Capitulo 4

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•𝐓𝐨𝐦'𝐬 𝐏𝐎𝐕•

•𝐓𝐨𝐦'𝐬 𝐏𝐎𝐕•

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| 09:40 a.m. |

Acabamos de deixar Ayla em casa, no momento estamos nos direcionando para o hotel para pegarmos nossas coisas, durante tudo isso, descobrimos que concidentemente a loira mora na mesma cidade onde nascemos, então como ficaremos de "folga" durante algum tempo, resolvemos por ficar na casa que tínhamos aqui. Bill ainda estava de cara fechada comigo, por isso resolvi ficar quieto até o hotel.

-Fala sério Tom, você não pensa? – Bill me pergunta contando todo o silencio estabelecido no carro.

-Que? – Pergunto confuso.

-O que você tinha na cabeça quando decidiu deixar aquela menina entrar? – Ele me questiona, virando seu olhar até mim enquanto dirige.

-Mano, eu não sei, não pensei nada na hora tá legal? – Digo para o mesmo.

-É Tom, que você não pensou em nada foi perceptível, ou melhor, até pensou, mas com a cabeça de baixo – Ele volta seu olhar para a estrada –mas o mínimo que você poderia ter feito era ter evitado tanto barulho, quer dizer, ela né!? – Meu irmão diz levemente irritado.

-Aí Bill, sobre a questão dos gritos da menina, eu já não tenho culpa – Digo.

-Claro que tem, quem colocou ela para dentro foi você Tom – Bill me encara.

-Mas que mal teve, ela não fez nada, e outra, você estava capotado no sofá, por que resolveu implicar com o barulho? – Eu o questiono.

-Aí, mas não é possível – Meu irmão resmunga baixo –é porque Tom, eu não sei se você se lembra, mas não estávamos só nós quatro no quarto – Ele diz óbvio –Ayla estava lá também, e muito bem acordada por sinal, porque pelo que eu soube, foi ela quem levantou para abrir a porta para a sua visita enquanto você ainda estava no banho – Ele aponta para mim –e depois para ajudar você não deixou a garota, que já estava mal, dormir de novo – Diz meu irmão, parando no sinal vermelho.

-Para começar que não era minha visita, até porque eu não sabia nem quem era ela, muito menos que ela iria aparecer na nossa porta – Viro meu olhar, que até então se mantinha fixo na rua, para o meu irmão –e outra, perdão por Ayla, eu não fazia a menor ideia de que a loira lá era escandalosa daquele jeito, disso eu realmente não tenho culpa.

-Não deveria ter a chamado para entrar, fim de conversa, e não é para mim que você tem que pedir desculpas Tom – Bill disse avançando sinal, que já estava verde.

-Aí Bill, eu já entendi tá legal? Mas agora já foi, não adianta você ficar brigando comigo – Digo.

-Óbvio que adianta, para ver se você toma alguma consciência dos seus atos – Ele me encara novamente.

Apenas olho para o meu irmão e não falo nada, afinal, eu já não estava certo da história, se eu ficasse discutindo só iria me complicar mais. Agora, refletindo aqui, eu entendo o porquê de Bill estar irritado, de fato, não é nem um pouco legal depois de um dia ruim, onde você só queria estar em casa, mas acabou no hotel da banda cujo você estava no show, por que foi esquecida por todos, ter o seu sono interrompido por uma garota aleatória batendo na porta, entrando e fazendo mais barulho ainda, barulhos esse meio desconfortáveis de se ouvir, cortando todo o seu sono. É, pensando bem, eu fui um tremendo babaca, preciso me desculpar com Ayla de alguma forma, só preciso pensar como, já que não sou muito bom em pedir desculpas para as pessoas.

𝐌𝐀𝐘𝐁𝐄 𝐖𝐄 𝐀𝐑𝐄 𝐅𝐀𝐋𝐋𝐈𝐍𝐆 𝐈𝐍 𝐋𝐎𝐕𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora