Namorada do Meu Primo

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Lisa's pov

  Haha, quem diria que depois que eu agi toda madura e responsável na frente de Jennie, eu iria voltar pra casa e começar a chorar de desespero com a cabeça enfiada no meu travesseiro? Quem diria, hein? Há coisas que apenas vê quem presencia... Quê? Nem sei o que eu acabei de dizer.

  Mas porra, eu não pensei que a maluca ia se declarar pra mim. Quer dizer, eu agradeço, mas calma minha filha que eu sou cardíaca. PUTA QUE PARIU, ELA SE DECLAROU PRA MIM.

  Calma, calma. Aquieta o cu Lalisa, sem surto. Se o BamBam estivesse aqui já tava mandando eu virar gente.

  A aula tinha acabado fazia algum tempo, mas como eu tinha dito para a burguesinha, eu ia ficar o dia inteiro na faculdade tentando recuperar minha nota. E eu tinha companhia, não sei se por causa das notas ou da fofoca disponível.

  — Mas e aí, o que rolou? Fiquei sabendo que vocês foram pra Jeju. — Rosé tinha um tom de curiosidade e virei na direção dela com uma sobrancelha erguida.

  — A Jennie não te contou a fofoca?

  — Nope, por isso tô aqui esperando que a minha outra amiga conte. — Ela disse de forma simples e voltei minha atenção para os livros de psicologia.

  — Que pena, de mim não vai sair nada. — Falei provocativa e ela fez uma expressão indignada.

  — Você não faria isso comigo!

  — Estou fazendo. Vou contar a fofoca apenas quando ela for resolvida. — Disse simplista e a Park continuou revoltada.

  — Ah, ótimo. — Ela resmungou sarcástica, voltando a encarar o livro de psicologia mas rapidamente voltando a me encarar. — Então têm chances de vocês se resolverem?

  Me mantive em silêncio, sem saber muito bem o que dizer.

  — Então vocês já sabem com cem por cento de certeza o que a Joohyun...

  — NÃO quero ouvir o nome dela e nem sobre esse assunto. — A interrompi apressada e Rosé rapidamente se calou.

  — Certo, certo. — Ela levantou as mãos em rendição. — Depois que acabarmos aqui quer ir num bar comigo e a Jisoo? Só a gente mesmo.

  — Não, não vai dar. Amanhã eu tenho que ser a madrinha do Jongin e não quero aparecer no casamento parecendo que fui atropelada por um caminhão de lixo. — Recusei a oferta prontamente.

  — Bem, boa sorte então. Porquê os meus pressentimentos dizem que esse casamento vai ser do balacobaco. — Ela disse animada e eu suspirei frustrada.

  — Para de me azarar! — Reclamei, desesperada. — Não pode acontecer nada nesse casamento, se não eu choro. Puta que pariu, não.

  — Calma, amiga. Eu tava brincando. — Rosé se defendeu, mesmo sabendo que eu não estava brava de verdade. — Mas fica de olho, hein!

  — Rosé!

  — Desculpa!

  A Park riu da minha dor e do meu desespero, e eu voltei a prestar atenção no texto do livro, mesmo que ficasse pensando sobre o que ela tinha dito.

•••

  Não demorou muito para que eu chegasse no local do casamento, faltava algum tempo para a cerimônia, então nós ainda íamos nos arrumar.

  No quarto onde eu ia me trocar estava o meu vestido e o de Jennie pendurados pelo cabide, mas sem sinal da Kim.

  Coloquei o vestido lilás sem cerimônias, além do salto que eu tinha trazido na bolsa, quando me virei na direção do espelho para começar a fazer minha maquiagem, vi Jennie entrando com cabelo e maquiagem já feitos, tão linda.