso.)

Mas eu não sei como reagir, apenas tenho certeza que dói bastante.

Hoje cedo eu fui para a casa de Scott, para ajudá-lo nos preparativos de seu casamento com Issac.

Como a senhora sabe, quando eu e meu irmão começamos a conversar e contar histórias antigas de nossa adolescência, acabamos perdendo o foco das horas e quando eu fui ver, já estava tarde.

Derek já havia chegado em casa e precisava almoçar, mas como eu saí cedo e jurava que iria voltar novamente, não me importei de já deixar o almoço pronto.

Um grande erro meu, mamãe.

Theo havia acabado de chegar do trabalho e acabou me oferecendo uma carona, aceitei seu convite e fui com ele até em casa.

Derek nos viu, mamãe.

E ele interpretou tudo errado!

Assim que eu fechei a porta de casa, ele me empurrou e começou a gritar comigo.

A senhora acredita nisso?

Ele começou a falar palavras feias e gritava que eu era um garoto de rua, prostituto e vadio. Usou tantas palavras feias para me nomear que eu comecei a chorar pela humilhação.

Fiquei com muito medo de Derek me bater, mamãe.

Mas ele era bondoso demais, carinhoso comigo, quando a briga acabou comecei a pensar no quão idiota eu fui por pensar que Derek era o monstro da história.

Eu fui o errado!

Não deveria ter entrado no carro de outro homem que não seja o meu marido, não deveria ter saído sem a sua permissão, muito menos ter deixado o almoço sem fazer.

Derek também xingou a senhora, disse que a minha mãe era a culpada por eu ser assim, um moleque de rua.

Ele está certo, mamãe?

Eu tenho medo de dar a minha resposta sincera para ele ou para a senhora. 

Sinto muito a sua falta!

Tenho certeza que Derek também sente.

S.S