Adeus vida

69 5 2
                                    

1845
não me lembro de tudo mas lembro do desespero. Estava sozinha, ensanguentada e no escuro, quando entrou dois homens, um alto forte, fumando um charuto e um mais baixo, com um chapéu maltrapilho, o mais alto se chamava Tálio e o outro Berílio (eram irmãos e o pai um químico fracassado a mãe não aguentou o parto e morreu).
Berílio, tocou sua mão áspera e quente em meu rosto sujo, tentei impedi-lo mas vi que estava acorrentada. E ele falou perto de meu ouvido.
-Está na hora de ir, bruxinha. É melhor se comportar e ficar calada.

CONTINUA...

O Grito da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora