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—— Capítulo Oito ——

 ᭡ —— Capítulo Oito ——

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Point of view

S o p h i a  l e m o s

Assim que entrei em casa dei de cara com Fagner dormindo no sofá, provalvente estava me esperando, como não queria acordar ele tentei fazer o mínimo de barulho possível até o meu quarto

Assim que adentrei no quarto eu me joguei na cama com um sorriso de orelha a orelha no rosto, eu não diria que estava apaixonada no Raphael, mas ele era interessante, me fez até esquecer da "promessa" que eu fiz de não me envolver com ninguém por agora

Tirei tudo que me passava na cabeça naquele momento e fechei os olhos, em questão de minutos eu havia caido no sono

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— Ele te beijou?! - Bárbara elevou o tom de voz tampando a boca com a mão logo depois que percebeu que havia falado alto demais

— Beijou sim - Digo rindo pela expressão da garota

— E você retribuiu ou não?

— Bom, eu de alguns dias atrás não se sujeitaria a retribuir

— E oque você fez? - Bárbara estava tão ansiosa pela resposta que me fazia rir

— Me sujeitei - Apoio o rosto em minhas mãos que se encontravam apoiadas no balcão

— Sujeitou a que? - Fagner havia acabado de entrar na cozinha com o uniforme de treino, provalvente estava indo para o Ct

— Nada demais - Olhei pra trás para observar oque o mais velho fazia

Fagner me olhava com uma expressão de duvida, ele sabia que eu estava escondendo algo dele, e sinceramente eu odiava esconder coisas dele, principalmente quando envolve caras com quem eu saio.

Eu não tive sorte com um dos meus antigos relacionamentos, em 2017 eu namorava com um garoto, cujo nome era Lucas, o começo do nosso relacionamento foi tudo tão incrível, ele me tratava como se eu fosse única, eu estava tão apaixonada por ele que com uma semana de namoro eu havia apresentado ele a minha família. Mas depois de alguns meses foi tudo por água a baixo, descobri que ele me traia e inclusive me traiu até com minhas antigas "amigas" depois que descobri sobre a traição eu fui confronta-lo, e foi aí que escutei o primeiro grito, e levei o primeiro "apertão"

E depois veio o segundo, e nem preciso dizer quantos foram depois, afinal, nem eu sei mais quantas veses foram, não contei a ninguém porque tinha medo dele  fazer algo pior. Fagner viu ele sendo agressivo comigo pela primeira vez em uma festa de família, e foi aí que viram os hematomas espalhados no meu corpo, Fagner agrediu ele ali mesmo e disse para ele nunca mais tocar um dedo em mim. O pior foi que depois do termino ele começou a me perseguir por anos, me mandava mensagens e algumas vezes acabei encontrando eles em lugares que eu sabia que ele não frequentava

Depois do ocorrido, Fagner passou a ser mais protetor do que ele já era, e acredite quando eu digo que ele já era bem protetor comigo. Eu agradeço ele por isso, eu me sinto tão mais acolhida e segura ao lado dele

— Vai pra faculdade hoje? - Perguntou bebendo algum líquido que contia em sua garrafa

— Sim, Inclusive tenho que ir porque já estou atrasada - Digo pegando minha bolsa que estava em cima da mesa

— Vem comigo, eu te dou carona

— Tchau Bab! - Digo fazendo sinal de tchau com as mãos

No caminho até a faculdade fui olhar minhas mensagens e dei de cara com algumas mensagens de Veiga

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Obviamente era sobre a aposta que fizemos, e a comemoração que falei para ele fazer. E só escolhi aquela porque sei que as fãs dele vão cair matando

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Que saudade do ensino fundamental de quando brincávamos com coisas que envolviam tinta, sinceramente, a faculdade é tão exaustiva. Ainda bem que só falta alguns meses para completar. eu comecei a faculdade a quatro anos e por conta da minha viagem pra Londres eu dei uma pausa e voltei só esse ano. Claro que tive que fazer algumas provas para provar que ainda lembrava dos conteúdos que foram passados

Depois de dizer que iria dormir quinze minutos e acordar só três horas depois, eu finalmente levantei e tomei meu banho. Eu havia colocado uma roupa confortável já que não iria sair de casa hoje a noite, logo desci para sala pra ver o jogo que Veiga havia comentado mais cedo

— O jogo já comecou? - Me sento no sofá ao lado de Henrique que mexia em seu celular

— Desde quando você vê jogo do palmeiras, Sophia? - Fagner coloca as mãos na cintura me olhando com uma expressão de duvida

— Eu só vou ver porque não tenho mais nada pra fazer

— Quer mentir pra mentiroso? - O mais velho perguntou se sentando ao meu lado

— Então quer dizer que você mente pra mim?! - Bárbara elevou a voz

— Claro que não, amor. É só um ditado

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‐ Pensando seriamente em mudar a capa da fanfic, oq acham?

𝐑𝐈𝐕𝐀𝐋𝐒 - 𝘙𝘢𝘱𝘩𝘢𝘦𝘭 𝘝𝘦𝘪𝘨𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora