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Estou deitada do lado do Tom na sua cama, completamente exausta pela noite longa e tórrida que a gente teve.
Consigo ver pelas grandes janelas o sol nascer e percebo imediatamente que já é de manhã.
Mais uma vez, transámos a noite toda.
Olho pra ele do meu lado e o vejo ainda tentando recompor sua respiração acelerada. O seu corpo brilha com a luz do sol devido ao suor.
- É agora que você vai me explicar o que foi aquilo lá no bar? – Pergunto ainda com a respiração descompassada.
- Aquilo o quê? – Me olha se fazendo de desentendido.
- Aquele ataque de ciúmes.
- Ciúmes? Eu não tenho ciúmes.
- Não foi o que pareceu. Você literalmente deu um soco na cara do menino.
- Nós temos um acordo e você estava pronta pra simplesmente quebrar ele.
- Que acordo garoto?
- O acordo que toda vez que a gente tivesse a fim de transar, que apenas iríamos transar um com o outro. – Rio ao me relembrar desse tal "acordo" e de perceber o quão ridículo é.
- Eu falei pra você que ia tentar, não disse que iria cumprir. Para além disso eu vi você também com outras meninas.
- Mas você também pode ficar com outros meninos, apenas tem que transar apenas comigo.
- Meu Deus Tom. Isso é absurdo.
- Não é absurdo. Eu te dou prazer a noite toda e você me dá prazer também. O que é absurdo nisso?
- O facto de a gente não ter nada e você querer transar apenas comigo e vice versa.
- Mas você concordou que iria tentar.
- Pois é, tentar. – Faço ênfase no "tentar". – Para além disso você não pode ser agressivo cada vez que me vê com algum menino.
- Eu não fui agressivo, ele que estava te obrigando a algo que você não queria.
- Quem falou que eu não queria?
- Você queria transar com ele? – Pergunta erguendo q sobrancelha e me olhando sério.
- Talvez.
Ele fica meio impressionado com a minha resposta e desvia o olhar, o fixando agora no teto.
- Eu não quero saber Mel. Um acordo é um acordo. Você só pode transar comigo e pronto.
- Tá bom, tá bom. – Falo, tentando terminar esse assunto. Elevo meu corpo e me sento na beira da cama, alcançando depois minhas roupas que ficaram espalhadas no chão.
Visto minha saia e meu top, sempre sendo seguida pelo olhar do Tom.
- O que você está fazendo? – Ele pergunta. O olho despercebida.
