1T01 - HISTÓRIAS

oi, eu sou miranha

Bom, eu não sou de contar ou me abrir nada sobre mim, ou meu passado nem presente, pra ninguém, nem amigos, nem pessoas que confio, nem minha família... A única foi a minha namorada, babado ein
E mesmo assim, se eu contar sobre minha vida, eu não conto tudo, sempre omito uma informação ou outra, não gosto de me abrir pra não me tratarem como coitado e eu não conseguir manter minha distração diário.
Mas, eu decidi fazer isso agora, por que, eu não aguento mais, fingir que minha vida tá tudo normal, então, acho melhor vocês me conhecer um pouco, ou não pode ser só equívoco meu. Eu não gosto de contar meus problemas, nem as coisas que acontecem na minha vida, sou o tipo de pessoa que aprendeu a líder tudo sozinho calado, até achar a maneira de me auto ajudar, me auto viver. Eu virei o amiguinho da vizinhança, no começo foi bom, mas viver no automático sem ligar pra nada, as vezes pode cansar...

Bom, meu nome é Alex Diego, eu tô pra fazer 16 em outubro, nasci e cresci em Maceió, sou dos bairros do barro duro e Jacintinho.
Minha vida, foi normal, pai e mãe juntos, vó e vô de criação maternos juntos, os paternos também, com a mulher que eu considero tia, não lembro pq, mas chamo de tia, primos primas, bisavô e bisavô, família unida, até os 6 anos de idade, meu pai e minha mãe, se separaram, e eu lembro de cada detalhes, eles discutindo até chegar em casa.
6 anos de idade, guarda ficou com minha mãe, mas ela morava na mesma rua que meu pai ainda, e se mudou pra casa da amiga dela, e pra casa da minha primeira babá, que considero minha tia, bom minha mãe dps que se separou com meu pai começou a querer curtir mais a vida, então ela trabalhava de manhã e a tarde, tomava banho e comia, as vezes nem comia, e ia pra casa das amigas ou slah oq, dps que ela alugou uma casa, eu ainda continuei indo pra tia Vânia, até nas folgas dela, mas com o tempo ela mudou, que eu até senti a diferença.

Eu não ligava muito até pq, não tinha ideia direito da situação, e então, começou a briga pela minha guarda, eu ter que ouvir os dois falando que queria que eu morasse com um deles, e eu não saber escolher, eu queria os dois, e não podia, e eu ter que ficar ouvindo um tacar pedra no outro fazia eu chorar demais, até que eles pararam por um tempo, aí meu pai casou, minha mãe logo em seguida também.

Eu não sei lidar com perdas, sempre foi assim, e acho que não vai mudar...
Então enquanto eu tava brincando na minha nova casa no Jacintinho, chegou a notícia, que o meu bisavô tinha morrido, o vô que eu mais visitava, foi a primeira pessoa que faleceu, que eu soube, eu chorei pra caralho pow, passei a semana indo todo pra baixo, isso com 7 de idade, meses depois, meu primo Júnior, pagou de bandido, tiro nas costas e um na testa, dps o outro bisavô, tia, e mais primos...
Até os 10 eu tinha só metade da minha família parte de pai, uma parte tinha morrido, outra ido embora, e os que ficaram, se intrigaram um dos outros, família de mãe, ainda tava unida.
E então, nós 11 anos, minha bisavó parte de pai morreu, e eu não senti a tristeza na mesma intensidade que eu sentia nas outras perdas, e eu comecei a ficar pior nessa questão, até chegar no g, que uma amiga minha no 6° ano, morreu de câncer no final do ano, e eu não fiquei triste, eu nem liguei na verdade, eu nem senti o sentimento de querer chorar, e isso me assustou, e o ano passado, a vó que eu mais amava, morreu de ataque cardíaco, pq não tinha ninguém pra socorrer ela, só minha mãe grávida.

E esse é o meu único trauma, meu único problema, pra me atormentar, e me deixar pensativo e umas das poucas coisas pra me chorar hoje em dia.
A parte da minha música "LEMBRANÇAS|"

Só de lembrar da minha vó
da vontade de chorar
Fui um tanto egoísta
E não consegui te salvar

