Negócios de Família

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- Kelly, é hora de fechar a loja!

Quando acabo de encerrar um dia na padaria. A porta se abre. Uma criança entra correndo.

- Olá, docinho. Qual é o seu nome?

-: Eu sou o Henry e quero o creme... umm... creme...

- O creme brûlée?

Henry: SIM! Economizei minha mesada a semana toda para isso!

O garoto tira algumas moedas do bolso. Mas não chega nem perto do preço da sua sobremesa mais cara.

Vendo que ele não tem dinheiro suficiente para o doce eu entrego a sobremesa para ele mesmo assim e ele o alegra. Ele me dá o dinheiro e foge. Minha assistente, Kelly, me lança um olhar de desaprovação para mim.

Kelly: Você não deveria ter feito isso, Bella. Ele vai voltar para querer mais, certeza.

- E ele pagou, sabia? Ele economizou todo aquele dinheiro só para comer nossa sobremesa! Além disso, não estamos desesperadas por esse dinheiro.

Olho em volta da padaria sabendo muito bem que essa não é a verdadeira função dela. É uma fachada para algo muito maior. É o Covil dos Caçadores. Minha família caça criaturas sobrenaturais há gerações. O marido de Kelly faz parte da equipe.

Kelly: Eles estão atrasados... Eles já deviam ter chegado a horas. E se algo aconteceu com eles, com o John...

- Pare de se preocupar, Kelly. Tenho certeza de que eles estão bem...

Nesse momento, a porta dos fundos se abre os homens invadem, liderados por meu avô, Don, o chefe dos Caçadores.

Don: Bella, prepare o porão! Temos uma pessoa ferida.

Meus olhos se arregalam quando dois homens carregam o corpo do meu irmão, Carter.

- O-O que aconteceu com ele?

Don: Ataque de vampiro. Eles não o morderam, felizmente.

Abro rapidamente a porta do porão, que serve de esconderijo para os Caçadores, e ajudo a colocar meu irmão na cama.

- Ai, meu Deus! Eles o cortaram!

Dylan, meu outro irmão, rasga a camisa de Carter e eu vejo melhor o corte.

- Ele precisa de pontos!

Don: Foi por isso que o trouxemos aqui. É um trabalho delicado, não confio em ninguém além de você minha neta.

Embora eu não seja médica, mas fui treinada como curandeira desde a adolescência.

Eu tenho que agir rápido antes que a ferida infeccione.

- Dylan, pegue meu kit médico! AGORA!

Dylan: - Pode deixar.

Ele rapidamente pegou a caixa de suprimentos, e eu começo a trabalhar.

- Eu dei os pontos, mas não é suficiente. Ele perdeu muito sangue.

Corro para o freezer, pego duas bolsas de sangue O+ e injeto em meu irmão.
Logo, os batimentos cardíacos dele se estabilizam e eu dou um suspiro de alívio. Meu vô Don dá um tapinha nas minhas costas e sorri.

Deixamos Carter descansando e fomos se acomodar na sala ao lado em uma pequena sala de estar improvisada.

Don: O Carter é osso duro de roer. Ele vai ficar bem. Mas hoje é um dia feliz! Destruímos uma enorme família de vampiros!

Dylan: Exatamente! Precisamos comemorar na sede! Precisamos festejar!

Meu vô Don e os outros caçadores comemoram, mas Kelly olha em volta, nervosa. Eu percebo que uma certa pessoa está faltando.

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