A primeira vez

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Ao entrar no restaurante eu me aproximo dele sorrindo de forma simpática. Ele olha pra mim completamente surpreso e maravilhado em me ver. Como se não conseguisse parar de olhar para mim.
-Senhorita... Hmm... Acho que não me disse seu nome ontem. -ele quebra o silêncio-
-É Violet. Violet Terrace. -estendo minha mão e ele a aperta, me cumprimentando-
-Seu noivo não vai te arrastar daqui de novo? -Tales olha para trás de mim esperando ver Mike-
-Ele não irá. Porque não está aqui. E na verdade, ele é meu irmão e ele é gay... Ele só é muito possessivo e não quer a irmã dele conversando com qualquer um sabe? Preocupação de irmão..
         Tales parece ainda mais surpreso com a minha revelação. Ele olha para mim com um olhar de dúvida e depois começa a rir como se fosse uma piada.
-É mesmo? Irmão? Eu pensei que... -ele continua rindo-
        Eu não consigo me conter e acabo rindo também. Eu sou conhecida por sempre rir das piadas que fazem ou só rir por simplesmente ver a pessoa rindo. Após algum momento paramos de rir.
-Então, você não tem ninguém, suponho? -Tales pergunta olhando para o chão-
-Eu... Digamos que está certo. Não tenho no momento. -Respondo envergonhada-
       Ele assente com a cabeça e olha pra mim sorrindo, suas bochechas estavam meio rodadas e o olhar dele parecia de admiração.
-Bem... Topa um encontro então? Assim quem sabe você não tenha alguém "no momento". -ele propõe -
-Claro. Quer dizer, me fala o dia e o horário e vejo se estou disponível.. -finjo chegar meu relógio e ele ri-
-Nesse caso.. aqui e agora? Bem, o restaurante já fechou, e no andar de cima podemos ver o pôr do sol enquanto comemos algo... E eu posso preparar uma coisa para nós dois... -Tales diz me olhando com um olhar sonhador. Era impossível recusar -
-Muito bem. Mas apenas se eu puder ajudar na comida, ok?
      Ele pensa um pouco e concorda com a cabeça, em seguida pega minha mão e me leva até a cozinha.
-Bem vamos fazer.... Hmm... Gosta de Macarrão à Parisiense? -ele me pergunta-
-Bem, sim. Eu adoro.
       Ele liga o fogo com água numa panela e eu fico ao seu lado ajudando ele com tudo que ele me pedisse para pegar ou cortar. Nós conversamos durante um tempo. Até que uns 20 ou 25 minutos depois, ele percebe que esqueceu algo:
-Droga... Eu não tranquei a porta... Já volto okay? Fica mechendo o macarrão por favor. -ele diz e sai-
        Naquele momento eu estava pesando em várias coisas. O Tales é extremamente gato, mesmo com esse estilo de bad boy.. e se isso é um encontro, talvez ele possua interesse em mim... Porém eu começo a pensar em voz alta sem nem me dar conta.
-Porra... Os braços do Tales parecem ser tão fortes... E o corpo dele parece ter sido esculpido por Deuses...-suspiro-
        Enquanto eu penso em voz alta, sinto alguém me abraçar por trás e beijar minha nuca. Até que eu escuto uma voz rouca e baixa no meu ouvido.
-Continue mechendo o macarrão... Eu quero lhe mostrar se suas fantasias estão certas... -ele desce a mão até colocar ela dentro da minha saia e tocar minha calcinha- e quero experimentar as minhas...
-Tales... -eu falo seu nome baixinho e concordo com a cabeça-
        Suas mãos eram incrivelmente habilidosas. Ele arrastou minha calcinha para o lado com o dedo, e começou a tocar em meu clitóris enquanto mordia e beijava minha nuca. Seus toques eram suaves e pareciam ler minha mente, sempre tocando sobre eu realmente o queria. Seus dedos escorregam dentro de mim, me penetrando lentamente, enquanto Tales tira e coloca o dedo, meus gemidos começam a vir. Mesmo baixos, isso parecia o animar porque agora ele tava pressionando sua ereção contra minha bunda.
           Eu paro de mexer o macarrão e desligo a panela. Porém ao fazer isso, a intensidade do ritmo dele diminui.
-Não pare Violet... Continue fazendo o macarrão. Eu estou com fome... -Tales mordisca minha orelha- e estou ficando com fome de outra coisa agora...
         Senti meu coração acelerar, porém liguei o fogão novamente e voltei a mecher o macarrão. Parecia uma tortura. Eu queria o beijar e o tocar. Mas ele me impedia. Até que depois de um tempo ele pediu para que desligasse o fogão.
       Quando eu desliguei ele me pegou no colo, me levando até o balcão. Quando me deixou em cima do balcão deixou seu rosto a poucos centímetros do meu.
-Eu posso? -ele pergunta sorrindo e coloca a mão em minha coxa-
      Eu não conseguia responder. Eu precisava dele. Eu precisava de mais. Concordei com a cabeça.
      Naquele mesmo instante, ele se aproxima mais, me dando dois selinhos e depois iniciando um beijo lento, nossas línguas pareciam estar em sincronia e sua mão fria aperta minha coxa oque me faz arrepiar. Aquele doce beijo parecia tão familiar.
          O beijo é encerrado com um último selinho e ele me encara sem fôlego porém sorri. Tales retira os botões de minha blusa e a joga no chão junto de meu sutiã. Eu puxo sua camisa para cima. Seu corpo era lindo. O peitoral dele era bem definido, eu estava certa ao pensar que seus braços eram fortes. Tales retira meu short jeans e minha calcinha. Revelando todo meu corpo. Ele pega as minhas mãos e as coloca na sua calça, perto do botão e do zíper.
-Tira essa droga de calça, por favor senhorita.. -sussurra em meu ouvido-
          Eu o obedeço. Tiro suas calças e esfrego a mão sobre sua cueca, sua ereção estava enorme. Em seguida eu retiro sua cueca, revelando o seu pau para mim que estava pulsando.
            Ele não espera muito tempo e me desce do balcão, me inclinando sobre ele e encaixando sua ereção em minha boceta que estava muito molhada. E sensível, graça aos seus toques. Eu dou sinal para continuar. E ele desliza seu pau para dentro de mim, em um nível dolorosamente lento. Aquela sensação por mais que incrível que fosse, era a minha primeira vez. Eu grito seu nome e solto altos gemidos no processo.
-T-TALES.... -eu chamo seu nome alto-
          Doeu. Porém eu queria continuar. Tales começa a gemer no meu ouvido, falando sobre o quão gostosa  e apertada eu sou. E o quanto isso é bom. Seu pau vai-e-vem, colidindo seu corpo contra o meu. Eu gemo várias vezes.
            Após alguns minutos eu sinto meu corpo chegar ao ápice e me entrego apenas a ele. Chegando ao meu clímax. Ele chega junto de mim, retirando seu pau e gozando na minha bunda. Ao sentir o pau dele fora eu suspiro pensando se isso realmente aconteceu. Tales pega um pouco de papel toalha e limpa minha bunda.
-Ei.. pode virar agora, Violet... -ele diz com uma voz doce-
        Eu me viro e o encaro corando. Nós dois estávamos corados nesse momento. Acho que assim como eu, Tales não deve ser o tipo de homem que sai por aí transando com qualquer mulher do nada. Eu dou um selinho nele e nos vestimos.

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