12. ➸ Passo Um

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                             {Park Jongseong}

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{Park Jongseong}



O som da porta batendo foi alto o suficiente para chamar atenção dos dois na entrada da casa, pouco me importei com as gotas de chuva e lama nas minhas botas. A única coisa que eu queria eram respostas.

O alfa foi o primeiro a me olhar, talvez pelos meus feromônios que estavam mais fortes do que de costume e isso incomodava qualquer um em seu território. Ao lado da pequena casa pude ver da janela uma senhora carrancuda, ela observava tudo o que acontecia aqui fora.

Cheguei próximo a eles.

-Quem é você? - pude sentir o cheiro de álcool vindo dele. Nojento.

- Onde está Yang Jungwon? - perguntei curto e grosso.

Pensei que ao perguntar pelo ômega sua reação fosse violenta, ofensiva e que partiria para cima de mim, todavia, não foi o que aconteceu. Ele sorriu.
Mas não parecia feliz. Surpreso talvez. Depois, acho que pelo álcool, começou a gargalhar.

- Então é você!

- Onde ele está?

- Eu sei lá. - deu de ombros. - Mandei aquela puta embora.

Não percebi quando aconteceu, mas logo eu já estava o segurando pela gola da camisa sacudindo seu corpo e rosnando enfurecido.

- Nunca mais abra a porra dessa boca imunda pra falar do meu ômega!

O bêbado riu mais uma vez.

-Seu? Eu marquei aquele desgraçado! Ele ficava debaixo do meu teto! Comia a minha comida e
ainda tive de sustentar aquela cria que ele teve!

Rosnei antes de meu punho ir de encontro ao rosto nojento do alfa. Uma, duas, três, quatro vezes, o suficiente para fazer seu nariz quebrar e partir a boca. Não era o bastante para descontar toda a minha raiva, talvez se eu arrancasse sua pele devagar enquanto saboreio seus gritos de
desespero.

- Onde. Está. Yang. Jungwon? - perguntei pausadamente.

- Não sei. - disse com a voz fraca. - Ele saiu mais cedo.

- Onde?

- Não sei.

Soquei mais uma vez, o alfa caiu de joelhos, então chutei sua costela e o ouvi arfar de dor.

- ONDE?

- Não sei. Não sei. Não sei.

Me afastei do corpo caído e entrei na casa pequena.
Pude sentir seu cheiro por toda parte, fraco, mas ainda presente. Entrei no seu quarto olhando para a cama com lençóis bagunçados. O alfa e a ômega impregnaram tudo com cheiro de sexo e suas essências terríveis. O cômodo era modesto como toda a casa, fui até seu armario separando algumas peças, depois fui até o quarto ao lado que pertencia ao filhote. Este era sem dúvidas o lugar mais confortável daqui, dava pra notar que Jungwon fez todo o possível para deixar aconchegante, do jeitinho que deve ser.

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