I'm addicted wanna jump Inside your love

89 12 1
                                    


Oilá.. espero que todos estejam bem. Hj não tive um dia muito bom .. sei que não venho com tanta frequência ... Maaaas eu tento voltar sempre que posso . Então espero que  vocês possam curtir essa leitura.


_M


/////////////////\\\\\\\\\\\\\\\\
Os pais de Lauren não poderiam saber que ela estava na casa e,
muito menos, que estava morando nela. Camila não havia questionado Lauren sobre a possibilidade de morarem juntas, mas sabia da intensidade de sua paixão. Elas estavam há apenas alguns meses se relacionando, mas a sensação parecia ser de uma convivência de anos, Não havia motivo para prorrogar qualquer atitude, visto que Lauren não
possuía muito tempo de vida.
A garota permanecia invisível aos olhos humanos. Entrou pelo
portão lateral e atravessou o jardim, para chegar à casa da piscina onde Lauren dormia. Keana a havia atrasado, O sol já tinha desaparecido, o
frio estava forte e temia que Lauren não estivesse em casa. Não tinha
ideia dos planos de Ano Novo da moça e, como nunca havia
comemorado uma passagem de ano humana, precisava saber o que Lauren  pretendia fazer. Mesmo sabendo que provavelmente ficaria rodeada de parentes, Camila evitaria ficar em sua forma humana para não chamar
mais a atenção do avô na dimensão das fadas. Mesmo sentindo que ele já
sabia da fuga, temia a ira do governador, pois não queria ser totalmente
afastada de seu reino.
Ao abrir a porta do local, notou Lauren adormecida na cama, com
alguns livros de magia abertos ao redor e vários papéis com anotações. A fada percebeu serem sobre Leanans Sídhes. Parecia que Lauren havia
feito o dever de casa; ela realmente queria obter o máximo de informação possível sobre as Leanans. A moça dormia com uma expressão serena, diferentemente de sua expressão na maioria das vezes séria e de traços fortes. Lauren vestia
apenas um short de dormir azul-claro e uma regata. Pelo inverno rigoroso, era quase
impossível achar uma casa em toda Inglaterra que não possuísse
aquecedores. Camila via os músculos dela relaxados e todo o seu corpo fascinante. Lauren tinha braços fortes, costas largas e definida, além de
coxas grandes. Visual de alguém que frequentava academia e não de nerd escritora como parecia. Talvez fosse a disparidade que chamasse a atenção. Camila não sabia ao certo qual era a peculiaridade de Lauren  em relação aos demais, mas havia uma diferença. Sentia isso.
Tinha entrado discretamente para não acordá-la, deixando as malas no banheiro por precaução, caso a mãe da garota aparecesse. Margareth
não sabia da presença dela, podendo abrir a porta sem pedir licença. Camila estranhava o fato de o moça estar, cochilando. Por ser dia de festa,
talvez Lauren poupasse energia para curtir a noite, por isso não o acordou.
A Leanan tirou os livros que estavam na cama e juntou os papéis.
Ela retirou a roupa coberta de neve e ficou apenas de lingerie preta. Engatinhou para perto de Lauren e deitou-se ao seu lado. Em questão de
segundos, ainda dormindo, ela a envolveu nos braços e trouxe-a mais para perto. A demonstração de carinho fez seu coração apertado após a fuga ficar um pouco relaxado.
Finalmente iria ficar com ela.
Lauren acordou com a vibração irritante do celular na
escrivaninha de madeira. Havia programado para despertar quando
precisasse se arrumar para a festa. Sem abrir os olhos, cancelou o despertador barulhento e voltou à posição original.
Nesse momento percebeu o que estava acontecendo.
Tinha sonhado com Camila, mas não sabia se a garota apareceria
para ela no Ano Novo. Foi uma grande surpresa ver um punhado de fios Castanhos jogados à sua frente e sentir que abraçava uma mulher. Percebeu que era ela, pelo cheiro. Mesmo com um pouco de mágoa pelos últimos
acontecimentos e medo da situação que teria que passar, Lauren não controlou o sorriso. Ficou feliz em ver que Camila estava novamente na mesma cama que ela.
