A surpresa de natal de Yibo e Zhan. Um conto de Descobrindo o amor com Você

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Ao se acalmarem e se recomporem, colocaram as alianças um no dedo do outro. Yibo ainda tremia e não conseguia tirar o sorriso bobo da cara. O coração de Xiao Zhan estava a ponto de explodir de amor e empolgação. Ficaram lindas, cada uma adornando o anelar da mão direita do outro, e ficariam ainda mais perfeitas quando fossem parar na mão esquerda.

“Caralho, amor...!” Yibo continuava atônito. “Cê ainda me mata do coração, meu...!” .

Xiao Zhan o abraçou pela cintura e o apertou, dando-lhe um beijo lento e apaixonado. .

“Se eu não te matasse, eu morria antes”, respondeu em seguida.

“Por quê? O que que eu fiz?”

“Cê ainda pergunta?! Planejando esse teatro todo nas minhas costas, me deixando acreditar que tu tava me traindo... Eu quase morro!”

“Mas... peraí” Yibo se afastou um pouco de Xiao Zhan para olhá-lo bem nos olhos. Tinha um sorriso curioso nos lábios. “Então cê já sabia... que eu ia te trazer aqui hoje?”

Feito um garoto que admite uma traquinagem, Xiao Zhan balançou a cabeça afirmativamente.

“Filho da puta!... Mas... Mas como?, como cê descobriu?” .

“Cê não disse que a gente ia jantar?
Cadê a comida? Eu te explico enquanto a gente come.”

“Na verdade, eu passei no mercado e comprei umas coisas pra gente cozinhar junto. Achei que seria legal estrear a cozinha assim.”

“Tu pensa em tudo mesmo, né, neném?... Por isso que eu te amo desse tanto.” E deu um beijo estalado no rosto de Yibo. “Bora lá, então, que eu tô com fome.”

O apartamento não estava todo mobiliado; havia somente os itens básicos para sobrevivência. Pensando quinze passos à frente, como Xiao Zhan bem observou, Yibo queria que os dois decidissem juntos o que fariam com cada cômodo; o que trariam de casa, o que comprariam novo, onde colocariam cada móvel... Queria que o espaço tivesse o toque de ambos.

Tinham ingredientes para preparar alguns pratos diferentes.

Pela facilidade, optaram pela pizza caseira de Xiao Zhan , que começou a dar as explicações enquanto Yibo ralava o bloco de queijo parmesão.

“Eu já tava te estranhando há um tempo, cê sabe, por causa dessa sua ausência e do seu comportamento, dessa história de privacidade e não-sei-o-que-lá.”

“Desculpa, flor, doeu em mim também. Mas foi por uma boa causa!”

“Foi. Mas, né, cê me pediu pra ter paciência, pra esperar, que logo ia passar, e eu fui esperando. O dia que cê falou que tava atrás de um apartamento pra você, eu fiquei com o pé atrás, pensando que cê tava querendo se afastar um pouco, precisando de espaço.
O dia que cê viajou e sumiu, então, eu quase fui pra Minas atrás de você, achando que cê tava de rolo!”

“Eu preciso confessar uma coisa aí, amor.” .

“O quê?”

“Eu não viajei pra lugar nenhum... Eu tava na cidade o tempo todo.”

“Olha o tanto que cê é filho da puta!” Xiao Zhan deu um pontapé de leve na canela do noivo, parado ao seu lado, e ele riu. “E o que que cê ficou fazendo de quinta-feira até domingo?”

“Eu tive que tirar esses dias pra adiantar as coisas de imobiliária, ir atrás de olhar os apartamentos antes de você ir junto comigo, senão não ia dar tempo de fazer a surpresa pro Natal, ia perder a graça. O cara da imobiliária tava me acelerando, eu não podia ficar enrolando! Daí tirei esses cinco dias pra resolver o máximo de coisa possível.”