𝚃𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢 𝙴𝚒𝚐𝚑𝚝

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Minha consciência voltou, e eu estava ouvindo vozes e vendo vultos.

Kokonoi - Eu não tenho culpa de ela ser tão maluca assim. - Disse no telefone. - E eu com isso? Ela que insistiu em... Ah, eu não ligo.

- Senhorita Hajime, você acordou. - Me sentei, com a cabeça doendo, me mantive quieta até franzir o cenho vendo o meu médico ali encarando alguns papéis.

[Nome] - Por que eu estou no hospital?

- Você sabe que não pode se estressar, não é a primeira vez que surta por estresse, não é?

[Nome] - É involuntário. - Disse sem muita expressão, ele checou a minha pressão, enquanto Kokonoi fazia de tudo, menos olhar para onde estávamos.

- Você não parece estar se alimentando direito, não se lembra da consulta que teve á um tempo atrás? Eu lhe disse que caso continuasse brincando com a sua saúde dessa forma, não ia demorar para-

[Nome] - Tudo bem, certo, eu entendi, eu não tive tempo para isso esses dias, tenho estado focada no trabalho, mas vou tirar um tempo, eu realmente preciso de um descanso.

Kokonoi - Você desmaiou, teve uma concussão. - Ele se virou, se sentando em uma poltrona ao lado da minha maca. - Podia ter tentado se acalmar e não tomar decisões estúpidas.

[Nome] - É engraçado você falar de estupidez. - Eu o ignorei desde então, o médico me mostrou alguns papéis.

- Devemos ter uma conversa séria depois, ou agora, se o seu marido...

[Nome] - Não, eu prefiro que seja depois. - Kokonoi nesse momento se levantou, inexpressivo.

Kokonoi - Quando terminarem me avise, vou levar você para casa.

Se eu deixar isso escapar agora...

É o fim.

Q.D.T

Eu tinha terminado meu banho, estava sentada em uma poltrona na varanda, no segundo andar, aproveitando o vento da noite.

Estava um clima extremamente agradável nesse momento.

Então eu notei a presença de alguém, o ruivo estendeu a criança em minha direção que estava quieta.

Tadashi - Não quer passar um tempo com ela? Para vocês irem pegando intimidade. - Eu não o respondi, apenas deixei a platinada em meu colo, a observando.

Tadashi soltou um suspiro, se retirando do local, ela tinha um chocalho em mãos, e conforme balançava fazia uma expressão ruim escutando o som do brinquedo.

[Nome] - É desagradável, não é? Também acho. - Yuu jogou o chocalho no chão emburrada, nitidamente fora do sério com ele.

Até que então ela ficou me olhando murmurando coisas indecifráveis, eu apenas concordei com a cabeça.

[Nome] - É... Bem colocado.

Ela deu uma risada aguda, em pé em meu colo, feliz.

Ela é bem energética.

Então ela deitou sua cabeça em meu ombro, deixando seu rosto em meu pescoço, devagar eu coloquei minha mão em sua costa, e uma em sua cabeça, um sorriso involuntário brotou em meus lábios e eu acariciei seus fios esbranquiçados.

[Nome] - Eu nem gosto de crianças. - Não muito alto eu disse, e ela me olhou nesse momento, com uma expressão nada boa, murmurando algo com um certo ressentimento. - Você eu consigo suportar por enquanto.

Ela estendeu suas pequenas mãos, como se pedisse um abraço.

Um flash de memória veio em minha cabeça, quando eu abraçava a minha mãe e ela me tirava de perto dela, dizendo para não a atrapalhar, me ignorando.

𝐌𝐎𝐍𝐄𝐘 - 𝐾𝑜𝑘𝑜𝑛𝑜𝑖 𝐻𝑎𝑗𝑖𝑚𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora