-Henry Mills| beijos às escondidas

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Era uma tarde comum em Storybrooke, e S/n e Henry estavam juntos na biblioteca. Eles namoravam há alguns meses, mas ainda não podiam demonstrar seus sentimentos em público por causa de Regina, a mãe adotiva de Henry. Mesmo assim, eles não conseguiam resistir ao desejo um pelo outro, e se encontravam às escondidas sempre que possível.

Enquanto se beijavam entre as prateleiras, S/n e Henry ouviram a voz de Regina ressoar pela biblioteca, chamando pelo garoto. Eles se afastaram rapidamente, mas S/n não pôde deixar de rir quando Henry saiu correndo para encontrar as mães.

- Por que demorou tanto? - Regina perguntou, desconfiada. S/n segurou a risada e observou Henry nervosamente apertar o livro que havia pegado nas prateleiras.

- Desculpa, eu tava concentrado procurando o livro que eu queria - ele mentiu, e Emma o encarou, desconfiada.

- A S/n tá com você? - ela perguntou, fazendo com que S/n se encolhesse um pouco.

- Ah, não faz algumas horas desde que eu vi ela - Henry respondeu, fazendo Regina e Emma se entreolharem.

- Ah, pensei que ela estivesse aqui com você, garoto - Emma disse. S/n olhou para Henry, que parecia um pouco nervoso.

- Ah, não... em falar nisso, tenho que ver ela depois - ele disse, tentando disfarçar.

Regina e Emma beijaram a testa de Henry e saíram da biblioteca, deixando os dois adolescentes sozinhos. S/n suspirou e encostou a cabeça no ombro de Henry.

- Eu pensei que fosse morrer - ele admitiu.

- Temos que parar de nos encontrar assim - S/n disse, beijando sua bochecha.

Henry assentiu, ainda um pouco abalado pela tensão que havia sentido. Ele não queria magoar suas mães, mas também não podia ignorar seus sentimentos por S/n. Era um dilema constante, e ele sabia que teria que encontrar uma solução em breve.

S/n notou a hesitação de Henry e segurou sua mão, sorrindo encorajadoramente para ele.

- Vamos dar um jeito de ficar juntos. Nem que seja só nós dois - ela disse, e Henry sorriu, sentindo seu coração se aquecer com suas palavras.

- Obrigado - ele sussurrou, beijando-a novamente.

Eles passaram o resto da tarde juntos na biblioteca, tão envolvidos um no outro que mal perceberam o tempo passar. Quando finalmente saíram, já era noite e as ruas estavam vazias, exceto por alguns vagalumes que iluminavam seu caminho.

S/n se sentia tão feliz ao lado de Henry que mal percebeu o clima tenso que envolvia a cidade. As pessoas pareciam preocupadas e algumas janelas estavam fechadas, como se algo estivesse acontecendo.

- O que tá acontecendo aqui? - S/n perguntou a Henry, que olhou ao redor com um ar preocupado.

- Eu não sei, mas tem algo estranho no ar - ele disse, segurando sua mão com firmeza.

Eles continuaram caminhando em direção à casa de Henry, esperando que tudo não passasse de sua imaginação. Mas quando chegaram lá, encontraram Regina e Emma discutindo acaloradamente sobre algo.

- O que tá acontecendo? - Henry perguntou, preocupado.

- Tem uma criatura estranha rondando a cidade - Regina disse, olhando para eles. - Fiquem dentro de casa, até que tudo esteja resolvido.

S/n assentiu, sentindo a excitação que havia sentido minutos atrás se transformar em medo. Ela não queria ficar presa ali, sem saber o que estava acontecendo. Mas Henry estava ao seu lado, e ela confiava nele.

Os dois adolescentes passaram a noite juntos, compartilhando histórias e sentimentos, enquanto a cidade parecia mergulhada em uma estranha escuridão. De vez em quando, eles ouviam barulhos vindos de fora e ficavam tensos, mas logo voltavam a se acalmar um ao lado do outro.

Quando o sol finalmente nasceu, eles saíram para ver o que havia acontecido. A cidade estava completamente destruída, com prédios quebrados e carros capotados espalhados pelas ruas. Não havia sinal da criatura estranha, mas S/n e Henry sabiam que algo havia acontecido ali.

- Isso é loucura - S/n disse, abraçando Henry com força. - Parece que vivemos em um mundo de contos de fadas.

Henry riu, concordando com ela. Ele sabia que a vida em Storybrooke era cheia de segredos e aventuras, mas nunca havia visto algo tão assustador como aquela noite.

- Mas eu tô feliz que você esteja aqui comigo - ele disse, beijando-a.

S/n sorriu, sentindo uma onda de felicidade invadir seu corpo. Ela amava estar ao lado de Henry, mesmo em meio ao caos e ao perigo. Eles eram um casal improvável, mas seu amor era real e forte.

Juntos, eles caminharam de volta para casa, prontos para enfrentar o que quer que o futuro reservasse. A criatura estranha ainda estava lá fora, mas eles sabiam que poderiam lidar com ela, desde que estivessem juntos. Amor e coragem eram as únicas armas que eles precisavam para sobreviver em Storybrooke.

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