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O dia amanheceu e cá estava eu indo trabalhar, hoje teria um jogo Flamengo x Vasco e eu deveria estar lá para fotografar tudo, estava moscando um pouco pela festa da noite anterior, mas nada como um café não resolvesse

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O dia amanheceu e cá estava eu indo trabalhar, hoje teria um jogo Flamengo x Vasco e eu deveria estar lá para fotografar tudo, estava moscando um pouco pela festa da noite anterior, mas nada como um café não resolvesse.
Ao chegar no CT acompanhei alguns treinos e tirei algumas fotos dos meninos para o marketing poder usar, tirei a conclusão que seria muito difícil de fazer textos enaltecendo um time que não sentia nenhuma conexão, mas agora eu não posso desistir do emprego.
Enquanto eu passava as fotos pro notebook atendi o telefonema

— Oioi Lalau - Eu falo após atender a ligação da minha amiga
— Oi Didi, tá ocupada? - Ela pergunta
— Hmm, eu tô no trabalho, mas dá pra falar, aconteceu alguma coisa?
— Não não, eu tô indo com as crianças pro Rio e queria saber se posso ficar na sua casa! - Minha amiga explica
— Claro!! claro que pode Lau, que isso pode sim, tô com saudade de vocês - Eu falo animada
— Certo!! Então logo logo a gente se vê, viu?! - A morena fala animada também
— Ok!! até logo amore - Eu falo
— Até vidão - Lauren fala e eu desligo o celular

Tirei mais fotos e depois fui pra casa, deixei uma chave embaixo do meu tapete pra Lauren e sai de volta pro CT pro jogo, por algum motivo me queriam dentro do ônibus, os meninos com certeza queriam tirar com a minha cara por eu ser vascaína.
Entrei no ônibus e todos estavam sentados me olhando, fui entrando e vi o que me esperava um único lugar do lado do Colin é claro

— Pronta pra perder hoje? - O loiro fala do meu lado provocando
— C jura que eu que vou perder, Capitão? - Eu falo provocando
— Juro, vou marcar vários - Ele fala e do de ombros

Ficaram me zoando o caminho inteiro, mas fiquei em silêncio porque karma existe

Me levaram então para meu lugar assim que cheguei, primeiro segui os meninos tirando fotos e depois já estava dentro do Maracanã e os meninos no vestiário, arrumei todo o equipamento.

Depois de um tempo começou o aquecimento e a torcida ia a loucura e depois os jogadores do vasco chegaram, vi o Gabriel e o Pedro Raul acenarem pra mim e negando com a cabeça me fazendo rir, tirei fotos dos meninos do Flamengo e postei algumas coisas na página do Flamengo.

Por fim o jogo começou e eu estava uma pilha de nervos, estava vendo o jogo de perto do meu time do coração com o crachá do meu rival, que hipocrisia.
As torcidas gritavam, cantavam e eu cantava baixinho as músicas do vasco com a torcida, era a coisa mais linda de se ver.
O primeiro tempo estava tenso até o Camisa 2 do Vasco, Puma marcar o primeiro gol, a torcida ia a loucura, cerveja voava e via os meninos do Flamengo bolados com a situação, só soube olhar pro Colin e encarar ele que negava com a cabeça o tempo inteiro.

Depois do segundo tempo o Vasco levou aquele jogo, 1x0 e eu estava animadíssima, queria sair correndo e berrando por aí, mas estava trabalhando e não podia fazer nada até entrar no ônibus de novo, fui a última novamente a entrar e meu lugar estava do lado do Colin de novo, mas não sentei, olhei pra cara da derrota de cada um e comecei

— O BALANCE BALANCEEEE, ESCUTE O QUE VOU TE DIZEEEER, A FESTA DA RAÇA ESTAVA EM EXTINÇÃO VOCÊS VIRAM NA TELEVISAOOO - Eu gritava apontado pros meninos que negavam com ódio no olhar
— CADÊ O GOL DO GABI GOL?! - Eu provoquei de novo
— Dianna, por favor estamo de luto agora - Gomes falou lá de trás do ônibus
— É? DANI-SE - Eu falei ainda de pé no ônibus — Cadê você Capitão que iria marcar vários gols e mimimi, TOMOU DO VASCÃO - Eu falei e vi ele bufar pra mim e depois dar um sorrisinho fraco de lado — Santos paredão levou gol do meu vascão!! - Falei e vi eles me fuzilarem com o olhar de novo
— Dianna, chega! - Colin falou pra mim, comecei a rir e me sentei do lado dele — Você passou dos limites
— Eu nem fiz nada demais, vocês seriam bem pior, nem cheguei no meu limite - Falei
— Verdade, ela foi até compreensiva, demorou mo tempão pra começar a cantar - João que tava atrás de nós concordou e eu apontei pra ele rindo
— Oh balance balance - Eu falei baixinho
— CALADA! - Todos falaram pra mim e eu comecei a rir mais alto
— Me chamem sempre pra vi aqui - Eu falei ainda rindo
— Zica, nunca mais - Ouvi o Santos falar
— Zica nada, lenda, fiquei quietinha ouvindo vocês e o Karma veio sozinho - Falei rindo novamente e os meninos me olharam em silêncio me vendo rir — Eu amei isso daqui.

CAMERA GIRL - au dilin.Onde histórias criam vida. Descubra agora