Capítulo doze

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Havia se passado uma hora que Jeongguk estava cavalgando pelo deserto, procurando algum sinal de Taehyung e torcendo mentalmente para que ele estivesse bem

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Havia se passado uma hora que Jeongguk estava cavalgando pelo deserto, procurando algum sinal de Taehyung e torcendo mentalmente para que ele estivesse bem.

Como não podia levar Sunwoo na busca, Jeongguk teve que ir até a cidade sem nome e pedir ajuda para a senhora Kim. No início Matilda ficou com um pé atrás e ameaçou pegar a espingarda, mas ao ouvir exatamente tudo o que o xerife disse e explicou com sinceridade, ela pegou o bisneto no colo e olhou nos olhos do rapaz que parecia tão aflito para encontrar logo o seu neto.

Matilda Kim ficou surpresa ao ouvir o bisneto chamando o xerife de papai, esticando os bracinhos e pedindo por colo, desejando ficar com ele. Jeongguk chorou junto do bebê ao vê-lo tão desesperado, notando que ele não queria nem mesmo ficar na presença da bisavó, mas não podia levá-lo, porque não desejava colocar a vida dele em risco novamente.

Deixando um beijo na testa de Sunwoo e um lento afago nos cabelinhos castanhos claros como mel, Jeongguk sussurrou que voltaria logo para buscá-lo, pedindo para que o bebê pudesse ficar confortável na presença da bisavó e que deveria obedecer ao que a mais velha dizia, e então partiu a procura de alguma pista de Taehyung, sentindo-se aflito pelo que aconteceu.

O deserto se encontrava escuro, pois já era noite, e Jeongguk não conseguia enxergar tão bem, mas não queria desistir. Não iria desistir apenas porque estava difícil de enxergar, porque agora era Taehyung que precisava ser encontrado e ser salvo a todo custo. E Jeongguk sabia que seria difícil procurar por ele no meio da noite e que poderia existir dificuldades, mas precisava encontrá-lo logo, porque tinha medo de que pudesse ser tarde demais, iria cavalgar pelo deserto inteiro se isso fosse capaz de encontrá-lo.

Somente o pensamento de que poderia ser tarde demais, fazia Jeongguk se desesperar e um nó se formava na sua garganta, tornando a necessidade de engolir a saliva em algo dificultoso, pois parecia rasgar a sua garganta toda vez que tentava engolir a saliva. O seu cavalo corria pelo deserto, os seus olhos olhavam tudo ao redor com uma atenção redobrada, procurando alguma pista ou alguma coisa que pudesse dizer que Taehyung estava por perto, ou que havia passado por ali, porque Jeongguk não queria acreditar que ele estava morto.

Não!

Taehyung não poderia morrer, pois tinha o Sunwoo para cuidar e Jeongguk não queria ter que lidar com essa questão, não gostava de deixar esses pensamentos ruins surgirem na sua mente. Seria tolo confessar, porque desde que conheceu aquele salafrário por completo, com as facetas e personalidade, seu lado sacana e o seu lado paterno, tudo gritava no seu interior de que era ele e que deveriam voltar para casa juntos, pois Sunwoo esperava por ambos os papais.

Foi por isso que Jeongguk agitou mais ainda as rédeas do seu cavalo, ouvindo-o relinchar e aumentar a velocidade, galopando pelo deserto escuro. Cada vez mais Jeongguk ficava com a aflição mais forte, tentava a todo custo não perder as esperanças e pedia aos céus para que Taehyung estivesse vivo, porque precisava dele. Sunwoo precisava do pai também, eles precisavam daquele salafrário na vida deles.

The Wanted  [ Taekook ]Onde histórias criam vida. Descubra agora