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Raphael Veiga

Maluca! Gabriela Barbosa é totalmente fora da casinha e porra isso me deixa intrigado com ela

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Maluca! Gabriela Barbosa é totalmente fora da casinha e porra isso me deixa intrigado com ela.

Eu gosto disso, ela tem um brilho único, seu sorriso é perfeito ainda mais suas covinhas.

Tava subindo as escadas do camarote quando senti um incômodo na perna esquerda. Apenas ignorei e caminhei só que o Rony percebeu, o que não é comum ele percebe alguma coisa.

- Tá tudo bem cara? — Rony perguntou

- Estou, só a perna que senti um desconforto.

- Cuidado cara, vamos para casa. — Scarpa falou

Dei uma olhada de relance para ver se eu encontrava ela, porém no ambiente que eles estavam agora tá vazio.

Que merda é que eu estou fazendo na minha vida.

Preciso encontrar a Bruna, estou ficando maluco. Faz algumas semanas que eu olhei aquele outdoor com a cara daquela demônia, e já estou fazendo merda.

Scarpa me deixou em casa e partiu, deixando-me sozinho. Agora me pego inadvertidamente observando alguém, um comportamento que certamente não era minha intenção. Suas fotos passeavam pela a tela do meu celular.

No dia seguinte, despertei com uma dor excruciante, acometendo minha perna esquerda, a qual considero ser a mais funcional.

- Mais que merda Veiga, como isso foi acontecer logo essa semana. — Abel esbravejou

- Acabei de descobrir, como você tá Veiga? — Leila chegou

- Estou apenas percebendo uma sensação leve de dor na região da perna esquerda, não desejando causar alarme desnecessário.

- Você tá fora do jogo Veiga. — Abel falou

Que merda, perna fuleragem, logo essa semana de jogo.

Fui ao médico e pensei em como descobrir se aquela demônia ainda está aqui ou já foi para o Rio. Entrei em contato com o Matheus, o único jogador do Flamengo com quem tenho contato.

Ligação

- Bom dia, cara. — cumprimentei.
- Bom dia, cara! — respondeu animado.
- Só queria pedir desculpas pela confusão de ontem.
- Para com isso, cara. O Gabriel sempre se mete em confusão por qualquer coisa. — falou do amigo.
- Estou ligando, ainda está em São Paulo? — perguntei.
- Sim, estamos todos da noite passada na casa do Bi.
- Bi, gostei do apelido. Vou chamá-lo assim no próximo jogo.
- Pensei que gostasse de viver. — Mateus brincou, rindo.

Nós acabamos batendo papo por um bom tempo. Comentei sobre minha perna e ele desejou melhoras. Descobri também que a Gabriela está em São Paulo, mas ainda não sei onde exatamente.

Ligação

Após um período, recebi autorização para voltar para casa. Ao adentrar o condomínio, fui tomado por uma sensação de perplexidade diante daquele olhar distante e enigmático.

- O que está fazendo aqui, sua demônia? — indaguei, aproximando-me dela.

- O que você está fazendo aqui, seu desgraçado do inferno? — ela retrucou, proferindo xingamentos.

- Eu resido neste local, ao contrário de você. — respondi, já exalando raiva. - Sua assediadora.

- Eu? Um assediadora? Isso é ridículo. — ela disse de forma zombeteira.

- Você tá me perseguindo, posso denunciar você.

- Claro que não seu idiota, quem quer seguir a senhora. — ela se defendeu.

Parei no corredor deserto e me aproximei dela, plantando um beijo genuíno.

- Você está completamente fora de si. — ela repreendeu quando segurei seu joelho.

- Já estou fora de um jogo, nem venha — retruquei, sobre suas ações.

— Mereceu, não se atreva a fazer isso novamente. - ela respondeu, exalando indignação.

Ela se retirou com passos pesados e uma aura de raiva, deixando claro que é vital manter a maior distância possível. Essa garota só traz tumulto e se torna um desafio para a minha sanidade mental.

\*************/

Estou presente na celebração do 30º aniversário do Luan ao lado da Bruna e de toda a família dela. Luan está segurando o microfone, pronto para iniciar alguma das suas músicas.

- Me diz que eu posso fazer se ela rouba a cena? Se até deitado no colo da loira, eu lembro da morena parei no segundo exato que os seus lábios falsos tocaram os meus. - cantei baixinho.

- Está bem, meu amor? — questionou Bruna, com um semblante marcado pela inquietação.

- Estou bem, tenho que ir para casa. — respondi, erguendo-me da cadeira.

- Pensei que iria passar a noite aqui — disse ela com um tom de desapontamento perceptível.

- Amanhã tenho o treino — expliquei sucintamente.

- Está bem, então — ela murmurou com um tom de resignação.

Saí daquela casa deles e fui para minha casa. Enquanto aguardava num semáforo vermelho, deparei-me com ela, imponente, num imenso outdoor, promovendo uma marca de lingerie. Uma feiticeira, só pode ter lançado um encanto.

Essa mulher é uma demônia, fico encarando o outdoor, até escutar uma buzina atrás de mim.

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RIVAIS - Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora