Um Babaca Com Coroa

32 4 1
                                    

Foi uma jornada incrivelmente longa e árdua para Hazel e o Exército Negro. Uma lua* inteira se passou desde que partiram, e a cavalgada implacável deixou a parte inferior do corpo de Hazel dormente e desconfortável. As raras pausas do Exército Negro, eram feitas principalmente devido ao cansaço de Hazel, aumentavam o estresse do rei, pois ele queria chegar ao seu reino rapidamente. O tempo ficou cada vez mais frio conforme eles se aproximavam dos territórios de Yaroslav, fazendo Hazel tremer incontrolavelmente. Ele temia o pensamento do frio congelante que os esperava no reino montanhoso, que estava escondido nas florestas congeladas.

Enquanto cavalgavam pela floresta gelada, Hazel tentou em vão aquecer suas mãos e corpo. O ambiente hostil era estéril, com árvores secas adornadas com cristais de gelo. Poucos animais selvagens podiam ser vistos, e o que eles viram foram animais doentes ou pássaros migratórios, escapando do inverno rigoroso.

Em um ato de bondade, uma voz amigável entregou a Hazel um par de luvas de pele de carneiro. Era a mulher albina, a mais receptiva e falante do grupo. Hazel ficou emocionada com seu gesto, sentindo imensa gratidão por sua companhia durante esta desafiadora jornada.

Enquanto cavalgavam, a curiosidade de Hazel sobre Yaroslav aumentava. Ele fez perguntas sobre a flora e fauna únicas do reino, imaginando por que só conseguia ver vegetação morta ou congelada e animais doentes. A mulher explicou que havia diferentes tipos de florestas dentro de Yaroslav e, à medida que se aproximasse do reino, encontrariam a Floresta Svitanie, rica em vegetação e vida selvagem. Ela também esclareceu o equívoco sobre a localização de Yaroslav no topo das montanhas, explicando que foi um engano deliberado para proteger o reino de intrusos.

Hazel descobriu que a realeza de Yaroslav conhecia as passagens secretas para entrar no reino com segurança, mas os forasteiros foram enganados ao acreditar que o reino estava no topo das montanhas nevadas. Essa estratégia inteligente evitou que visitantes indesejados descobrissem a verdadeira localização e fossem vítimas do terreno perigoso. Hazel admirou a abordagem estratégica do reino e ficou maravilhada com o fato de sua localização ter permanecido desconhecida por tanto tempo. A conversa também tocou na tradição única de incinerar os corpos dos falecidos em Yaroslav, já que o ambiente gelado impedia a decomposição natural.

À medida que o assunto mudou, Hazel revelou que havia aprendido recentemente sobre seu papel como oferta de paz e como havia sido usado sem saber no jogo político. Taura percebeu a tristeza em sua voz e tentou simpatizar com sua situação.


(¯'·.¸¸.-> [👑A Arrogância Imperial👑] <-.¸¸.·'¯)


–Eu vou matar o filho de uma puta que pegou o Čierna?

O príncipe tinha em seus olhos verdes uma chama de fúria e ódio. Irritar Vulk sempre foi extremamente fácil, porém poucas vezes o homem se mostrava tão facilmente os seus sentimentos. Mas quando se mexia com os seus xodós, ele não poupava esforços para demonstrar sua ira. Tudo bem que Vulk tinha um humor horrível mais um nível de paciência questionável, mas o futuro rei sempre foi ótimo em colocar uma máscara em seu rosto e fingir indiferença.

–Você fala isso todo dia, está praticamente virando um bordão. – Deu de ombros sentando na sela do seu cavalo Clydesdale branco. Enquanto ignorava o terceiro acesso de fúria do irmão nos últimos dias

–Eles não poderia pegar um cavalo qualquer para a merda do serviço?! – Xingou chutando uma pedra ao se lembrar do que seu pai havia falado – Hoje o nosso pai irar chegar com mais uma porra de pretendente. Como se ele ainda não tivesse entendido que eu não irei me casar. – Rangeu os dentes de puro ódio

A Arrogância ImperialOnde histórias criam vida. Descubra agora