"Quarto de hotel" | PART 7

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CHAPTER SEVEN
Narrated by Eduarda Cavalcante Veiga

Marília sem dúvidas é a pessoa mais gente boa que eu conheci

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Marília sem dúvidas é a pessoa mais gente boa que eu conheci. Ela é super querida e carismática. Mas não posso mentir, o que mais me encantou nela foram as crianças. Fiquei extremamente apaixonada pelo Antônio e pelo Augusto.
No aeroporto de Marrocos passo uma dificuldade ao pegar as malas, agradeço a mim mesma por ter deixado um espaço livre. As roupas do Gabriel me deixaram pasmas, são maravilhosas.

— Eles estão no treino? - Digo com Totói e Augusto no colo enquanto Marilia carrega o carrinho com as malas

— Acho que não - Ela olha pra frente e lança um sorriso. Quando me viro, Everton Ribeiro e Gabriel estão de costas olhando todo o aeroporto, não conseguimos chegar de surpresa por conta do grito que Antonio da ao ver o pai

— Calma carinha - Everton tira o mais novo de meu colo e me cumprimenta - É um prazer te conhecer de verdade

— Digo o mesmo - Sorrio e olho para Augusto que estava quase dormindo no meu ombro

— Minha roupa, preta? - Ele sorri e deixa um selinho em meus lábios — Você 'tá linda

— Acho um desperdício você ter tanta roupa e não usar todas, tô te ajudando - Ele pega o carrinho de malas e fico com o Guto no colo até a casa que os garotos alugaram para as famílias — Vocês vão dormir aqui também? - Questiono Gabriel e Everton

— Eles não podem, amiga - Assinto para Marilia — Precisam ficar no esclarecimento — Gabriel pega Guto do meu colo e se aproxima no meu ouvido

— Pedi pro Fabinho te levar no hotel daqui duas horas - Olho para ele enquanto me sento no sofá

— O que? Por que?

— Porque eu quero passar um tempo contigo, é o único jeito - Olho para Gabriel com um sorriso

— É só você ficar um pouco comigo agora - Ele nega

— Tenho que ir pro treino, eu e Everton matamos o primeiro momento. O técnico vai nos deserdar - Suspiro

— Às vezes eu odeio lembrar que você é um jogador de futebol - Ele sorri

— Eu também, acredite - Seus lábios colam no meu e ele sorri — Daqui duas horas - Assinto

— Posso? - Marilia olha para o sofá e assinto

— Claro que sim - Ela sorri e me entrega uma xícara de café

— É estranho - As palavras saem da sua boca e me deixam confusa

— Estranho? - Ela assente — O que é estranho?

— O Gabriel feliz - Tomo um gole do café, não 'tava entendendo nada do que ela estava falando

— O Gabriel nunca foi feliz assim, digo, ele sempre foi fechado na dele, pelo menos desde que eu o conheço. Ele era o tipo de cara que defendia o lance de "homens não precisam de mulheres para serem felizes"  e sempre julgou ou homens que furavam o esclarecimento para verem as namoradas - Sorrio

A DAMA E O VAGABUNDO • GABRIEL BARBOSA Onde histórias criam vida. Descubra agora