Abraçou-a mais forte e beijou-lhe a cabeça. Acordando com o ato,
ela soltou um risinho e se afundou mais em seus braços. Camila mudou
de posição e, ainda deitada, olhou para Lauren. Por alguns minutos as duas ficaram apenas se olhando fixamente, como se estivessem lendo a
alma uma da outra, uma sensação de confiança e troca de segredos.
A primeiro a falar foi Lauren.
— Você está mesmo aqui?
Camila levou uma das mãos à face que a encarava. Alisando a pele
Macia percebeu que ainda havia dúvida no coração dela.
Procurando eliminar qualquer incerteza, respondeu firmemente à
pergunta.
— Estou.
A escritora a tomou nos braços e a apertou tanto que poderia chegar a esmagá-la. Queria senti-la, necessitava beijá-la e saber que ela era sua, O
casal começou a se beijar e a se render à paixão que ambas tanto
desejavam viver tranquilamente, sem medos e questionamentos.
Deixaram as emoções tomarem conta dos atos e se amaram com
voracidade. Roupas foram tiradas e carícias trocadas. Eram beijos, apertos
e posições. A saudade parecia tanta que Lauren  nem se lembrava da última vez que a vira. No encontro passado ela havia lhe surpreendido com uma sentença de morte.
Quando acabaram, depois de quase perderem a hora para a
festividade, Lauren resolveu questionar a Leanan:
— Camila, estou muito feliz por ter resolvido vir me desejar feliz
Ano Novo, mas não entendo porque está aqui. Você vai passar esta noite
comigo? Nós vamos continuar juntas?
A Leanan entendia tantos questionamentos. Lauren sentia-se
assustada com todo o acontecido. — Eu é que pergunto — disse Camila, se embrulhando no lençol. — Trouxe minhas coisas para sua casa. Eu quero ficar com você, Lauren. É tudo o que eu mais desejo. Mas preciso saber se você está disposta a se
arriscar para ficar comigo. Você realmente me quer ao seu lado?
A moça sentou e a encarou decidida. Naquele momento ela não era a garota, mas sim a mulher por quem Camila havia se apaixonado.
— Isso não é mais uma questão a ser discutida. Acabamos de fazer
amor. Mais uma vez. Você não entende o que isso significa? Eu não consigo pensar em outra mulher. Na verdade, não consigo pensar em
nada. Sinto uma paixão louca e uma vontade de morrer ao seu lado. — A garota suspirou e disse com firmeza. — Estou mesmo disposta a isso.
— Você está disposta a morrer? — perguntou receosa a fada.
— Se for preciso — disse a garota, sem tremer a voz. — O que for necessário para ficar com você. Só me importo com isso. Somente com você.
— Mas e seus livros? E a sua profissão? Eu sou mais importante
para você do que isso tudo?
A moça riu.
— Não entendo por que isso seria relevante — respondeu Lauren.
— Mas se fosse necessário escolher entre você e escrever, eu escolheria você. Não tem graça falar de amor nas páginas de um livro se eu não tiver você para amar.
Camila suspirou e resmungou:
—Você diz isso porque está sob o efeito do meu poder...
— Não! — interrompeu a garota zangada. — Eu digo isso com
firmeza porque sei a verdade. Eu amo você, Camila, e sei que também amo escrever. Só que não aprendi a escrever graças a você. Posso ter melhorado, mas o dom é meu. Foi dado a mim e o utilizo em razão de um bem maior. Você pode ter tornado este romance melhor, mas a essência
dele vem de mim. Quando digo que você é minha musa, digo porque sei.
Não porque você, através de seu poder, me influenciou.  A fada sorriu com o discurso da moça.
— São com esses pequenos detalhes que você me surpreende, Sra.
