Chapter Two - Reinvidicação.

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O dia não tinha começado bem para Pete, o mesmo estava com uma dor de cabeça enorme e para completar, sua mãe começou a lhe dar lição de moral novamente. O pobre coelho não teve nem vontade de falar alguma coisa, seu ômega também estava agitado, seria um dia daqueles.

Isso era o que ele pensava, até que as dores começaram a aparecer, a primeira foi apenas uma preparatória para as séries de dores abdominais seguintes, sua respiração ficou ofegante e até suas bochechas tinham um tom escuro de carmesim. Ele deixou a vassoura cair quando sentiu sua mancha vazar por suas calças.

Sua mãe que estava dentro de casa, correu para fora e perguntar o por que de seu filho jogar a vassoura assim no meio da rua e voltar correndo até a cozinha.

— Pete, querido, o que houve com você? — A mulher perguntou suavemente, pegando as bochechas do pequeno coelho que já estava quase chorando por causa das dores. — Me diga o que está sentindo.

— E-eu acho, eu acho que estou começando a entrar no cio, mãe. — Pete suspirou tristemente, abraçando sua mãe, seus feromônios estavam marcando todo o local onde era a sala, ele tinha percebido ao longo dos dias que estava com mudanças de humor e até dores, e isso começou desde o seu encontro com Vegas.

— Eu tenho algumas ervas que uso quando estou assim, querido. Se quiser eu posso fazer um chá para você, mas irá ter que aguentar um pouco. — A mãe de Pete o levou para o seu quarto, o coelhinho agora estava choramingando com uma mão sobre o abdômen, quando chegou na cama, se enrolou em uma bola, suas orelhas baixas por conta da dor. — Espere aqui.

Ele não queria esperar, precisava de alguém ou uma coisa que fizesse parar toda aquela dor, fechando os olhos ele se permitiu pensar que Vegas iria notar que ele não iria vê-lo e se preocuparia. Afinal, o outro sabia onde ele morava, então era apenas juntar a mais b e ele saberia que o ômega não estava bem.

Dizer que sua mãe não demorou seria um eufemismo, Pete agora estava preso em uma dimensão nebulosa, as dores ficavam cada vez mais piores, o cheiro da sua mancha poderia ser sentida pelo vilarejo inteiro por meio das brechas de sua pequena casinha.

Até que ele olhou para a janela e viu uma figura um tanto familiar, era Vegas. Seu alfa. O seu ômega começou a ronronar por pensar que a serpente deveria ter vindo para ajudá-lo, e quem sabe fosse isso mesmo, uma última olhada para a porta do seu quarto, ele se permitiu tentar levantar para abrir a janela para o mais alto entrar.

Claro que não iria ser fácil, com o estado em que seu corpo estava, suas forças mínimas conseguiram destrancar a janela e deixar o alfa pular para dentro de seu quarto, ele não pensou em sua mãe encontrá-lo com outro macho em seu quarto perante o seu cio, ele só pensava em uma coisa, ser amarrado por Vegas.

O mais alto assim que entrou no quarto, foi dominado pelos feromônios de Pete que indicavam que o pequeno coelho estava no cio, seu alfa rosnou e começou a atormentá-lo para que cuidasse de seu ômega. Vegas também queria fazer isso, mas primeiro ele teria que ter o consentimento do mais baixo, que estava ofegante e escorado em si com suas pequenas mãozinhas em seu peitoral.

- Pete, você está comigo? Eu fiquei preocupado por você não estar lá na árvore como sempre. Decidi vir até a sua casa e consegui sentir o seu cheiro aqui pelos arredores. É o seu primeiro cio com alguém? - Vegas disse, sua voz rouca pela influência do cheiro do ômega, ele estava excitado para um caralho, mas ele primeiro queria ter a confirmação de Pete. - Olhe para mim, ômega.

— S-sim, Vegas. Eu preciso de você, tipo, agora. Por favor, alfa. — Pete choramingou, levantando a cabeça para buscar os lábios do mais alto, logo os encontrando e o beijando ferozmente, suas mãos indo puxar os cabelos da nuca de Vegas. — Por favor.

GOT YOU || VEGASPETE [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora