𝑪𝒂𝒑𝒊̀𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒓𝒐

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— Deixa pelo menos eu te levar pra casa

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— Deixa pelo menos eu te levar pra casa... está tarde, não e seguro que você ande sozinha. _ O platinado disse, após você recusar de todas as formas que ele lhe explicasse.

— Izana eu quero distância de você, não quero nunca mais olhar na sua cara! _ Você disse, e respirou fundo. _ Me deixa em paz.

— Sinto muito em lhe dizer isso, mas... _ Ele começou a falar e você o encarou curiosa._ Aquele homem era meu pai, ele queria que eu me casa-se logo para assumir os negócios na família, antes de eu lhe encontrar no corredor tínhamos discutido feio, ele disse que se eu não achasse uma mulher em menos de vinte e quatro horas me desertaria.

— E oque diabos eu tenho aver com isso?! _ Você o encarou confusa, essa história não me parecia que iria acabar bem.

— A primeira mulher que eu beijasse seria a minha esposa. _ Disse sem conseguir olhar no fundo de seus olhos. _ Essa foi a nossa aposta, e na hora do desespero acabei lhe condenando, eu sinto muito.

— Não me condenou não, afinal não irei me casar contigo. _ Você disse e se virou para sair daquele beco, mas foi impedida pelo platinado que segurou sua mão. _ Me solta Izana.

— Eu tô falando sério.

— Eu também! Agora me solta!

— Eles vão te procurar até achar e trazerem pra mim, tenta ir pela forma mais fácil e que não te machuque, por favor._ Disse quase em uma súplica.

— Izana não venha tentar dar uma de preocupado, era pra você ter pensado isso antes de me beijar porra! Por que não foi atrás de alguém que já conhecesse e gostasse de tu! _ Você disse brava, e o olhar do platinado se perdeu brevemente.

— Eu sei que errei tá legal! Irei assumir minha responsabilidade. _ Ele apertou sua mão sem machucar. _ Eu darei tudo oque você quiser, dinheiro, casa, joias tudo!

— E a minha liberdade?

°°°《Quebra de tempo 》°°°


        E lá estava Izana andando puto da vida, o mesmo ia encontrar seu pai no escritório para tentar resolver o ocorrido de mais cedo, sua face estava avermelhada e um pouco inchada, pois haverá levado um tapa na cara. Você havia o acertado, descontou toda a sua raiva naquele tapa, ele não moveu um músculo, sabia que você estava certa.

        Ao chegar no local avistou Kakucho ali o esperando e foi ao seu encontro.

— Oque foi isso na sua cara? Te deram uma cacetada com um pedaço de aço foi? _ O mesmo perguntou, ao ver o rosto de seu amigo.

— Se ela tivesse usado um pedaço de aço eu acho que nem estaria vivo, esse estrago aqui foi feito com um tapa. _ Izana o respondeu.

— Porra. _ Disse começando a rir._ Por que ela bateu em você?

— Ela tava com raiva de mim e com razão, afinal quem iria querer se casar com alguém que nem conhece né? _ O moreno assentiu._ Vamos logo resolver isso de uma vez.

        Os dois seguiram para dentro do grande prédio, os homens ao redor se curvaram ao ver o platinado que nem se importou em falar algo, estava focado em outra coisa no momento, ambos adentram o elevador que se fechou em seguida. Quando o elevador se abriu novamente Izana arregalou os olhos ao vê-la ali.

— [Nome]? Oque faz aqui? _ Perguntou, e assim que a voz do platinado ecoou por seus tímpanos você quase deu meia volta.

— Isso não é da sua conta..._ Você o respondeu simples adentrando o elevador, sua roupa era formal, parecida com os uniformes daqui da empresa.

— [Nome] como vai? _ Kakucho se aproximou de ti com um sorriso alegre._ Tem tempo né.

— Pois e. _ Você o respondeu e Izana olhou imediatamente._ Oque veio fazer aqui?

— Sou o segurança do Izana, então ando sempre com ele. _ Respondeu simples e lhe encarou._ E você, veio fazer oque aqui?

— Hoje e meu primeiro dia trabalhando aqui. _ Você respondeu e sorriu._ Estou aqui como secretária do chefe.

— Sério?! Como conseguiu esse cargo?! _ Ele lhe encarou surpeso, e Izana fez o mesmo.

— Recomendação, irei me formar em poucos meses, então começarei como um estágio e logo trabalharei aqui oficialmente. _ Você disse animada.

        Nessa hora o elevador se abriu e você saiu deixando os dois lá boiando com tal informação, a mente de Izana estava a mil, pois já que seu pai acha que ele está noivo, está ajeitando os papéis para passar todos os bens para ele, então ele se tornará em breve o chefe disso tudo.

— Kakucho... sei que pode parecer errado e tudo mais, afinal ela não queria isso e nem eu. _ Izana começou a falar._ Mas essa mulher está me deixando admirado, e atraído.

— Essa escolha é sua, você sabe que ela não vai se jogar nos seus braços, ela é do tipo de mulher que odeia ser bancada, e que prefere escolher a pessoa com quem quer viver. _ Dissse olhando para o platinado._ Se ela não te matar no segundo dia de casamento, você será um ótimo marido.

— Nossa, até emocionei aqui com sua motivação, valeu aí. _ Ironizou o platinado e riu. O elevador se abriu novamente, os dois saíram começando a andar até uma sala específica.

        Izana abriu a porta e se deparou com uma bela visão, a sala era repleta de vidros e janelas deixando tudo a mostra, a cidade cheia de neve estáva a toda vista dali de cima, o último andar. O Pai de Izana estava sentado numa poltrona cor vinho forte com um cigarro entre os dedos.

— Oi meu filho, veio assinar os papéis? _ O mais velho disse animado.

— Não, eu vim resolver uma coisa... _Disse sério e o mais velho o encarou fechando a cara._ Aquela mulher que beijei ontem.

— A sua noiva. _ Corrigiu o platinado que revirou os olhos.

        Izana estava com um nó na garganta, ele queria muito livrar a mulher, porém seu coração é mente estavam em uma briga eterna, sua consciência estava pesada, mas ele ainda sim, queria casar-se com a mulher, mesmo sem a conhecer. Ela faz o tipo dele, ele quer ela só pra si, e como agora tem a oportunidade de tê-la não pretende desperdiçar.

— A gente vai se casar, quero que marque para o mais rápido possível. _ O mais velho comemorou se levantando para abraçar o platinado.

— Esse é meu filho! Quero que traga ela aqui para me apresentar viu.

         Kakucho observava aquilo tudo achando seu amigo um puto, porém nada podia fazer, somente aceitar e o ajudar nisso. Enquanto você ajeitava seu escritório ali perto, sentindo algo estranho no peito.

𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂...

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⏰ Última atualização: Feb 08 ⏰

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𝕃𝕒𝕟𝕒, 𝗞.𝗜𝘇𝗮𝗻𝗮.Onde histórias criam vida. Descubra agora