Jauregui. É essa força de vontade e paixão. Mesmo dizendo que abandonaria a escrita por minha causa, não deixou de mostrar o quanto a ama. Isso é o
diferencial. É não perder essa paixão, como tantos outros perdem quando
enlouquecem.
— Enlouquecem por você?
— Não! Enlouquecem pelo que eu represento.
Dizendo isso a fada levantou-se da cama e foi se arrumar.
O céu escuro estava coberto por uma névoa espessa, mas não chegava a
nevar em Keswick. Camila explicou a escritora que evitaria o contato humano e ficaria invisível durante a festa de Ano Novo, mas sempre
permaneceria ao seu lado. Com os últimos acontecimentos na cidade,Lauren até preferia. Não sabia qual seria a reação dos pais se a vissem
novamente, ainda mais após os rumores de Camila estar envolvida com bruxaria. Também não queria aturar mais um ataque de ciúmes de Lucy.
Camila estava radiante em seu longo e grosso vestido prateado que arrastava no chão e dava mais destaque às asas. O brilhoso cabelo da fada
estava trançado, caído na lateral esquerda, e os lábios macios possuíam
uma coloração avermelhada. Ela parecia uma rainha. A rainha da neve.
Lauren se orgulhava de poder ter o prazer de vê-la tão deslumbrante.
Ainda não se acostumava com o fato de namorar uma mulher alada de
beleza extraordinária. Tinham sido poucas às vezes em que viu Camila praticar algum tipo de magia, mas só de olhar para ela sentia o poder exalado de seu ser.
A garota trajava sobretudo preto. Na cabeça colocou um chapéu,
também preto, que lhe emprestava certo ar mafioso. Queria agasalhar-se
do frio e não chamar atenção com adereços espalhafatosos, como os que os antigos amigos vestiam quando estavam na extremidade oposta da
principal rua de Keswick. Lauren não se sentia no clima para conversar com muita gente e tentaria ficar sozinha a fim de poder falar melhor com
a fada invisível ao seu lado.
Todos da região encontravam-se aglomerados na rua principal,
fechada para a festividade. Existiam algumas barraquinhas de
guloseimas, na maioria, bolos macios e bebidas quentes. O resto da via
era tomada pelas pessoas agitadas e sorridentes. Na cidade era tradição todas as famílias reunirem-se para aguardar a contagem regressiva da
chegada do novo ano. Primeiro por motivo de falta do que fazer em uma cidade tão pequena. Segundo porque existia uma superstição de que, nesta data, os humanos, habitantes da região, tinham que agradecer a Deus e aos Sídhes pela paz e prosperidade. Apesar de o local exalar misticismo, muitos tentavam se afastar da magia, alegando não acreditar
nela, mas a festa servia de pretexto para provar o contrário. Agradeciam a eles. Os bons vizinhos cumpriam o trato e não os prejudicavam.
Pelo menos até o momento.
Lauren  se movia entre a multidão, acompanhado pelos pais e pela
invisível fada. Tentava não chegar perto do grupo de amigos, mas os pais
o influenciavam a se aproximar. Acabaram por parar perto da igreja, onde as pessoas que o auxiliavam com o livro estavam reunidas. Ao se
aproximar, o padre acenou para ela que assentiu com a cabeça e
esboçou um leve sorriso de retorno.
— É uma pena o Ano Novo acontecer em uma época tão gelada! —
comentou Margareth para a filha e para o marido, ao chegarem no local.
O pai de Lauren a abraçou para tentar afastá-la do frio que tomava
conta dos cidadãos. Mesmo com todos aglomerados, o calor humano não
parecia melhorar o clima e a neblina ficava cada vez mais baixa. Ainda
faltavam duas horas para a contagem e ficariam um bom tempo na festividade.
Sempre que possível, Lauren lançava olhares para Camila.
Percebia que em alguns momentos não conseguia controlar as emoções e
acabava sorrindo para o nada. Camila retribuía o sorriso todas as vezes; algumas, chegava perto e segurava sua mão ou braço, mas tinha de ser discreta para não chamar atenção. A escritora notava que, desde que havia chegado ao local, o padre não tirava os olhos dela e parecia até desconfiado.
