VI - Smooth Criminal?

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Sesshoumaru, totalmente furioso, desceu para o solo. Jaken e Rin haviam sido varridos pela ventania e estavam caídos sobre uma moita de malva por ali — afinal, Kagura não atacara para matar. O youkai branco rapidamente se aproximou de ambos e ficou aliviado ao ver que estavam vivos e bem, apesar da sujeira das roupas e dos arranhões nas pernas da criança. Jaken se levantou rapidamente e alardeou:

— Malditas crias de Naraku! Por causa delas, Rin está com as pernas arranhadas! — e, baixinho, acrescentou: — Esses humanos fracos...

Rin, sentada no chão, olhou para os ferimentos, que eram leves e não doíam tanto, e olhou de volta para Jaken. Seus olhos marejaram, por ainda estar com medo, e, antes que ela abrisse a boca, Sesshoumaru já estava abaixado a seu lado, tocando-lhe o rosto sujo de terra.

— Rin, não quero que chore — disse ele, austero, porém já acomodando a pequena no colo com seu único braço. 

Ela engoliu o pranto, já bem mais aliviada, enquanto se aconchegava mais ao seu corpo forte. Sesshoumaru percebeu um rasgo na manga do quimono dela e um corte médio no antebraço, que sangrava.

— Jaken — ordenou ele, se virando para o pequeno servo — providencie ervas para estes ferimentos de Rin. E um quimono novo.

— Mas, senhor Sesshoumaru, este quimono é novo, tem poucos dias de uso — murmurou ela.

— Eu, Sesshoumaru, jamais deixaria você com um traje rasgado, Rin — retrucou o youkai. — Por que ainda está aqui, Jaken?

 — Por que ainda está aqui, Jaken?

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O youkai verde se encolheu.

— Senhor Sesshoumaru, onde eu vou encontrar um quimono novo num vilarejo humano tão pobre?

— Não me interessa — retrucou ele, com um olhar intimidador. — Quero um quimono novo e, se for preciso, faço um com a sua pele. Entendeu?

— Ohhh! Não, não! Me perdoe, me perdoe, eu já vou providenciar... — apressou-se em responder, fazendo mil reverências.

Mas Sesshoumaru já se afastava com Rin, restando ao pequeno youkai executar a ordem de seu mestre, voltando para o vilarejo. Ao passarem por um determinado ponto do bosque, a pequena notou algo estranho: um azevinheiro totalmente seco, como se tivesse sido queimado, e, ao lado, um pinheiro fenzeliana pequeno e com raízes que lhe lembravam pés humanos calçados com sandálias. Rin piscou algumas vezes, confusa, mas achou por bem não comentar nada com o seu protetor, que já estava irritado pela confusa e frustrada batalha anterior contra as servas de Naraku. Súbito, estacou, estreitando os olhos.

— Esse cheiro de hanyou... — rosnou ele, ouvindo também um burburinho próximo. Em segundos, InuYasha aparecia perante eles, com Jaken que gritava suspenso pela gola das vestes.

Meu Paizinho, NarakuOnde histórias criam vida. Descubra agora