Após um treino exaustivo, Ferreira e Bitello, dirigiram-se aos vestiários para tomar um merecido banho. A maioria dos colegas já havia terminado, exceto João, que decidiu lavar o cabelo ali mesmo, e Ferreira, que estava imerso na sensação da água quente sobre seu corpo.
— Ufa, esse treino foi pesado. Sinto como se estivesse derretendo aqui embaixo. - disse Ferreira, olhando para o chão.
— Aproveite enquanto pode! - provocou Bitello.
— (sorrindo) Ah, cala a boca, Bitello.
Bitello percebeu o olhar de Ferreira em sua direção e decidiu provocá-lo.
— Ei, Ferreira, será que você consegue me ajudar aqui? Estou com preguiça de lavar meu próprio cabelo. - disse Bitello, com um sorriso malicioso.
— (surpreso) O quê? Por que eu faria isso?
— Ah, vamos lá, Ferreira! Somos amigos, certo? É só uma pequena ajuda.
Ferreira ponderou por um momento e decidiu ceder ao pedido de Bitello. Os dois se aproximaram e começaram a conversar. Bitello continuava provocando Ferreira, que tentava se conter.
— (suspirando) Tudo bem, Bitello, eu te ajudo. Mas saiba que isso é um favor único, ok?
— (sorrindo maliciosamente) Claro, Ferreira, único.
Enquanto Ferreira lavava o cabelo de Bitello, a atmosfera entre eles ficava cada vez mais tensa. Bitello aproveitou para se aproximar ainda mais de Ferreira.
— (sussurrando) Sabe, Ferreira, sempre tive curiosidade sobre você.
— (desviando o olhar) Bitello, vamos manter os limites...
— (acariciando o rosto de Ferreira) Mas os limites são tão... tentadores, não acha?
A tensão entre os dois cresceu a ponto de se tornar irresistível. Bitello finalmente tocou Ferreira, e as coisas saíram completamente do controle.
— (ofegante) Bitello, o que você está fazendo?
— (com um sorriso travesso) Eu estou fazendo o que tenho vontade há muito tempo, Ferreira.
Bitello colocou sua mão no pau de Ferreira e o beijou suavemente, depois Ferreira saiu do beijo e encarou Bitello.
— Tem certeza sobre isso? - indagou Ferreira, com um tom de dúvida.
Bitello, com um sorriso confiante, respondeu:
— Confie em mim. Não pense demais. - E voltou a beijar Ferreira, enquanto suas mãos percorriam de forma suave o corpo do companheiro.
Bitello virou de costas para Ferreira, que o prensou na parede, fazendo Bitello arfar e soltar um leve gemido. Ferreira passava as mãos sobre o corpo molhado de Bitello, e puxava seu cabelo loiro.
Bitello se virou e ajoelhou-se diante de Ferreira e abocanhou o pau do mais velho de uma só vez.
Bitello movimentava sua boca, enquanto Ferreira segurava seu cabelo e gemia baixinho.
A água do chuveiro ainda caia sem parar, os vidros embaçados eram testemunhas daquele acontecimento.
finalmente Ferreira puxa Bitello para cima e dá um leve tapa em seu rosto, o loiro sorri e coloca a mão de Ferreira em sua boca, simulando uma chupada.
— eu sabia que não te conhecia direito... —disse Ferreira com um sorriso de canto.
— sua chance de conhecer. —bitello virou-se de costa e olhou para trás, esperando a iniciativa do mais velho.
Ferreira entendeu e colou seu corpo ao de Bitello, beijando seu pescoço e tocando o menor.
Bitello parecia estar esperando por aquela momento, pois se abaixou e pegou um preservativo dentro de sua mochila.
Sem mais delongas, ele colocou a camisinha em Ferreira, e voltou para sua posição.
Ferreira deu um forte tapa na bunda Bitello, o barulho ecoou por todo banheiro.
Bitello gemeu de dor e prazer.
Ferreira estava prestes a se posicionar dentro de Bitello, quando de repente alguém entra no banheiro:
— tem alguém aí? —a pessoa de fora fala.
"Shi, shi. Não fala nada" –disse Bitello, com medo.
"Tá bom..." —Ferreira aceitou.
— eu tô ouvindo os sussurros e o chuveiro ligado... quem é que tá se pegando aí?
"É o idiota do Carballo, responde, vai..." —disse Bitello.
— oi, Carballo... sou eu, Ferreira. —Ferreira disse baixinho.
— oii, Ferreira. Tá sozinho?
Carballo estava tirando suas roupas para tomar banho também.
— estou sim, Felipe... —Ferreira encarou Bitello.
— então cheguei na hora certa.
bitello olhou de um jeito estranho para Ferreira, após a fala de Carballo.
"Vocês... já????" —ele sussurrou.
Ferreira permaneceu calado e com vergonha.
— opa... —carballo abriu a cortina fina que dividia os cômodos dos chuveiros.
— oi... —bitello sorriu envergonhado, enquanto Carballo parecia surpreso.
— bitello? Hahaha, eu sabia... —carballo riu e abaixou a cabeça.
— tá bom carballo, pode ir agora. —Ferreira tocou no peito de Carballo, tentando o tirar dali.
— mais uma vítima, Ferreira? Você é incrível, ou melhor... tá incrível. —carballo o olhou de cima a baixo.
— Você não perde uma piada. —Ferreira revirou os olhos e riu.
— eu vou, mas só vou porquê respeito o Bitello.
Carballo virou de costas e foi para outro chuveiro.
— o que foi isso???? Como assim você tem um caso com o Carballo??? —bitello riu.
— longa história, João. Onde nós estávamos? —Ferreira virou Bitello de costas novamente.
— pera aí, pera aí... vamos mesmo deixar ele tomar banho sozinho?
— o que você tá pensando??? —Ferreira arregalou os olhos.
— humrum... —bitello balançou a cabeça positivamente e mordeu os lábios com desejo.
— eu não tô ouvindo isso... —Ferreira disse boquiaberto.
— MAS EU TÔ! —carballo gritou do outro lado.
— vai buscar ele pra mim... —bitello passou a mão no peito de Ferreira.
— Você é um safado.
Ferreira o obedeceu, foi até o chuveiro de Carballo e o encontrou todo ensaboado.
— bate na porta antes... —carballo riu.
— cala a porra da boca.
Ferreira entrou de vez no chuveiro com carballo e o beijou de um jeito feroz, deixando arranhões em suas costas e mordidas em seus lábios.
Ferreira parou o beijo e puxou carballo até o chuveiro onde Bitello estava e o empurrou para lá.
— oi... eai —carballo falou envergonhado.
— Cala a boca! —Ferreira e Bitello falaram ao mesmo tempo e foram juntos para cima de carballo.