Alguns minutos se passaram. O pai de Lauren saiu para buscar
vinho quente para eles e voltou com três canecas fumegantes. O líquido viscoso escorria queimando pela garganta, causando uma sensação agradável. Ela não consumia bebidas alcoólicas, festividade de fim de ano
abria uma exceção, principalmente por causa do intenso frio. Tinha
vontade de perguntar se Camila queria, mas temia que, por estar no meio
da multidão, pudesse parecer uma maluca. Camila notou que ela olhava
para a caneca e para ela e, tentando tranquilizá-la, mostrou que estava
bem sem a bebida. Lauren lembrou-se de que as necessidades das fadas
eram diferentes e provavelmente o frio não a estava afetando como a ela.
— Minha filha, pelo visto sua namorada não vai se juntar a nós nesta data — comentou Alfred.
Lauren, que estava com o olhar perdido, trocando sinais com a
fada, voltou à realidade e engajou-se na conversa com o pai.
— É, ela não virá.
— Alguma coisa está acontecendo, Lauren? — perguntou o pai. —
Sinto que você está mais distante do que o normal.
— Não há nada! Creio que vocês devem estar felizes por ela não vir
— exclamou a garota, encarando a mãe até então quieta.
— Não é questão de felicidade, minha filha— comentou Margareth.
— Só é muito estranho esse seu relacionamento. A garota nunca aparece em casa, é toda misteriosa durante o Natal, e nem no Ano Novo aparece
para comemorar com você? São atitudes para deixar uma mãe
preocupada.
Camila, notando que algumas pessoas começaram a olhar para a
pequena discussão que Lauren  travava com os pais em praça pública,
aproximou-se da moça e a abraçou, mostrando que estava tudo bem e
não ligava para os comentários.
— Tenho certeza de que não são essas atitudes que estão
incomodando você — disse Lauren. — Sei que a senhora já ouviu o rumor ridículo espalhado por Shawn. Não sei como preferem acreditar em um moleque metido a besta, que sempre foi o fanfarrão da cidade, do que
nas decisões da sua própria filha. Eu nunca me relacionaria com uma pessoa que não me amasse, mãe!
- Não fale neste tom com sua mãe, Lauren ! — esbravejou o pai.
— Eu sei me defender, Alfred! — retrucou a mãe. — E você,
mocinha, julga muito seus pais. Recebemos a garota com a maior
hospitalidade possível, mesmo mal sabendo sobre sua história de vida, e agora é assim que nos trata? Sim.., quero saber se a pessoa com quem
você está mexe com magia. Não quero esse tipo de atitude em nossa casa.
Já basta morarmos em terras pagãs.
A escritora agora desviava o olhar dos pais, apertava a mão invisível de Camila e encarava o padre, que ainda a olhava.
— Sabe... nunca cheguei a comentar com você sobre as crenças de sua avó. Quando você nasceu, ela já não estava mais conosco por culpa
da magia deste local. Sua avó era uma mulher muito independente para a época. Nunca precisou de meu pai e sempre soube cuidar dos filhos de forma exemplar. Quando seu avô a deixou, passamos por muitas dificuldades e tivemos que sair de Londres, onde morávamos, para vir para antiga casa de seu bisavô, aqui em Keswick.
Lauren , que até então nada essa história, resolveu prestar atenção.
— A adaptação foi complicada. Eu era só uma moça, meus irmãos
eram muito pequenos e a cidade com poucas formas de comércio. A sorte
era que meus avós eram bem de vida e muito populares na cidade, então
logo minha mãe estava empregada na prefeitura e eu na lanchonete, que
hoje é o restaurante do senhor Armindo.
— O que isso tem a ver com Camila? — indagou estressada
Lauren.
— Não interrompa sua mãe — comentou Alfred.
