Um dia vazio, a noite fria, o deserto, arrepios; uma propensão a escritos em martírio. Declínios a pressentir o que não há de vir. Sinto o imaginário dum paradoxo de minh'alma. Vejo a sua numa distância inalcançável. Um amor, por minha mente, gerado; um amor imaginável. De tão real, sinto toques, na alma, que são fatais; fico preso em cais. Oceanos para lhe encontrar, distância de mar; guerras internas a travar, minha mente a desvencilhar; vivo por motivos surreais; você foi criada por meus mundos não literais, personificada em escritos, inventada para me afastar deste mundo obscuro de amores não vividos.
Russiann_poet
Nordic Writer