Lina passou a vida tentando se provar além do peso do sobrenome que carrega. Filha de dois dos artistas mais renomados do país, ela quer que sua arte fale por si mesma, sem heranças, sem expectativas, sem sombras. Já Taehyung, um ex-pianista prodígi...
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Rosie não falou nada no começo da noite, o que foi ainda pior.
Taehyung sentia o olhar dela queimando suas costas toda vez que passava pelo balcão, e o silêncio era tão carregado que ele quase preferia que ela estivesse reclamando. Pelo menos, assim, acabaria logo.
Mas não. Rosie deixou para atacá-lo quase no fim da madrugada, quando ele foi buscar um pedido.
— Você ficou quanto tempo sem olhar para ele? — A voz dela veio sem rodeios, mas não era irritada, e sim... decepcionada.
Taehyung coçou a nuca.
— Não sei... alguns segundos?
— O suficiente para ele voar de um brinquedo.
— Eu... eu não sou bom com crianças, Rosie. Você sabe.
Ela suspirou, esfregando a testa.
— Você pelo menos ficou preocupado?
Ele arregalou os olhos, ofendido.
— Claro que fiquei! Eu me senti péssimo.
Rosie encarou Taehyung por um instante e então balançou a cabeça, soltando um suspiro longo.
— Tá bom. Mas só por garantia... hoje você fecha o bar.
— O quê?!
Ela apenas deu de ombros e apontou para uma bandeja esperando por ele.
Taehyung pegou o pedido sem discutir. Ele sabia que merecia.