Único

155 14 7
                                    

Paris,outono, época de desejos por folga e promoção.

Marinette Dupain Cheng que o diga: Dona da M Model,a loja mais visitada atualmente,fruto de grande esforço dela, todavia não era exatamente um dos poucos motivos para alegria dela:

-Um unicórnio,um gato preto e um janinha ! - dizia Emma Dupain em seus três anos, rabiscando no caderno velho que foi de sua mãe,um rosa de elástico e bolinhas brancas.

Emma,a herdeira loira de olhos marinhos era risonha e vestia sempre bichinhos fofos. Hoje estava usando roupa de unicórnio rosa.

-Emma, você tem fome? - pergunta Marinette Dupain Cheng, dando lhe um beijo na testa dela

-Não mamãe! Tô bem. - responde ela,ainda distraída -Um cachorro bem pequenininho e vou chamar de Todie.

-Ok,eu vou ligar para algumas pessoas e quero que fique quieta,ok?

Ela balança a cabeça,concordando.

De repente, Emma, curiosamente,acabou encontrando uma folha presa.

-Nossa,um gato ....palece um mas tem cabeça de gente! Que bobinho.

"Cat Noir,
Saiba que eu sempre te amei e depois do nosso beijo, continuo te amando!"

-Não Alya,eu já falei com meus fornecedores e em breve,minha loja estará no metrô quadrado mais caro de Paris!

-Ah que tudo! Parabéns amiga!

-Por nada!

-Mamãe, mamãe.....- interrompeu Emma Dupain,na ponta dos pés

-Que houve,meu anjo? - pergunta ela, retirando o telefone da boca

-Quem é Cat Noir, mamãe? Quem é? Quem é,me diga! - pediu ela insistente

A pergunta deixou ela completamente desarmada. Aquele nome, Cat Noir, justamente o nome do amor que curou de suas ilusões. O amor que fizera esquecer sua paixão platônica por Adrien Agreste,o modelo .

Uma noite,um deslize,e logo lá estava ela, sozinha,com bebê e o dito cujo, sequer soube.

Na verdade,a própria mestiça bloqueou ele. Ter aversão ao próprio pai infelizmente era comum com muitas mães.

O gato bem que insistiu em eles voltarem,mas ela,não querendo problemas com fãs e outras pessoas, acabou saindo de Paris e indo para Lyon,o de teve a menina e se formou ao mesmo tempo

-Vai mamãe,diz que é Cat Noir! - pergunta Emma Dupain, novamente

....
-Nossa, Paris não mudou nada! - dizia Cat Noir consigo mesmo enquanto rondava a cidade

Cat, melancólico,sonhava com dia que encontraria novamente sua amada. Fizera diversos ensaios mas nada era tão verdadeiro quanto a saudade. Saudades daquela que o rejeitava

-Emma,por favor,se comporta? Ele....Ele nem deve tá por aqui.- argumenta Marinette

-Mas eu preciso muito.... muito....eu conhecer ele ...eu quero!.

-Nossa,que menina fofa? - exclamou ele

-Eba,eba.....

-Mas o quê? - a mestiça exclamou

A mestiça gelou. Não esperava ver o ex assim justamente na sua varanda

Já ele,por sua vez, educadamente o saudou.

-Boa, noite, Dupain Cheng. Como está? - ele perguntou praticamente calmo e lúcido

-Oi gatinho.....- cumprimentou Emma

-Ah,que coisa miau vilhosa! Como se chama? - ele perguntou, praticamente agachado perto dela

-Uhum, Emma. - ela respondeu carinhosamente - Posso pegar na olelha? Posso?

-Filha.....ele tem muitas ocupações e certamente não pode ficar mais tempo conosco,não é, senhor Noir - justificou a méstica, esperando ele sair dali

Estranhamente,ele ignorou o recado visual

-Pode.

-Mamãe,ele que é meu pai? - pergunta Emma Dupain sem querer - É ele é? - insistiu a mocinha

Continua......

Coincidência Onde histórias criam vida. Descubra agora