Acidentalmente Amor

Nascimento De Carlos

QUEBRA DE TEMPO

Três meses depois, ouvi um grito da minha cozinha, eu estava sozinha, corri, vi Veronica encostada na pia gemendo.

-A bolsa...A bolsa... A bolsa- Pego as coisas, olho o carro engoli seco, volto pego um guarda-chuva, volto, subo no motorista, tremi, graças a Deus é automático, então só preciso do guarda-chuva para acelerar, ligo o carro e olho para frente, eu consigo.

-Respira mana- Digo, ela gemia, deixei a cadeira lá no quintal mesmo, pego atalho e chego na Maternidade, olho um senhor- MOÇO -Grito da janela do carro –ME AJUDA- Ele vem correndo- Eu não ando, minha irmã está tendo bebe me ajuda.

-Claro moça-Ele ajuda Veronica fiquei no carro, ligo para Marlon tremendo.

-Amor vem para o hospital, o bebe vai nascer.

-Estou indo-Ligo para Anita e para Cassio, uma enfeira chega perto do carro com uma cadeira.

-Sua irmã está pedindo para que você vá vê-la –abro o carro, subo na cadeira tranco o carro, a enfermeira me leva para uma salinha, me arrumo e entro na sala de parto, Veronica sorri chorando, pego a mão dela, esperamos a vontade do garotão.

-Dilatação boa, nosso menino quer nascer, mamãe precisamos que faça força- Demora mais de 4 horas o trabalho de parto, mas ouve-se um grito de bebe, sorri.

-Nasceu- Veronica sorri, eles cortam o cordão e mostra o pequeno para Veronica, ela beija cabecinha sujinha, levam ele para limpar, arrumam Veronica e levam para o quarto, minutos depois, trazem o bebe, sai, fui ver a família.

-ELE É LINDO-Grito chorando de alegria.

-Podemos ver -Cas chora de alegria.

-Podem-Entramos o bebe estava no colo de Vero.

-Paloma esse é o pequeno Carlos e seu afilhado, seu e do Cassio- ela sorri chorosa.

-Serio? –A olho surpresa.

-Claro você é minha melhor amiga, meu anjinho, apesar de tudo que fiz -Choramos emocionada, conversamos um pouco, Anita chegou.

-Oi Veronica, eu sei que não nos damos bem, mas quero muito participar da vida do meu sobrinho, se você deixar...- Veronica sorri.

-Eu entendo, ele precisa do seu lado da família apesar do... deixa quieto -Ouço uma batida da porta, olho e arregalo os olhos, era Nathaniel com flores e um ursinho.

-Posso entrar? –Olho Veronica, ela concorda com a cabeça, ele entra deixa as flores na mesinha lateral da cama -Era meu melhor amigo de quando era pequeno -Ele dá o ursinho para Veronica.

-Obrigada-Ela sorri.

-Oi garotão, papai foi muito idiota, você é lindo -Ele fala com voz fofa e eu sorri -Se a mamãe me perdoar, eu quero dar meu sobrenome para você.

-Serio? –Veronica olha para ele e Cas também.

-Serio, fiz muito cagada nessa vida, mas quero tentar ser um bom pai pelo menos, deixa?

-Sim-Meus pais chegam, os pais do Nath, olho Marlon.

-Vamos fugir daqui? –Ele sussurra no meu ouvido.

-Vamos-Ri, saímos correndo, ele pilotava minha cadeira, rimos, paramos no carro dele, entro, saímos, paramos no MC Donalds drive, pegamos um lanche e paramos o carro.

-Agora me conta, como vocês chegaram no hospital?

-Eu dirigi-Digo com boca cheia –Meu carro ainda estava na garagem- Tampo a boca.

-Como?

-Guarda chuva no acelerador e meu carro é automático, moleza.

-Não sei se eu te beijo ou te bato.

-Já diria a Anastasia Steele- chego perto da boca dele-prefiro a segunda opção- sorri sapeca, ele arrepia.

-Pelo o amor de Deus- Me beijou.