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—— Capítulo sete ——

Point of view S o p h i a  l e m o s

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Point of view
S o p h i a  l e m o s

Assim que abri a porta de casa o carro de Veiga estava parado lá, assim que ele me viu ele desceu do carro e foi até a minha direção

— Eu até falaria alguma coisa, mas não tem jeito de descrever o quão bonita você está - Veiga disse, caminhando até mim

— Obrigada! - Digo sorrindo para o mesmo — Você também está

— Eu vou me lembrar disso, você elogiando palmeirense? Isso é coisa rara - Raphael brincou

Veiga abriu a porta para que eu entrasse no carro, e assim fiz, o carro tinha um aroma muito bom, e também estava em uma temperatura ótima, a única reclamação era a logo do Palmeiras estampada no rádio do carro

— Sério? - Digo apontando ao simbolo tirando uma risada de Veiga que havia acabado de entrar no carro

— Sabia que você ia falar disso - Raphael ligou o carro e começou a dirigir

Eu não sabia para onde iríamos, mas Veiga disse que era um ótimo lugar, e dessa vez decidi confiar nele e apenas aproveitar a viagem até o lugar desconhecido

Passamos o caminho inteiro conversando, e cada vez que eu conversava com Veiga mais eu notava o quanto ele é interessante, e em pouco tempo já sabiamos tudo um da vida do outro. Depois de muito bate papo, ele finalmente parou o carro e pediu para eu esperar ele abrir a porta

— Antes que você fale, eu sabia que você gostava desse lugar porque eu mandei o Roger guedes perguntar pra sindy - Fiquei impressionada com a boa memória do Veiga, em uma conversava eu havia dito que conhecia a sindy a muito tempo e que ela sabia todos os meus gostos, mas pensei que ele havia esquecido disso

— A quanto tempo você estava planejando isso? - Digo pegando na mão do Raphael que estendia sua mão para me levantar do banco

— Você nem imagina

Aquele restaurante era o meu favorito em São paulo, quando o Corinthians ganhou o Mundial em 2012 eu e minha família viemos comemorar aqui, e posso dizer que esse dia foi um dos melhores da minha vida

Assim que entramos uma moça foi em nossa direção e nos levou até a mesa que Veiga tinha reservado, e por conhecidencia ou não, era a mesma que minha família tinha alugado quando vim aqui pela primeira vez

— Sophia, eu posso te perguntar uma coisa? - Veiga disse pegando o cardápio que estava em cima da mesa

— Claro, pode perguntar - Fiz o mesmo e comecei a analisar os pratos que contia no cardápio

— Você tem alguma coisa com o Mantuan? - Dou uma risada enquando olho para o mesmo

— Eu não tenho nada com ele, já tive, mas no passado. Hoje em dia ele é só meu amigo - Pude escutar o mesmo respirar fundo como um alívio

— Menos mal então - Disse voltando a olhar o cardápio

Veiga nem escondia oque queria mais, e foi nesse momento que eu percebi que isso era realmente um encontro

Depois de algum tempo, finalmente decidimos oque iriamos pedir, e no fim acabamos pedindo a mesma coisa, que era carne com um "purê" foi a mesma coisa que pedi quando era menor, e posso dizer que foi uma das melhores coisas que eu já comi

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Como o tempo passa tão rápido quando estamos com pessoas que gostamos? Depois de terminamos de comer ficamos conversando  por horas, e a cada minuto eu pude conhecer mais sobre o Raphel, pude reconhecer o quanto ele é incrível e o quanto ele batalhou para chegar a onde está hoje

Tivemos que ir embora já que o restaurante estava quase fechando, no momento tinhamos acabado de entrar no carro

— E aí, como foi nosso primeiro encontro? Eu estou aprovado? Ou você nunca mais vai querer sair comigo de novo - Dou risada do garoto

— Em uma escala de 0 a 10, eu daria 11. Foi incrível - Veiga soltou um suspiro de alívio

— Que ótimo, agora pode ter a segunda vez - Disse piscando

Veiga me deixou controlar o rádio até a volta pra casa, e como estava na playlist aleatória as músicas iam de Taylor swift pra Jorge e Mateus, mas até que foi uma mistura boa, eu não deixei de cantar uma

— Pronto, tá entregue - Veiga disse após estacionar o carro em frente a minha casa

— Fazia tempo que não me divertia assim em um encontro, obrigada por hoje - Digo depois de retirar o cinto de segurança

— Eu que te agradeço por ter me dado essa chance

— Eu tenho que ir, tchau Veiga

— Tchau Sophia

Mesmo depois de me despedir eu não conseguia tirar os meus olhos dos dele, parecia que eu estava presa naquele banco, Veiga me olhava intensamente sem nem mesmo piscar, parecia que o tempo havia parado naquele momento

E em um impulso, ele selou nossos lábios em um beijo, e sem pensar duas vezes, eu continuei . Mas infelizmente tivemos que nos seperar pela falta de ar

— Agora, eu tenho que ir - Digo com um sorriso no rosto

— Tchau Soso - Dou um selinho no mesmo antes de me retirar do carro


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- Meu Deus do céu o impossível aconteceu!

- Mudei a decoração, gostaram?

𝐑𝐈𝐕𝐀𝐋𝐒 - 𝘙𝘢𝘱𝘩𝘢𝘦𝘭 𝘝𝘦𝘪𝘨𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora