Light Blue_ Billie Eilish G!P✔

Capítulo 38_Sangue e inocência

Ai gente. Tô ficando triste que o final ta ficando mais perto... @_@

Boa leitura!♡

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Capítulo 38

“Sangue e inocência”

-EU VOU TE MATAR! –Grita apontando a arma para Finneas.

NÃO!

Um tiro.

As minhas mãos tremiam. Um zumbido incessante na minha cabeça. Olhei para baixo.

A fumaça ainda saia do cano da arma.

O que eu fiz?

De repente tudo passou a girar, tudo ficou estranho e incoerente.

Não sei mais o que está acontecendo.

-Billie... Billie... Billie...

Ouço alguém me chamando, eu quero falar, quero focar. Mas estou naquele lugar novamente.

Presa no filme de ação, assistindo minha própria vida.

Inerte.

Sinto meu corpo ser puxado, e a sombra de muitas pessoas desfocar completamente minha visão turva, sou levada para algum lugar. Me colocam sentada e alguém me põe uma máscara de oxigênio. Eu não percebo minha dificuldade para respirar, até que a máscara é posta e o alívio em meus pulmões chega.

“Entrou em estado de choque”

Foi uma das poucas coisas que ouvi.

Policiais. Ambulância. Alguém morreu...

O que foi que eu fiz?

Algum tempo se passou. Eu não sei quanto tempo, não sei se foram horas ou minutos, mas quando voltei a mim, percebi que estava sentada na parte de trás de uma ambulância. Vi o mais velho ao longe, conversando com um policial que anotava cada palavra com atenção. Ele parecia nervoso.

Finn

Eu matei um homem

Olhei ao redor, haviam muitas pessoas ali. Com certeza não sabiam nada e eram apenas curiosos, conseguia ouvir o som de cliques, o burburinho incessante da dúvida.

Eu o matei...

Meus pensamentos são cortados quando vejo policiais levando uma maca com um corpo coberto, era ele.

Morto.

Vindo logo atrás outra maca. Mavis. Minha respiração voltou a descompassar. Como ela estava? Como estava nosso bebê? Porque estavam levando ela com tanta pressa?

Tentei me levantar imediatamente para ir até ela, mas fui barrada por um enfermeiro forte, que me conteve, mesmo que eu gritasse a todos os pulmões, pedindo por alguma resposta. Mesmo que eu sentisse minha garganta arder e a voz se esvair.

Eles não me respondiam.

O que eu fiz?

Quando já não havia voz para gritar, lágrimas para derramar, senti uma agulha penetrar meu braço, encarando o homem que havia acabado de me injetar algo.

Um sono forte me tomou.

Morpheus idiota.

Acordei com a cabeça pesada. Me sentindo grogue. O que aquele enfermeiro me deu?