𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, gerais

𝐓𝐎𝐌 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙⁺¹⁸, tokio hotel

Me jogo na casa enquanto desbloqueio o celular para ver o horário, uma hora da manhã. Eu deveria estar dormindo, considerando que meu voo é amanhã de manhã, mas o sono decidiu me abandonar hoje.

Já se passaram longos minutos que estou rolando minha timeline procurando algo para me entreter e de repente escuro batidas na porta. Estranho, porque eu não pedi serviço de quarto ou algo do tipo. Vou até a porta e tento ver pelo olho mágico pra ver quem é. Roupas largas, tranças pretas e um piercing no lábio, Tom. Destranco a porta e abro com receio.

── Tom?

── Eai, princesa!

── O que tá fazendo aqui?

── Vim me hospedar no hotel, mas todos os quartos estão ocupados.

── E?

── Então vim te dar a honra de dividir o seu quarto comigo. ── Ele pega uma mochila que estava no chão e entra. ── Quartinho maneiro.

── Primeiro, o que te faz pensar que eu vou deixar você ficar? E segundo, como sabia qual era meu quarto? ── Questiono trancando a porta.

── Primeiro, porque você me ama e segundo porque 333 sempre foi seu número da sorte.

Fazia alguns meses que eu o Tom tínhamos terminado, foram 3 anos juntos e arrisco a dizer que os melhores anos da minha vida, mas não estava mais dando certo. Com os shows, gravações e todas as viagens a trabalho nós não conseguíamos nos ver mais e quando conseguíamos eram brigas e mais brigas.

── Olha Kaulitz, é legal te rever e tudo mais, mas agora não é uma boa hora, acho melhor você procurar outro hotel pra ficar.

── Já notou que toda vez que você me manda ir embora é porque sabe que não vai aguentar ficar no mesmo lugar que eu sem querer foder?

── Cala a boca! O que aconteceu naquela festa foi um erro! ── Respondo me escorando na parede.

── E na semana passada foi um erro também? E na semana anterior? E em todas as outras vezes? Admite, eu sei que sou o melhor erro que você já cometeu. ── Ele se aproxima devagar, seu olhar é repleto de luxúria e desejo, suas mãos começam a passear pela minha coxa, pele na pele, já que eu estava apenas de calcinha e camiseta. Vê-lo se aproximar enquanto brinca com seu piercing com a língua é demais pra mim, se não me afastar agora eu vou fazer coisas que sei que vou me arrepender depois.

Meu eu do futuro que lide com isso, porque agora eu tô pouco me fudendo. Passo meus braços pelo seu pescoço e em seguida ele me beija. Aquele beijo foi como uma recaída de um vício que eu estava tentando largar, na verdade, quem eu estou querendo enganar? Eu nunca quis me curar, Tom Kaulitz é meu vício e minha perdição.

Suas mãos se firmam em minhas coxas, enquanto ele me leva até a cama, seus lábios descem para eu pescoço e consigo sentir a leve frieza do piercing raspando em mim. Em um piscar de olhos nossas roupas já estavam espalhadas pelo cômodo e nossas respirações se misturando. Sem aviso prévio sinto os dedos do garoto me invadindo e não consigo conter um gemido baixo. Levo minha mãe até sua intimidade e começo a fazer movimentos de vai e vem, não tardou para que nós dois chegássemos no ápice.

── Vamos parar por aqui, não trouxe camisinha. ── Diz se levantando para pegar suas roupas e as minhas. Ele solta um suspiro longo antes de voltar a falar. ── Eu... não vim aqui pra fuder, desculpa se fiz parecer isso. ── Completa passando a mão no meu cabelo.

── Eu sei que não, eu conheço você muito bem Kaulitz.

── Eu sinto sua falta. Esses meses sem você foram horríveis. ── Sua mão vai até minha nuca e a puxa de leve, fazendo nossas testas se juntarem. ── Volta pra mim, por favor! Eu arrumo tempo pra nós, faço tudo que for preciso, se você me pedir eu saio da banda!

Eu levando meu rosto para o encarar, posso ver um brilho de esperança em seus olhos.

── Sabe o que é pior do que errar? É insistir no erro. Ainda bem que nós não somos um erro. ── Selo nossos lábios com um beijo calmo e repleto de sentimentos. ── Também senti sua falta chato, eu te amo!

── Eu também te amo, senhora Kaulitz!

★

©meyroom, 2023

Imagine pequeno só pra começar, desculpe algum erro.