—Nos primeiros anos, vivemos normalmente, com dificuldade de
adaptação à rotina de cidade pequena e com a falta de meu pai, que
nunca mais vi. Mas vivemos bem. Logo, a velhice de meus avós começou a aparecer e, em um curto período de tempo, ambos vieram a falecer.
Mais um baque para minha mãe.
Lauren percebeu que lágrimas surgiam nos olhos da mãe, viu
também que o pai segurou firme a mão da esposa. Algumas pessoas
olhavam para a família, mas não conseguiam ouvir a história por causa
do barulho da rua. Agora faltava menos de uma hora para o Ano Novo.
— Foi nesse momento que conheci seu pai, que tinha acabado de se
mudar após ter se formado na faculdade de letras. E foi a partir desse
momento que minha mãe começou a ficar estranha. Em pouco tempo ela
começou a não cuidar tanto de mim e dos meus irmãos, que já eram
moços. Afastou-se completamente da família, largou o emprego na
prefeitura e começou a viver da herança que tinha recebido após a morte
dos pais.
A mulher respirou fundo e entrelaçou os braços no marido.
Mostrava estar com muito frio. Camila fez o mesmo com Lauren, ainda
disfarçada e curiosa com toda a história.
— Notei que minha mãe sumia com frequência de casa e um dia
resolvi faltar ao trabalho para segui-la. Fomos até as montanhas e escalei
uma boa parte delas tentando entender o que minha mãe fazia. Quando
chegamos a uma parte mais densa da mata, avistei uma fogueira e resolvi
me esconder a uma distância razoável. Foi então que descobri que minha
mãe estava envolvida com magia.
— Como assim envolvida com magia? — perguntou Lauren.
— Minha mãe era uma bruxa! Presenciei-a reunida com seu coven e
as vi fazendo oferendas aos povos que habitam Bassenthwaite. O mesmo povo sobre o qual você está escrevendo. — As lágrimas lutavam para cair. — Depois desse dia, percebi minha mãe ficar mais esquisita, até que
acordei uma manhã com um grito de meu irmão e descobri que ela havia
se suicidado.
Lauren estendeu a mão em direção à mãe, a procura da mão dela.
Seu pai, Alfred, a abraçou mais.
— Isso ocorreu um dia depois de seu pai me pedir em casamento
— finalizou a mulher. — Ela nem ficou sabendo disso! A escritora ficou chocado com o que descobriu sobre a família.
Pensava ser o único que estivesse envolvido com o sobrenatural e magia, mas pelo que parecia, essa magia já corria em seu sangue e o desejo de saudar os Sídhes também. Ao mesmo tempo, estava extremamente triste ao pensar que sua mãe poderia vir a sofrer novamente pelo mesmo tema.
Lauren tinha um destino muito complicado para uma mãe lidar. A perda da filha poderia ser fatal para ela, que aparentemente continuava sofrendo até o momento com a perda da mãe. Agora entendia porque os pais acreditavam nas histórias de Shawn: porque tinham medo do que
poderia acontecer com ela se a suposta namorada fosse uma bruxa.
As fadas praticavam rituais semelhantes ao das bruxas, sendo que estas conseguiam ser muito menos humanas. Ela tinha ciência de que estava mentindo para todos sobre Camila, mas sabia também que essa atitude era necessária. A Leanan, que ainda estava parada ao seu lado,
também ficou pasma com a história e não sabia como reagir àquilo.
Conseguia sentir dor. Ficava se imaginando no lugar daquela mãe, se
tivesse a oportunidade de ter um filho... com certeza estaria sofrendo do
mesmo jeito. Começou a imaginar que tipo de reação sua própria mãe teria...
Enfim  Camila Coldheart temeu pela própria vida.

////////\\\\\\\//////\\\\\\////\\\\

Intenso. Já pararam pra pensar em tudo o que vocês escolhem? Realmente vale a pena? Vocês se escolheriam? Eu não. :)

_M

The Winter of the FairiesOnde histórias criam vida. Descubra agora