20- "Delirios da madrugada II"

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São Paulo, madrugada desconhecida

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São Paulo, madrugada desconhecida.

Para meu amado Arthur.

"Se o amor realmente existe, isso que existe entre nós é ele.
Não poderia dizer que é o mais puro amor.
Ou que é belo,
Pois ele não é.

Se fosse classificar diria que ele é cruel.
Diria que ele machuca.
E tortura.
Porém, não diria que o odeio.

Antes achava que o amor era como uma flor.
Como uma bela tulipa.
Mas ele tá mais para uma rosa.
Uma rosa venenosa.
Repleta de espinhos que nos furam.

Pense comigo, Arthur.
Cada espinho carrega uma dor.
Uma lembrança inconsolável.
E toda vez que nos somos perfurados,
Tudo isso vem a tona.

E o amor nos leva ao coma."

De Lucca

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