Minha vó se separou do meu vô de consideração, e veio morar com minha mãe, ela tava meio doente ano passado, e meu pai me chamou pra trabalhar, e viajar pra Bahia, ir em janeiro e voltar fevereiro, e eu que tava cuidando da vó, e da minha mãe, mas ela tava no começo da gestação, e elas disseram que não tinha nada não eu ir, até pq, eu tava querendo comprar uma bike, e eu disse a ela, que eu ia comprar a bike, e ela ia ver...
Então 2 semanas dps, eu trabalhando, recebi uma ligação do meu tio, e eu recebi a notícia, eu travei, eu fui até meu pai, e ele viu oq foi, foi a primeira e única vez que eu vi, eu e ele chorar tanto, eu liguei dnv e perguntei como minha mãe tava, e oq aconteceu, e ele foi todo ignorante comigo, e ficou falando, que ela teve um ataque cardíaco, e que não tinha ninguém pra socorrer ela, pq eu deixei ela e minha mãe sozinhas. E então, eu não soube oq fazer, não consegui tirar isso da cabeça.
De noite ligaram pra mim, minha tia, disse que minha mãe pediu pra ligar, perguntando se eu ia pro enterro, e não dava pra mim ir...
Ela disse, que era melhor eu não ir mesmo, eu fiquei sem rumo, eu passei um tempo do caralho chorando, sozinho, no quarto, eu passei 3 dias sem trabalhar, de folga, daí, eu comprei minha bike e eu vim pensando o caminho todo até Alagoas, em tudo que me disseram, então, eu cheguei aqui, e começou a minha fase, que eu não me aguentava, eu sentia raiva de mim, e ainda sinto de vez em quando.

Então chegou a fase do ano passado, minha mãe, perdeu o bebê em fevereiro, e eu tava com ela, na upa, eu ouvi os gritos dela e eu já comecei a soar frio, peito doendo, a tremer, e ela tinha tido um aborto espontâneo, e perguntaram se eu era filho dela, e eu não consegui falar, eu tinha travado de novo, e ela falou comigo, e mandou eu ligar pra fatima, uma amiga nossa, pra ir com ela pra o lugar lá que eu nem lembro o nome, eu liguei, e eu esperando no lado de fora de upa, sem saber oq fazer, querendo chorar, e ela chegou e disse que meu padrasto ia me buscar pra me levar pra casa, e eu esperei até às 17:00 e decidi ir embora a pé, 2 km até em casa, e aí, nunca contei a ninguém, só escrevi em música ou poesia minha, no caminho de casa passa por um viaduto, e foi a primeira vez que eu pensei em tirar a vida, mas, eu não consegui Vey, eu ficava chorando eu não aguentava mais perder, e eu acho que também tava com medo de ser julgado de novo, só que eu não tive coragem, eu ainda queria ter, um final feliz, não um final, que eu mesmo ia botar.
Além de ficar mal, eu passei mais 2 dias em casa sozinho, e dessa vez eu não tinha meu pai, ele tava no poxim.

Vida amorosa, namoro de criança, nada com firmeza, sempre fui fofo até os 8 KAKAKAKAKAKA, dos 8 aos 11 bullying por ser feio, 11 aos 13 melhorei um pouco, já não era julgado, 13 a metade dos 14 feio pra Caraí KAKAKAKAKA, daí pra cá só lindeza, ficantes, mesmo sendo chamado de feio tinha alguma Loka querendo, maioria das vezes recusei, sou feio mais ainda tenho ego🥸, então até chegar a garota da minha vida, ela já tinha chegado antes, mas eu nem tinha ligado pra ela KAKAKAKAKAKA, dessa vez foi diferente, eu me achei especial, diferente, ela fez eu confiar, e fez aliviar um pouco das minha cicatrizes, não curou, mas aliviou, pow, agora não preciso só fingir que tô bem até ficar, agr eu tô feliz estando mesmo feliz KAKAKAKAKAKA, claro eu lembro das coisas, mas não que nem antes, e eu amo ela, e slah, acho que tudo nela me chama atenção, e o melhor, eu me apaixonei no jeito dela, a perfeição dela veio de brinde KALALALAKAKKAA.

Questão do que eu gosto, gosto de quase tudo, esportes qualquer um, gosto de tocar, fazer letra de música e poesia, gosto de ficar com minha namorada, gosto dos carinhos dela e da minha mãe ou meu pai gosto de sair, com pessoas específicas, faço amizade muito rápido, GOSTO DE COMER PRA CARALHO, gosto de estudar, de dinheiro também Akakakakakaaka, amo praia, rio, lago, lagoa, tudo envolvendo água KAKAKAKAKAKA, AMO música, já disse que amo viver com minha mule? akakakakakaka ASMEI.

MAS é isso, não quero ninguém que ler isso fique com mimimi, me tratando estranho, até pq, todo mundo tem problemas, eu não sou o primeiro nem o último a ter, eu só tô contando isso acho que é pq é escrevendo, eu sei me abrir mais escrevendo do que falando meus sentimentos, mas, a vida tem seus altos e baixos, do mesmo jeitinho que tive esses problemas que citei e outros, eu tive muitas coisas boas, e uma delas é a minha mule, é óbvio, e agora eu tenho uma irmã parte de mãe também chamada Débora e parte de pai Manuela, e meu irmão isaac.

Ass: o amigo da vizinhança, miranha