Alex Claremont-Diaz tinha poucas certezas na sua vida e as últimas certezas que tinha, era que a sua mãe com certeza ganharia novamente a Presidência, que June era uma boa jornalista e que Henry não sabia fazer comida sozinho (da última vez ele sem querer queimou o arroz e quase colocou fogo na cozinha.)
E uma das suas certezas era que, Alex amava o príncipe Henry.
Era uma das suas certezas mais certezas que tinha. Afinal, já fazia quase dois anos que os dois estavam em um relacionamento; vivia em um apartamento no Brookly e havia desenvolvido uma rotina morando juntos, e principalmente as manias um do outro: como Henry não sabia dobrar roupas e cozinhar ou como Alex mimava demais David quando Henry não via.
Ou como eles se amavam.
Quer dizer, eles sabiam aquilo desde de quando Alex viajou dos Estados Unidos até o palácio da Inglaterra para falar aquilo tudo para o príncipe. Desde daquele momento sabia que amava o loiro.
Alex sabia que amava Henry. Amava tudo naquele príncipe bobo: amava quando o mesmo lhe abraçava durante a noite sem pedir, ou quando tentava fazer alguma comida, até quando pegava sua mão por baixo da mesa em reuniões e jantares.
Céus, Alex amava até quando eles saim durante a tarde para ir ao mercado ou beber alguma coisa. Quando Pezz dizia algo engraçado e fazia Henry dar aquele sorriso bonito que fazia o corpo do Claremont-Diaz aquecer.
Ele era tão apaixonado por Henry que pensava como aquele principezinho bobo lhe conquistou. Foi pelo o beijo bom ou simplesmente pelo o sorriso que dava quando recebia um beijo seu?
Alex deu um sorriso para Henry de longe. O garoto de Londres conversando com pessoas importantes naquela noite, todas as pessoas ao redor eram famosas por ramos na política e relações internacionais. Os dois vinheram para uma reunião que iria ter: se socializaram e acabaram se perdendo no meio do salão. Mas Henry deu aquele sorriso inconfundível de longe e Alex apenas olhou com um orgulho de dizer que aquele homem era seu.
Honestamente, o Príncipe Henry era o homem mais bonito naquela sala. O cabelo loiro penteado perfeitamente e sempre alinhados, os olhos destacados por uma tranquilidade e leveza, a postura sempre reta e com os ombros largos por trás daquela roupa formal, e sem faltar do maldito sorriso.
Aquele sorriso perfeitamente detalhado que fazia o coração de Claremont-Diaz bater mais rápido. Sempre vermelhos e tão beijaveis; Alex sabia que quando chegasse em seu apartamento, iria empurrar o príncipe contra a primeira parede que visse e iria beijar-ló até que seus lábios adormecesse. A distância estava matando.
Sorriu de volta para o namorado, bebendo um pouco do conteúdo da taça e ainda observando o loiro.
Era um pouco estranho em pensar que pouquíssimos anos atrás eles estavam se bicando com indiretas e caído em cima de um bolo de casamento, e no outro dia estava com a língua no corpo do príncipe e lugares bem quentes e macios.
Sinceramente, Alex não se arrepende.
Talvez a parte de conversar com os perus, claro, Henry é um brincalhão. Mas ele não se arrepende do beijo deles e de ter falando com o loiro depois de uma briga de adolescentes, afinal, eram adultos e sem tempo para joguinhos. Se tornar amigo do Príncipe da Inglaterra tinha sido estranho, mas se tornar o namorado dele tinha sido muito mais melhor.
Alex bebeu um pouco mais, sorrindo e pensando nos beijos e dos boquetes escondidos daquela época. Tinha sido uma época bem legal, com sua mãe eufórica com (sem nenhuma supresa) política, June estudando para jornalista e Alex com seus sentimentos aflorados e com sua sexualidade. Era bom saber que tudo estava bem, em um ordem e sem mais aquela emoção toda.
Agora ele podia beijar Henry e pegar na bunda dele a quase todo momento do dia, assistir Bake Off com ele, saber que sua mãe ainda está na mesma situação com a presidência e June está indo bem com sua carreira, e falar com orgulho de ser bissexual.
Estava tudo ótimo.
O Claremont-Diaz então olhou para o namorado, Henry dessa vez caminhava em sua direção. Aquele sorriso enfeitando seus lábios pronto para serem beijados por Alex.
— Oi baby — disse primeiro, puxando a mão do loiro e deixando o copo em qualquer mesa. Henry beijou sua bochecha olhando com surpresa.
— Pra' onde tá me levando assim com tanta pressa? — questionou erguendo suas duas sombrancelhas loiras e com um sorriso escaneio.
— Relembrar os velhos antigos, anjo — deu um sorriso empurrando o namorado em qualquer quarto e fechando a porta. O príncipe deu um sorriso, puxando-o pela a cintura e colocando seus lábios.
Seus lábios ditaram um ritmo intenso, macios e tão adorado por Alex que gemeu contra a boca de Henry. Ele puxou pelo o pescoço, sorrindo contra o beijo por causa do aperto apressado do príncipe.
Alex sorriu para Henry. Sua gravata indo para o chão em seguida.
— Como nos velhos tempos, baby.
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𝓵𝓸𝓷𝓭𝓸𝓷 𝓫𝓸𝔂 || vbsa
RomanceAlex gostava de Henry. De andar com as mãos dadas a ele, de beijar-ló, de sair com ele para beberem, dormir abraçado durante as noites de inverno. Em outras palavras: Alex Claremont-Diaz amava seu garoto de Londres.