Capítulo 7

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Pov's S/nNo mesmo dia

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Pov's S/n
No mesmo dia

Eu e Jayla estávamos indo para a casa da mesma, para podermos finalizar o trabalho.

Depois daquele acontecimento eu pensei que as coisas ficariam estranhas entre a gente, mas não, foi muito pelo contrário. Ficamos mais próximas.

Nós fomos o caminho todo conversando sobre coisas aleatórias. Esses mínimos momentos que eu tenho com ela eram tão bons ao ponto de já estarem guardados para sempre em minhas memórias.

De vez em quando eu percebia que ela queria colocar a mão na minha coxa, mais se recuava, acho que por vergonha ou medo de eu acabar não gostando. Mal sabe ela que eu também queria.

Chegando em sua casa, pude ver Daelo brincando na frente da casa junto de Jaden e Javon. Quase caiu uma lágrima de meus olhos quando eu bati meus olhos neles.

Sempre que eu vinha brincar com Jayla, os dois gêmeos brincavam conosco. Também lembro que a última vez que vi Daelo, ele era apenas um bebê, e os gêmeos já eram crescidinhos.

Agora, eles já são adolescentes, e Daelo já era um mocinho.

Jayla me chama para descermos do carro me tirando de meus próprios pensamentos. Assim que fechamos a porta do carro, os três meninos que estavam concentrados em sua brincadeira pararam de brincar só para prestar atenção em nós duas.

Os três me olharam como se não me reconhecessem, e eu não os culpo. Realmente, eu mudei bastante desde a última vez que nós vimos.

Caminhamos um pouco para mais perto deles, e assim que íamos cumprimentar eles, Jessica saiu de dentro da casa e caminhou até nos, também me olhando, tentando descobrir quem eu era. Fiquei parada esperando que alguém ali me reconhecesse, e enquanto isso, a Jessica só se aproximava cada vez mais em passos lentos.

Quando ela já estava de frente para nós, ela fez uma cara de surpresa e felicidade ao mesmo tempo.

— S/n? É você mesmo? — pergunta chegando mais perto de mim.

— Sim... — a respondi com um pouco de vergonha, pois não sabia a reação que eles teriam ao ver a antiga rival de sua filha/Irma.

— Eu não acredito! Quanto tempo! — diz me abraçando e eu retribuo. Ela se afastou um pouco de mim e logo voltou a falar — Jayla havia comentado conosco que vocês voltaram a se falar. Fiquei tão contente.

— Ah, ela falou é? — falo virando minha cabeça em direção a Jayla que logo, da uma leve rosada.

— Enfim! Vamos lá para o meu quarto para fazermos o trabalho! — Jayla fala indo até a porta e me chamando fazendo gestos com a sua mão.

— Bom, eu já vou indo. Foi bom rever vocês novamente! — digo dando um último abraço em Jessica, e acenando para os meninos.

Entro dentro da casa e Jayla começo a segui-la.

—LÁ FORA—

— Aquela não é a menina que a Jayla gosta? — Daelo pergunta olhando as duas garotas entrando para dentro de casa.

— É ela sim! — a mãe dos rapazes o responde.

— Ela mudou muito desde a última vez que eu a vi! — Javon comenta.

— Nem me fala! Se não fosse pela mamãe perguntando se realmente era ela, eu nunca adivinharia! — Javon fala olhado para seu irmão gêmeo que assente com a cabeça concordando com o mesmo.

...

— Não ligue para a bagunça tá? — Jayla abre seu quarto dando a visão dele limpinho.

— Bagunça? Se isso é bagunça, não quero nem saber a situação precária que meu quarto deve estar! — digo entrando e reparando em casa parede, canto e móvel que aquele quarto tinha, olhei tudo que tinha ali, até meus olhos pararem na bandeira lésbica que havia do lado de sua cama.

— Você é lésbica? Quando se descobriu? — pergunto indo ver a bandeira mais de perto.

— Há alguns anos atrás... — ela responde a minha pergunta, mas também com vontade de perguntar algo. — E você, é hétero, bi, pan, lésbica? — se senta em sua cama.

— Na verdade, sou lésbica. — falo de uma vez.

— Jura? Quando se descobriu? — pergunta cruzando suas pernas e apoiando sua cabeça em suas mãos que também estavam apoiadas em suas pernas.

— Foi em uma festa. Minhas amigas do time de vôlei estavam querendo me arranjar para um amigo de uma delas, que por sinal, estava interessados mim! — digo ainda em pé, e enquanto eu estava falando, ela deu algumas batidas ao seu lado da cama, indicando que era para me sentar ali, e sim eu fiz. — mas alguma coisa em mim não queria aquilo sabe? Mas como as minhas amigas estavam enchendo o meu saco, eu não tive outra escolha. Fiquei com o garoto e não gostei! Até que na mesma festa, uma garota pediu para ficar comigo, e como eu queria experimentar coisas novas, eu fiquei com ela, e foi muito bom! Mil vezes melhor doque aquele moleque! — digo e nós duas começamos a rir.

— Dali em diante eu reparei que nunca senti atração por menino nenhum. Mas, havia começado a pegar o interesse em garotas. — falo a olhando nos olhos. — Tanto que eu já gostava de uma antes, mas na época eu não sabia, só depois eu fui descobrir, mais isso já faz muito tempo...

— Caramba! Que história. — fala e logo faz uma cara de quem acabou se lembrando de algo. — falando em história. Vamos voltar a fazer o nosso trabalho — se levanta de sua cama e vai até sua mochila.

— Ah não Jayla! — me jogo para trás e cai-o sobre o colchão macio de sua cama.

— Vamos! — a garota pega meus dois pés e começa a pé puxar para fora da cama.

—Para Jayla, pelo amor de Deus! — começo a rir entre as falas.

— Eu só solto se você vier fazer o trabalho para a gente acabar logo com isso! — diz estendendo sua mão em minha direção.

Somente concordo com a cabeça e estendo minha mão em direção a sua, logo a apertando.

Ela me ajudou a levantar e começamos a arrumar nossas coisas para finalizarmos de uma vez aquele trabalho.

Me sentei no chão onde o cartaz estava e fiquei de frente para o mesmo.

— Vamos terminar logo com isso! — estralo meus dedos em frente ao corpo, e logo, estralo o pescoço também. Sabe, só me aquecendo.

Comecei a passar a caneta no rascunho de tudo que já estava escrito na cartolina.

Ficamos dentre de 2 horas finalizando aquele trabalho. E quando finalmente acabamos. Eu chamei um Uber para mim ir embora, mesmo Jayla insistindo em me levar.

( ...🫀... )

Chegando em casa. Me deitei em minha cama e fiquei pensando em como o dia hoje havia sido.

Me senti tão leve com ela. Sinto que com ela eu posso contar a qualquer momento, de cada dia, pro resto da minha vida. Posso até estar sendo exagerada ou brega de mais, mas era isso que eu sentia.

SUDDENLY LOVEOnde histórias criam vida. Descubra agora