isle of the lost | lawrusso!

Vamos detonar!

— Hoje é o dia mais esperado, o dia da coroação do Príncipe Daniel LaRusso. E finalmente estamos ao vivo, para que assim, povos de todos os Reinos possam assistir esse momento histórico! Sou a Branca de Neve,  trazendo para vocês a segunda cobertura da mais bela de todas. — Sorriu a princesa, com o microfone em mãos.

Na Ilha, os vilões assistiam tudo pela TV velha deles. Rainha Má jogou pipoca no aparelho ao ver a princesa aparecer.

— "Eu sou a Branca de Neve" Quem você quer enganar? Com certeza, ela fez plástica. — Comentou Grimhilde, jogando mais pipoca.

Já dentro do castelo, uma música suave e típica de conto de fadas inundou o salão. Vários Princípes e Princesas estavam lá, animados pela coroação.

Ali se amostrava com seu vestido para sua avó e para Príncipe Bobby. Eddie estava um pouco atrás, inseguro e de cara fechada.

— Awn, a fada Madrinha está deslumbrante! — Comenta Branca de Neve. — Mas galera, o que houve com o cabelo de Eddie!?

— E lá está a varinha da fada Madrinha!

A imagem passa para a mãe de Eddie, tirando o pano do grande cristal de vidro que cobria o objeto mágico.

— EU QUERO AQUELA VARINHA! — Gritou Malévola, indo mais perto da TV.

— Você quer? Não sabia. — Cruella debochou.

Malévola se virou para ela, raivosa. Se sentou ao ouvir a voz de Branca de Neve novamente, voltando a prestar atenção.

— Ah, e agora, lá vem o Daniel!

Príncipe Daniel e Johnny acenavam para o público, em cima de uma carruagem feita de flores.

Daniel está usando um terno azul com detalhes em amarelo, as cores de Auradon. Johnny está usando um terno todo lilás com brilinhos.

O loiro segurava um pote azul em seu colo, era o bolo que daria à Daniel para quebrar o feitiço. O mesmo está de cabeça baixa à todo momento, não quer ter que encarar as pessoas que só estão ali por Daniel e os ver encarando-o com desprezo pelo o que houve ontem. É no mínimo humilhante.

Sente Daniel entrelaçar seus dedos, automaticamente o fazendo sorrir. Eles se entreolham.

— Não fique nervoso. Tudo o que tem que fazer é, ficar aí sendo lindo. Não é um problema para você.

— Valeu. — Sorriu o loiro, tímido.

— Johnny, você usa o meu anel? — Pergunta, já tirando o objeto do dedo.

— Ah, agora não. Eu não quero que ele caia do meu dedo. — Deu a desculpa mais esfarrapada possível.

E então, Daniel assentiu, voltando a acenar para seu povo.

— Ah, eu tenho uma coisa para você. — Johnny lembrou, se virando para o namorado novamente.

— Pra mim? — Daniel se animou.

— É, mas é só pra depois, quando você precisar de força. — Disse, dando o pote à ele.

Daniel tirou o bolo do pote e o encarou.

— Carboidrato para segurar sua energia. — Sorriu.

— Bem pensado. Vou comer. — E comeu o doce todo de uma vez.

— NÃO!

— Hm, muito bom!

— É, v-v-você está se sentindo bem? — Perguntou, gaguejando. Ele nunca havia gaguejado antes.

— Sim? — Diz, como se fosse óbvio.

— Diria que você ainda, ainda gosta muito de mim? — Perguntou, preocupado.